Paulo Diniz: inglês de Joel Santana, numa letra homenageando Caetano Veloso
Alguns tinham-no como desparecido, outros como morto, havia ainda os que, precisos nas minúcias, falavam de doença terminal.
Nos últimos tempos, Paulo Diniz vinha realizando shows em cidades do interior, mas a doença que o acometeu (esquistossomose) agora já não o premite sair de casa, inspirar-se com o cotidiano.
Diniz compôs e cantou muitos sucessos nacionais, principalmente entre os anos 1970 e 1980.
O seu maior grande hit foi a canção “I wanna to go back do Bahia”, na qual homengeou Caetano, então auto-exilado em Londres.
De 12 aos 16 anos, Diniz trabalhou numa fábrica de doces da sua cidade natal Pesqueira-PE.
Mais tarde, mudou-se para o Recife, onde tentou ganhar a vida engraxando sapatos, como crooner e baterista em casas noturnas, locutor de casas comerciais e, em seguida, locutor e ator da Rádio Jornal do Commercio.
Do Recife seguiu para Caruaru-PE, depois para Fortaleza-CE. Em 1964 foi para o Ro de Janeiro.
Nascido em 1940 (78 anos), Paulo Diniz compôs inúmeros sucessos como: Chorão, Ponha um Arco-Iris na sua Moringa, Pingos de Amor, “E agora, José” (poema de Drummond), Um chopp para distrair, entre outros. Odibar foi o principal parceiro de Paulo Diniz.
Suas canções foram gravadas por Clara Nunes, Emílio Santiago e Simone.
Eu Vim de Piri-Piri (Paulo Diniz/Odibar)
Semana que vem, tem mais.