Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quarta, 22 de agosto de 2018

HADDAD: QUERO SER LULA

 

 

Quero ser Lula

A eleição brasileira oferece um roteiro igualmente fantástico ao filme 'Quero ser John Malkovich', de 1999; na paródia, Fernando Haddad parece disposto a abrir mão temporariamente da própria biografia para personificar a do padrinho 

Vera Magalhães, O Estado de S.Paulo

22 Agosto 2018 | 03h00

  
Malkovich? Haddad está disposto a encarnar Lula, mas PT corre para operar a transmutação  Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

A primeira referência que me veio à mente diante do vídeo da campanha do PT que faz referência à existência de “milhões de Lulas” no Brasil foi o filme Quero ser John Malkovich, de 1999, brilhante obra da dupla Charlie Kaufman e Spike Jonze.

No filme, um desempregado consegue um trabalho no andar 7 e 1/2 de uma firma, onde encontra uma portinha que permite passar alguns minutos na mente do ator John Malkovich. Resolve alugar a passagem como forma de ficar rico, o que faz com que se desenrolem complicações várias. 

A eleição brasileira oferece um roteiro igualmente fantástico. O aluguel que o PT propõe não é da mente de um ator, mas do corpo de um presidiário. O “inquilino” da paródia “Quero ser Lula” se chama Fernando Haddad, e parece disposto a abrir mão temporariamente da própria biografia para personificar a do padrinho, atualizando as definições de poste que já valeram até mesmo para si há seis anos.

Terão, o Malkovich de Curitiba, o PT e Haddad, uma empreitada complexa pela frente, ainda que facilitada pelo impressionante índice de pessoas que se mostram dispostas a votar em Lula, 37% de acordo com a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo.

Isso porque a mesma pesquisa aponta que 60% do universo de eleitores não votariam em Haddad de jeito nenhum. Isso pode mudar a partir de uma ostensiva campanha de transferência de votos, que começa com o vídeo dos milhões de Lula? Pode. Mas não será tão trivial como foi com Dilma em 2010 ou o próprio Haddad em 2012.

Porque Lula está preso, porque o PT não dispõe mais dos recursos fartos das empreiteiras que irrigaram as campanhas mencionadas, segundo relatos do próprio marqueteiro-milagreiro João Santana, e porque o PT não está mais no poder, usando moedas como a ameaça do fim do Bolsa Família para assustar eleitores como fez contra Marina Silva em 2014.

A pesquisa mostra ainda que passam de 50% os que não chancelariam Haddad no Nordeste, entre os eleitores mais pobres e os de baixa escolaridade, segmentos em que o voto em Lula é majoritário. 

Quanto mais tempo o PT levar para massificar a estratégia de tornar o ex-prefeito de São Paulo conhecido (o que depende da admissão definitiva de que é ele o candidato), menos tempo haverá para penetrar nesse eleitorado fiel.

NA TV

Campanhas se unem para retomar spots de 15 segundos

As campanhas presidenciais se uniram e vão levar ao TSE pleito pela permissão para comerciais de 15 segundos na propaganda eleitoral. Pelas regras aprovadas para esta eleição, os filmes só podem ter 30 segundos ou 1 minuto. Os spots mais curtos são considerados mais eficientes por permitir maior frequência. Advogados dos candidatos sustentam que o pleito é viável, pois nas campanhas anteriores nunca se especificou o tempo dos comerciais.

MOTE

Alckmin vai investir em ‘esforço conciliatório’

Geraldo Alckmin definiu a ideia central da campanha: a de que o País precisa de um esforço conciliatório para sair da crise. Vai evocar momentos em que foi necessário evitar extremos para que o Brasil saísse de impasses e tentará se apresentar como opção à divisão entre bolsonaristas, de um lado, e lulistas, de outro. É a ideia dos que propunham a “união do centro”, que agora será martelada em debates, entrevistas e propaganda.


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