Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo segunda, 11 de setembro de 2023

HERPES ZOSTER: NÃO TEM DOR IGUAL

 

Por 
GSK

 

Algumas doenças se tornam mais comuns conforme vamos envelhecendo, por conta da diminuição das defesas do organismo. Uma delas é o herpes zoster⁽¹⁾. Popularmente conhecido como cobreiro, ela é causada pelo mesmo vírus que provoca a catapora na infância, o varicela zoster⁽²⁾. Esse vírus pode ficar adormecido no organismo e “acordar” anos depois, causando novas lesões, que se manifestam em forma de pequenas bolhas dolorosas pelo corpo. Estima-se que um em cada três adultos pode desenvolver o herpes zoster ao longo da vida⁽¹⁾*. Normalmente essas lesões tendem a desaparecer em poucas semanas — mas pode haver uma exceção: a neuralgia pós-herpética, que traz mais consequências para o paciente⁽¹⁾.

A dor é o sintoma mais impactante da doença. Essa é a memória que o escritor Silvio Cerceau, de 49 anos, tem do herpes zoster. “A pior dor que existe, não tem explicação. Foi um período difícil na minha vida. Fiquei seis meses sem conseguir trabalhar”, diz.

Segundo o infectologista Jessé Reis Alves, gerente médico da GSK, o herpes zoster pode ser muito discreto e não é possível prever quando irá se manifestar. “Pode ser uma dor no local onde a lesão vai surgir. Essa dor precede as lesões dermatológicas e faz o paciente buscar atenção médica. Mas, às vezes, o diagnóstico não é estabelecido porque não há nenhuma lesão que defina que o quadro se trata de herpes zoster”, explica Alves.

O nome popular do herpes zoster – cobreiro – é dado porque as lesões formam um trajeto no corpo do paciente. Isso acontece, explica o infectologista, porque elas seguem o caminho do nervo, provocando vermelhidão e pequenas bolhas. Nessas situações, o diagnóstico é mais fácil e por isso a importância de buscar um serviço médico o quanto antes. “Essa fase inicial se caracteriza por um pouco de prurido e sensação de queimação e ardência. Às vezes com relato de sensação de choque porque afeta o nervo. O quadro varia bastante. Mas o típico são as manifestações de dor associadas às lesões (eritema vesicular), que acompanham o trajeto do nervo. Geralmente, isso ocorre nas regiões torácica, abdominal, nos membros e também nos nervos na região da face”, descreve o médico. Entretanto, a fase crônica da doença, que é a neuralgia pós-herpética, tem um tratamento mais difícil. “Mesmo quando o tratamento com antivirais é iniciado no tempo correto, na dose adequada, isso não garante que esse indivíduo não vá desenvolver a neuralgia pós-herpética”, alerta o infectologista.

Herpes zoster é uma doença tratável e também pode ser prevenida.(¹)

 

MAIS FREQUENTE ACIMA DOS 50

 

Como o vírus tende a despertar quando a imunidade está mais baixa, a doença acaba se tornando mais frequente em pacientes acima dos 50 anos e imunossuprimidos⁽¹⁾. A geriatra Maisa Kairalla, presidente da Comissão de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, explica que existe um declínio natural do sistema imunológico no organismo, que se inicia próximo dos 30 anos. “Esse processo se torna mais pronunciado conforme a gente envelhece”, diz.

Já os imunossuprimidos somam riscos, alerta a especialista. “Além do declínio imunológico natural, há fatores que aumentam essa vulnerabilidade, como uso de imunossupressores em pacientes reumatológicos, tratamento com corticoides em doses elevadas ou no diabetes,” finaliza Maisa.

⁽¹⁾ CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Prevention of herpes zoster: recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR, v. 57, RR-5, p. 1-30, 2008.

⁽²⁾ MINISTÉRIO DA SAÚDE. Herpes (cobreiro). Disponível aqui. Acesso em 17 de março de 2023.

*Dados referentes à população dos Estados Unidos. Podem não ser representativos para a população global

 

MATERIAL DIRIGIDO AO PÚBLICO GERAL. POR FAVOR, CONSULTE O SEU MÉDICO.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros