Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 11 de julho de 2023

HERPS ZOSTER: PACIENTES IMUNOSSUPRIMIDOS PODEM TER MAIS CHANCES DE DESENVOLVEREM O VÍRUS

 

Por GSK

 

O herpes zoster é uma segunda manifestação do vírus que causa a catapora, explica Jessé Alves, infectologista e gerente médico da GSK
O herpes zoster é uma segunda manifestação do vírus que causa a catapora, explica Jessé Alves, infectologista e gerente médico da GSK Getty Images

A designer gráfica Ana Gomes, de 30 anos, convive com o HIV há oito. Por conta disso, é considerada em risco aumentado para diversas doenças infecciosas.¹

Depois de um ano vivendo com a doença, enquanto ela passava por um momento de estresse no trabalho e por problemas emocionais, sentiu um incômodo no olho esquerdo.

— Primeiro foi um incômodo e uma leve dor. Depois, começaram a surgir pequenas bolhas ao redor do olho e na testa. Passei a sentir dor de cabeça. Como eu não estava fazendo o tratamento para HIV, minha imunidade estava muito baixa — conta ela.

Ana procurou um posto de saúde, onde foi diagnosticada com herpes zoster. Iniciou o tratamento com um remédio antiviral e uma pomada nas pequenas bolhas. Porém, desenvolveu uma reação alérgica à medicação.

— Sentia coceiras e apareceram várias manchas na minha pele. Meu olho foi ficando inchado, com muito mais bolhas, e eu sentia muita dor. Eu quase perdi a visão, estava enxergando tudo embaçado. Mesmo assim, não interrompi o tratamento. Os médicos me prescreveram outra pomada que foi desembaçando meu olho — lembra ela.

Pacientes imunocomprometidos são os mais afetados pelo herpes zoster, junto com pessoas acima de 50 anos, explica Jessé Alves, infectologista e gerente médico da GSK.

— Pessoas em tratamento que tomam medicamentos que afetam o sistema imunológico ou acima de uma certa idade apresentam mais risco. Essa questão do envelhecimento fica mais nítida acima dos 50 anos, mas não quer dizer que pessoas mais jovens — mesmo saudáveis — não possam ter o herpes zoster.

O especialista explica que a doença é uma segunda manifestação do vírus varicela zoster, o mesmo que causa a catapora. O vírus pode ficar latente no organismo de quem já teve a doença por muitas décadas, até que se manifesta novamente.

De acordo com Jessé, manifestações do vírus no olho, como aconteceu com Ana, podem ter graves complicações.

— Em 25% dos casos, o herpes zoster se manifesta em nervos da face. Quando há o acometimento desse ramo de nervos, o paciente pode ter uma complicação aguda, que envolve córnea e retina. Demanda muito cuidado, porque você pode ter o comprometimento da visão por causa da doença — alerta ele.

A designer Ana Gomes vive com HIV e teve herpes zoster com queda da imunidade — Foto: Acervo pessoal

A designer Ana Gomes vive com HIV e teve herpes zoster com queda da imunidade — Foto: Acervo pessoal

Dor persistente

A geriatra Maisa Kairalla explica que o tratamento para a doença é a medicação antiviral, que, usada em casos de doença aguda e, preferencialmente, em estágio precoce, tem como objetivo diminuir a intensidade da doença. No entanto, a sensação, segundo ela, pode acompanhar o paciente para o resto da vida:

Segundo Maisa, o herpes zoster pode desencadear uma série de intercorrências graves nos pacientes:

— A principal complicação é a neuralgia pós-herpética, que é a persistência da dor no nervo acometido pela doença. Mas é possível desencadear encefalite, doença sistêmica e até AVC e infarto.

A geriatra acredita que o paciente que desenvolve herpes zoster joga luz sobre determinadas questões, como estresse, ausência do sono, depressão, fragilidade do corpo. Além disso, ela destaca que é preciso estar atento ao que pode estar por trás da doença.

Referências

1- Centers For Disease Control And Prevention. Prevention Of Herpes Zoster: Recommendations Of The Advisory Committee On Immunization Practices (Acip). Mmwr, V. 57, Rr-5, P. 1-30, 2008.

Np-Br-Hzu-Jrna-230004 - Junho/2023


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