Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 09 de agosto de 2023

LONGEVIDADE: BASTA DAR 4 MIL PASSOS POR DIA PARA VOCÊ VIVER MAIS, MOSTRA PESQUISA

 

Basta dar 4 mil passos por dia para você viver mais, mostra pesquisa

Maior estudo sobre os efeitos da caminhada mostra também que o risco de morte por qualquer causa reduz 15% com mais mil passos. Cientistas avaliaram dados de mais 226 mil pessoas colhidos por sete anos

IA
Isabella Almeida
postado em 09/08/2023 03:55
 
 
Equipe de cientistas investiga, agora, os efeitos das caminhadas regulares em pessoas com doenças crônicas, como hipertensão e diabetes -  (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Equipe de cientistas investiga, agora, os efeitos das caminhadas regulares em pessoas com doenças crônicas, como hipertensão e diabetes - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O número de passos que uma pessoa precisa dar diariamente para começar a cuidar da saúde é menor do que se pensava. O maior estudo feito até o momento sobre o tema mostra que com menos de 4 mil passos — não os tradicionais 10 mil — já é possível usufruir dos benefícios. Segundo a pesquisa, 3.967 passos por dia reduzem o risco de morte por qualquer causa. Uma quantidade ainda menor, 2.337, reduz a chance de falecimento em decorrência de doenças cardiovasculares.

De forma geral, quem dá 5.537 passos diários tem um risco 48% menor de morte do que quem caminha 3.967, que é considerado o mínimo de proteção para óbito por todas as causas. Em pessoas com 60 anos ou mais, porém, os impactos na vulnerabilidade foram menores. A equipe observou redução de 42% no risco de óbito entre idosos que caminhavam entre 6 mil e 10 mil passos por dia e queda 49% quando considerou apenas voluntários mais jovens e com o hábito de caminhar de 7 mil a 13 mil passos.

Para chegar às conclusões, os cientistas analisaram informações de 226.889 indivíduos, participantes de 17 estudos em diversos países, colhidas ao longo de sete anos. Maciej Banach, líder do estudo, enfatiza que a mensagem principal do trabalho é de que o cuidado com a saúde demanda menos esforço do que o imaginado. "Tanto para a mortalidade por todas as causas quanto para a mortalidade cardiovascular, são necessários apenas 4 mil passos por dia para prolongar significativamente a vida. E quanto mais passos diários, melhor para a saúde", enfatiza o também professor de cardiologia da Universidade Médica de Lodz, na Polônia, e da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Novos hábitos

Os autores do artigo lembram que há grandes evidências de que um estilo de vida sedentário pode contribuir para o aumento de doenças cardiovasculares e encurtar a vida. A estimativa é de que 25% da população mundial não pratique atividades físicas, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que o sedentarismo é a quarta causa mais frequente de morte no mundo, com 3,2 milhões de óbitos por ano.

Banach explica que, com base nos resultados de pesquisas anteriores, é possível afirmar que treinos intermitentes e intensos podem ser muito benéficos para a saúde em geral, bem como para o coração. "As diretrizes europeias atuais sugerem que os adultos realizem pelo menos de 150 a 300 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada, ou de 75 a 150 minutos de exercícios muito intensos, ou uma combinação equivalente de ambos, distribuídos ao longo da semana", detalha.

Simplicidade

O pesquisador conta que a análise feita por ele e sua equipe focou apenas no número de passos em vez da intensidade e do tempo necessários para realizá-los. Segundo ele, essa análise pode facilitar a aplicação das informações obtidas. "Contar os passos parece ser uma medida detalhada, mas é mais prática em comparação com se atentar ao tempo de atividade física a ser realizado", explica.

Na avaliação dos cientistas, a pesquisa evidenciou novas questões que precisam ser respondidas, incluindo se os benefícios à saúde podem ser observados em todas as pessoas e se as vantagens podem ser observadas quando se caminha muito. "Temos cada vez mais dados que sugerem que exercícios de intensidade extremamente alta, como competições de Ironman ou as corridas de 12 ou 24 horas, podem não estar associados aos benefícios à saúde esperados, mas a efeitos prejudiciais", diz Banach.

Palavra de especialista: Impacto nos fatores de risco

"Os benefícios do exercício físico para saúde estão intimamente ligados com a redução dos fatores de risco, como níveis da pressão arterial e índices de açúcar e gordura no sangue. Exercitar-se melhora questões ósseas e cognitivas, reduz a incidência de depressão e de ansiedade, e faz com que os praticantes comecem a regular os hábitos alimentares. Também diminui o índice de obesidade e os índices inflamatórios daqueles indivíduos que treinam regularmente. Esse estudo é importante para que a população entenda que é preocupante manter um estilo de vida sedentário. Temos uma literatura forte mostrando uma relação inversa entre a aptidão física e mortalidade não só por causas cardiovasculares, mas por todas as causas. Quanto mais o indivíduo se exercita, quanto mais ele aumenta os seus componentes da aptidão física, menor a mortalidade. Mas o mais preocupante, para mim, é a pessoa se manter sedentária. O estilo de vida sedentário aumenta, sim, as doenças cardiovasculares e encurta a vida."

Rodrigo Otávio Bougleux, diretor científico do Grupo de Estudo em Cardiologia do Esporte da Sociedade Brasileira de Cardiologia


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