Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Carlos Brickmann - Chumbo Gordo domingo, 15 de julho de 2018

LOUCADEMIA DE POLÍTICA

 

LOUCADEMIA DE POLÍTICA

Quem já escolheu seu candidato à Presidência talvez tenha de mudar de ideia: candidatos fortes, de partidos fortes, com verba forte, não chegam lá. Lula, por pertencer ao bloco dos fichas sujas; Alckmin, por pertencer ao bloco dos sem votos. Eleitores ocultos, mas conhecidíssimos, terão papel importante na eleição, em troca de um papel importante no Governo se o seu candidato vencer (fora outro tipo de papel, cujo valor não depende do resultado). Não pense que as alianças têm lógica, exceto aquela que a gente imagina. Um dos eleitores ocultos, Valdemar Costa Neto, do PR, oscila entre Bolsonaro e o candidato de Lula. Valdemar Costa Neto dispõe de valioso trunfo: Josué Gomes da Silva, filho do vice de Lula. José Alencar, e dono da Coteminas. Ele tem condições de pagar o custo de sua campanha.

Alckmin, ex-governador de São Paulo, esperava aliados como o DEM, o PSB, PP, SD, PRB, até mesmo o MDB. Mas a má posição nas pesquisas o enfraquece. O MDB prefere até Meirelles, que também vai mal nos índices mas pode pagar a própria campanha, deixando que a verba eleitoral se destine aos demais candidatos. A situação muda se Alckmin for trocado por Dória. O PMDB não faz questão de ter o presidente, basta estar no Governo. É sábio: quem ajuda a ganhar eleição escolhe o lugar primeiro.

Tirando o MDB, os possíveis aliados de Alckmin podem apoiar Ciro. Enfim, seja qual for o vitorioso, não se sabe que tipo de política irá fazer.

Dupla personalidade

Um caso curioso é o do PSD, de Gilberto Kassab. Kassab é ministro de Temer. Seria normal apoiar o candidato do Governo, Meirelles, ao menos por enquanto. Mas Kassab fez acordo com Alckmin. E seu braço direito, Guilherme Afif, diz que também é candidato. Normal: Afif era vice de Alckmin, um dos líderes da oposição a Dilma, e ministro da própria Dilma.

A lei…

Pela Lei da Ficha Limpa, Lula não pode ser candidato, mesmo que seja libertado: foi condenado em segunda instância. Mas no Brasil nunca se sabe. Até já tiraram um mandato de presidente sem mexer em seus direitos políticos. De repente… é difícil, mas aqui nenhum absurdo é impossível. O PT iniciou há dias um movimento para registrar a candidatura de Lula, com atos espalhados pelo país. A campanha vai até 15 de agosto, quando o PT tentará registrá-lo. Caso a tentativa fracasse, haverá o Plano B.

…ora a lei

Mas o próprio Lula parece convencido de que não irá disputar. Vetou o apoio do PT a Ciro Gomes (que foi seu ministro e se propunha a fazer um Governo de esquerda, seja lá o que isso for), e deixou de sobreaviso dois fiéis entre os fiéis, Jaques Wagner, ex-governador da Bahia, e Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, para se candidatarem caso seja preciso. Ao mesmo tempo, Wagner conversa com Josué Gomes da Silva em busca do apoio do PR. Josué parece interessado em ser vice: até já mudou o nome para “Josué Alencar”, para relembrar seu pai, que foi vice de Lula. E não se imagine que Wagner converse sem o aval de Lula: isso não ocorreria. Já outra informação ainda não foi confirmada: a de que Lula poderia aceitar Josué como candidato à Presidência, dando-lhe formalmente seu apoio.

Gleisi!!!

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffman, protestou contra a decisão judicial de proibir Lula de dar entrevistas. Disse que Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP foram autorizados a dar entrevistas, enquanto Lula foi proibido. Este colunista entende o que Gleisi quis dizer, mas acha que, por mau entendimento ou maldade, muita gente talvez interprete a sua frase como se ela estivesse fazendo comparações entre os três personagens.

O primeiro a desistir

Flávio Rocha, proprietário da Guararapes e das Lojas Riachuelo, tentou conseguir espaço para se candidatar. Seu projeto-base é atraente: pessoas físicas deixariam de declarar o imposto de renda, que seria cobrado a cada vez que depositassem ou retirassem dinheiro do banco. A sonegação estaria liquidada, e até os donos de dinheiro ilegal pagariam tributo. Já desistiu.

Paulo Rabello de Castro também não despertou as atenções, mas ainda é candidato pelo PSC. E há um candidato totalmente novo nessa campanha: João Amoedo, do Partido Novo. A grande novidade é que pretende reduzir o tamanho do Governo, limitando suas tarefas ao que for essencial.

A OAB e a ética

A Comissão Especial de Direito Penal Econômico da OAB/SP, que tem, entre outras, a missão de elaborar uma cartilha de recomendações sobre Advocacia e Lavagem de Dinheiro, acaba de reforçar sua equipe: nomeou para integrá-la a advogada Lilia Frankenthal, especialista em Direito Penal Econômico e Direito Empresarial. As recomendações da OAB/SP deverão englobar as diversas áreas do Direito e seu papel no combate à corrupção.

 


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