Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 26 de julho de 2023

LUCIANA GIMENEZ: APRESENTADORA FALA DOS 80 ANOS DE MIGK JAGGER E MUITO MAIS

 

Por Maria Fortuna — Rio de Janeiro

 

Mick Jagger, Lucas e Luciana Gimenez no ano passado
Mick Jagger, Lucas e Luciana Gimenez no ano passado Arquivo pessoal

Mãe de Lucas, um dos oito filhos de Mick JaggerLuciana Gimenez mantém uma amizade próxima com o astro do Rolling Stones, que completa 80 anos nesta quarta-feira (26). 

Também comentou as semelhanças de Lucas, de 24 anos, com o pai, e contou sobre sua recuperação após um acidente na neve em que precisou ser resgatada e lhe rendeu quatro pinos na perna.

O que você deseja para Mick Jagger em seus 80 anos?

Eu adoro o pai do meu filho, tenho um carinho gigante. Uma vez, brinquei dizendo que que era apaixonada por ele e todo mundo perguntou: “Como assim?”. Acho que a gente pode ser apaixonada por pessoas.

Ele merece só coisa boa. É um cara que entregou tanto para o mundo… Às vezes, acho que as pessoas pegam pesado…

Por quê?

Sei lá, leio coisas… Muita gente acha que só porque a pessoa é famosa podem falar o que quiser que não machuca. Machuca, sim. Ele é um cara sentimental.

É um pai muito amado pelo meu filho, que está lá com ele. Todos os filhos passam o aniversário com Mick. Lucas tem afinidade com os irmãos.

Vocês dois mantêm uma amizade? Como é a sua relação com ele?

Ele é pai do meu filho, é super presente, a gente se fala regularmente. Fora ter um filho com ele, é meu amigo pessoal. Uma pessoa que sempre está ali quando eu preciso. É jovem de cabeça e maduro emocionalmente. É inglês, e eu sou doida por ele… nesse sentido que te falei, tá?

Mick Jagger tem na vida pessoal esse vigor todo que a gente vê no shows e nos vídeos?

É exatamente aquilo lá. Um é um cara extremamente elétrico. Não para de fazer coisas: academia, escalada. É tão ágil e esportista que nem imagino ele não podendo fazer alguma coisa… Espero que continue assim até sempre, pulando, fazendo show. Ele sai do show, vai para casa, conversa, continua pulando… Meu filho adora viajar com ele.

O que mais eles gostam de fazer juntos?

Assistir a futebol (Lucas, inclusive, se incomoda com a fama de pé frio do pai, e certa vez chegou a rebater comentários na Internet).

No Rock in Rio de 2019, Lucas me contou que o pai lhe ensina muitas coisas sobre a História do Brasil...

A diferença de idade entre pai e filho é grande. Quando Lucas nasceu, Mick tinha 56 anos. Acha que, de alguma maneira, esse fator impacta a relação deles?

Não. Porque Mick é muito jovem de cabeça. Acho que idade biológica não é uma coisa que representa a gente. O importante é a idade mental, de vibe, de como se comporta perante a vida… E aí, o Mick é um garoto. Ele não mudou nada, é a mesma pessoa, com aquele sorriso e as mesmas brincadeiras. Eu sou fã da pessoa.

O que Lucas tem do pai, além da semelhança física?

Muita coisa. É um lorde como o Mick. Muito educado, tem um lado inglês, contido, discreto. Um pouco do sarcasmo também, mas doce, sem ser ácido. E o rosto, né? A carinha e o jeito dele. Nunca vi Mick causando nada e o Lucas é igual. Não levanta voz e fala de forma doce com as pessoas. Igual ao Mick.

Sei que Lucas toca bateria. Vai ser músico também?

Ele canta superbem e sempre foi musical (“em novembro vem novidade musical do Lucas”, avisa o assessor de imprensa, Junior, que também está na ligação)

É verdade que você o chama de Bu?

É. Quem começou foi o Lourenço (filho mais novo da apresentadora). Ele não conseguia falar Lucas e falava Bu. Quando o Lucas foi estudar fora, o Lorenzo falou: “Não vou aguentar, vou morrer sem o meu irmão”. É um menino muito legal.

Ele mora em Nova York, né? Você deve morrer de saudades…

Muitas saudades mesmo. Mas ele vem sempre que pode e temos muito contato. Não exijo que venha, porque ele também quer passar bastante tempo com o pai.

E como está sua saúde. Você teve aquele acidente esquiando, precisou colocar quatro pinos na perna, andar de cadeira de rodas… Como está a recuperação?

Estamos voltando. É meio a volta dos que foram e voltaram, né? (risos). Foi uma experiência bem difícil. Estou bem melhor, mas não 100%. É um aprendizado… Ainda não sei o que eu estou aprendendo (risos). Não consigo correr ainda, mas estou bem melhor, estou no céu comparado a como eu estava.

A recuperação é na academia, fazendo fortalecimento, porque foi no osso. É meio que esperar o osso se regenerar, grudar. No meu caso pegou um nervo também. Falo que agora tenho uma cicatriz de guerra.

E de trabalho, tem alguma novidade?

Estou fazendo o podcast “Bagaceira chique” e a experiência tem sido legal. É muito diferente do que fazer TV, é como se estivesse recomeçando e gosto disso. A gente tem que tomar mais cuidado, ficar mais alerta porque podcast é mais livre, depois vem aqueles cortes….

Também estamos preparando um documentário sobre a minha vida. ("Todo mundo já falou tudo que quis da vida dela, né? Agora é a hora de ela contar a verdadeira história. O filme vai narrar desde a infância até os dias de hoje, passando por suas duas gravidezes", explica o assessor, Junior)


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