Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Carlos Eduardo Santos - Crònicas Cheias de Graça quarta, 09 de novembro de 2022

MARCAS E APELIDOS (CRÔNICA DE CARLOS EDUARDO SANTOS, COLUNISTA DO ALMANAQUE RAIMUNDO FLORIANO)

 

MARCAS E APELIDOS

Carlos Eduardo Santos

 

Recordo que nos meus tempos de criança e até outros mais próximos, quando os carros e caminhões receberam apelidos como se fossem gente.

O Chevrolet, 1951 era o “Cara de Sapo.”

Meu primeiro automóvel foi um Renault francês, modelo 4-CV, 1948, que se abrasileirou com o apelido de “Rabo Quente”, por ter tração trazeira.

O “Rabo Quente”

Os primeiros caminhões fabricados no Brasil, os FNM, saíram das linhas de montagem da Fábrica Nacional de Motores; e face ao emblema com três letras, se tornaram conhecidos no Nordeste como “Fenemê”.

Os Volksvagen sedan se tornaram conhecidos como “Fusquinha”.

O Volksvagen “Fusquinha”

Depois, com a ampliação das lanternas trazeiras passaram a ser conhecidos como “Fafá”, por inspiração popular nos seios da cantora Fafá de Belém.

O “Fuscão Fafá”

 

O “Rabo de Peixe”

Até os anos 50 proliferaram em nossas ruas os americanos Chevrolet “Rabo de Peixe”.

Os Reinault brasileiros – Dauphine e Gordine – fizeram grande sucesso de vendas porque eram baratos e econômicos. No entanto, sua fuselagem era muito frágil. Na época havia aparecido um leite em pó, que desenvolvia ampla propaganda, cujo lema era: “Instantâneo, desmancha sem bater.” Por isso o carrinho ganhou o apelido de “Leite Glória”.

Renault Dauphine: o “Leite Glória”

Os mais famosos carros do mundo foram os da Ford que por seu sistema de comando funcionar embaixo do volante, através de duas hastes, semelhantes a um bigode humano, ganharam o apelido de “Ford Bigode.”

Modelo T: o “Ford Bigode”

Na década de 40 o empresário Arnaud Nogueira importou um ônibus para fazer o percurso Goiana/Recife. Como as pessoas não estavam ainda acostumadas a ir para o centro da cidade a fim de embarcar, o veículo passava pelas principais ruas residenciais oferecendo vagas. Por essa facilidade, que o vulgo chamava de “sopa”, passou a ser conhecido como a “Sopa”.

Uma “Sopa”

Os “Pau de Arara”, todavia, foram os caminhões de várias marcas cujas carrocerias foram improvisadas para levar passageiros.

“Baratinha”, carros de apenas dois lugares

Tive amigos que os carros se tornaram tão família que acabaram ganhando apelidos:

“Maricota” era uma baratinha de Seu Livaldo Maia. “Gatinho” é era um Renault do meu filho mais velho e “Azulzinho” era um Fiat Uno que eu tive durante 14 anos.


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