Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Violante Pimentel - Cenas do Caminho sábado, 06 de fevereiro de 2021

MARIA ANTONIETA (CRÔNICA DA MADRE SUPERIORA VIOLANTE PIMENTEL, COLUNISTA DO ALMANAQUE RAIMUNDO FLORIANO)

 

 

MARIA ANTONIETA

 

Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena nasceu em 2 de novembro em 1755.

Nascida Arquiduquesa da Áustria, Maria Antonieta era filha do Imperador Francisco I, do Sacro Império Romano-Germânico, e da Imperatriz Maria Teresa da Áustria.

Nascida na corte vienense, recebeu a educação habitual das arquiduquesas austríacas. Estudou música, etiqueta, dança e foi instruída na fé católica.

A Imperatriz da Áustria, Maria Teresa, sua mãe, desejava selar a paz com seu histórico inimigo, a França. Para isso, nada melhor que um casamento entre as duas casas reais mais poderosas da Europa: os Habsburgos e os Bourbons franceses.

Na segunda metade do século 18, a França passava por problemas delicados. O mais rico reino da Europa mantinha-se em constantes guerras com seu vizinho, para evitar o expansionismo austríaco.

Assim, quando Maria Teresa, a imperatriz austríaca, manifestou o desejo de casar sua filha com o herdeiro francês, a corte de Versalhes dividiu-se entre prós e contras austríacos.

O rei Luís XV viu uma oportunidade para acalmar os ânimos entre os dois reinos e, finalmente, selar a paz.

Em maio de 1770, aos 14 anos, Maria Antônia deixa a Áustria e vai para a França, onde seria a esposa do Delfim Luís Augusto (futuro Luís XVI). A partir de então, entraria para a História com seu nome afrancesado: Marie Antoniette ou Maria Antonieta, em português.

Inicialmente, os esposos se tratavam de forma fria e distante. Devido a um impedimento físico do Delfim, o casamento demorou sete anos para se consumar.

Entretanto, Maria Antonieta estava mais ocupada em sobreviver às fofocas da corte francesa de Versalhes. Nesse ínterim, descobriu os prazeres da adolescência, passando noites em festas, e desenvolveu o gosto pelo jogo, o que lhe acarretou dívidas que eram pagas pelo esposo.

Com sua beleza, sua juventude e sua alegria de adolescente, a futura rainha logo daria motivos para que se tecesse contra ela uma rede de calúnias, que a atormentariam durante toda a sua vida.

Maria Antonieta era amante da natureza, da liberdade, da simplicidade, e mesmo da negligência. Detestando o fausto e a etiqueta, ela cometia o erro de acreditar que o seu fascínio de mulher valia mais do que o seu poder de rainha; que o prestígio da sua juventude e da sua bela cabeleira loura ofuscava e substituía o prestígio da sua coroa. Viram-na, muitas vezes, desdenhar da etiqueta, zombar de seus deveres e fugir, sempre que podia, da pompa solene das cerimonias oficiais, para se refugiar na intimidade da vida privada.

Mais tarde, a futura rainha deu-se conta de que, para sobreviver em Versalhes, seria preciso astúcia política e que se cercasse de fiéis colaboradores.

Com a morte do rei Luís XV, os dois jovens subiram ao trono. As pressões para que produzissem um herdeiro aumentaram. A esta altura, o rei Luís XVI já havia sido operado e o casal real teve quatro filhos.

Quando assumiu o trono junto ao seu esposo, Maria Antonieta tentou influenciá-lo, ao nomear seus protegidos, para ministérios e cargos de confiança na corte. Também insistiu para que a paz com a Áustria fosse mantida, a todo custo.

Em 1788, com a convocação da Assembleia dos Estados Gerais, o Terceiro Estado decidiu permanecer reunido e dotar a França de uma Constituição. Também conseguiram o suporte de membros do Primeiro e do Segundo Estado.

Contudo, o rei Luís XVI não conseguiu controlar os gastos do Estado francês, envolvido na guerra de independência dos Estados Unidos.

Somando-se a isso, nesses anos, um inverno rigoroso e más colheitas, houve um grande aumento na carestia de vida. A população passou a descontar na rainha austríaca, sua revolta, acusando-a de mundana e perdulária.

O monarca tentou reformar as instituições, convocando os Estados Gerais em 1788, mas a elite se recusou a pagar impostos.

A situação piorou ainda mais, quando em 1789 houve a Queda da Bastilha.

Maria Antonieta apoiou que a família real fugisse, mas foram interceptados na cidade de Varennes e levados presos a Paris.

O rei Luís XVI foi julgado e guilhotinado em 21 de janeiro de 1793. Em 16 de outubro, Maria Antonieta teria o mesmo fim.


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