Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Família Albuquerque e Silva sábado, 24 de junho de 2017

MARIA DOS MARES, A CAÇULA E INTELECTUAL DA FAMÍLIA

MARIA DOS MARES, A CAÇULA E INTELECTUAL DA FAMÍLIA

(24.06.1942)

Raimundo Floriano

 

Maria dos Mares, com o ícone do Elefante Branco

 

                        Maria dos Mares é minha irmã caçula. Nascida em Balsas (MA), no dia 24 de junho de 1942, é filha de Emigdio Rosa e Silva, o Rosa Ribeiro, e Maria de Albuquerque e Silva, a Maria Bezerra, meus pais. É a última de uma prole de dez, da qual sou o sétimo.

 

Rosa Ribeiro e Maria Bezerra

 

                        Na realidade, foi batizada com o nome de Maria das Dores Albuquerque e Silva, mas, após fixar residência nas praias paraibanas, achou que os ares marinhos lhe traziam muitos eflúvios positivos e benfazejos, como de fato, e decidiu mudá-lo para Maria dos Mares, o que foi sacramentado pelo jamegão dum Juiz de Direito.

 

                        E não ficou só nisso não. Vivendo sempre inconformada com o status quo, ao casar-se, como o sobrenome do marido era Silva, acrescentou-o ao seu, ficando Maria das Dores Albuquerque Silva e Silva, mais tarde Maria dos Mares, como já dito. Parece até sobrenome de gringo latino-americano.

 

                        Esta é sua mais antiga foto, pelo que me consta. Nela, aparecem Maria Alice e Maria Isaura, irmãs, Pedro Silva, marido da última, Raimundo Floriano, irmão, João Emigdio, sobrinho, Maria dos Mares e Rosimar, irmão:

 

Foto batida em 1948

 

                        E este flagrante e da última reunião dos irmãos, ocorrida no ano de 1990:

 

Afonso, Raimundo, Bergonsil, José, Rosimar e Pedro;

Maria Isaura, Maria dos Mares, Maria Alice e Maria Iris

 

                        Maria dos Mares estudou no Grupo Escolar Professor Luiz Rêgo, no Primário, e no Ginásio Balsense, no Secundário. Concluído esses dois cursos, qualquer aluno estava apto a enfrentar o mercado de trabalho no sul-maravilha e conquistar seu lugar ao sol. Na imagem a seguir, ela e duas colegas do Ginásio, as irmãs sambaibenses Maria da Cruz e Maria de Fátima Rêgo:

 

Da Cruz, Fátima e Maria dos Mares

 

                        No início de 1961, veio para Brasília, onde já morávamos 4 de seus irmãos: Maria Isaura, José, Afonso e eu. Hoje, aqui, só eu resto, talvez para contar a saga de nós todos. Mercê de Deus, o que muito agradeço.

 

                        Dando continuidade a seus estudos, cursou o Centro Educacional Elefante Branco, concluindo o Curso de Normalista em 1964. Mais adiante, me alongarei sobre o isso. Com o diploma de Professora, passou a fazer parte dos quadros da Fundação Educacional do Distrito Federal.

 

                        De extrema sensibilidade e vivendo no meio intelectual brasiliense, conheceu Natanael Rhor da Silva, Professor de Física de UnB, com quem se casou, no dia 15 de agosto de 1970. Pouco tempo depois, mudou-se para Londres, acompanhando o marido, que ali faria o Doutorado. Adiante, foto do casal:

 

 

                        Permaneceu na Inglaterra por quatro anos, após o que o casal retornou para o Brasil, fixando residência em João Pessoa (PB), onde Natanael iria chefiar o Departamento de Física da Universidade Federal da Paraíba. Nessa mesma instituição de ensino universitário, Maria dos Mares conquistou o Grau Superior de Assistente Social.

 

                        Poeta, pintora, desenhista e escultora, Maria dos Mares desenvolveu na Capital Paraibana intensa atividade cultura, e assistencial o que se prolonga até os dias de hoje.

 

                        Fissurada pelo Mar, sempre morou à beira dele, primeiramente, na Praia do Bessa – por algum tempo era conhecida como Maria da Praia do Bessa –, depois, na Avenida Oceano Atlântico, Cabedelo, em confortável e amplo apartamento, de cuja varanda, e com um bom binóculo, pode-se observar os navios passando ao largo e até flagrar, em suas cabines, algum casal em atitude de sexo explícito.

 

                        Especializada em cerâmica, Maria dos Mares é uma referência municipal e estadual, quer em seu meio social e profissional, quer no âmbito governamental.

 

                        Dando asas a sua inspiração e seu poder criativo, montou, em João Pessoa, a Cerâmica Maria dos Mares, cujos artesanatos eram amiúde procurados pelos turistas que visitam a cidade. A seguir, dois de seus postais alusivos ao Natal:

 

 

                        No ano de 2012, a ECT lançou este selo, comemorativo de deus 70 anos:

  

                        Voltemos agora ao Elefante Branco, um dos temas desta matéria.

 

                        Tradicionalmente, elefante branco é expressão idiomática que designas posse valiosa da qual o proprietário não pode se livrar e cujo custo, especialmente o de manutenção, é desproporcional a sua utilidade ou valor.

 

                        O termo tem origem nos elefantes albinos mantidos pelos monarcas do Sudeste Asiático em Myanmar, Tailândia Laos e Cambodja, onde são considerados sagrados.

 

                        No Brasil, a construção da Nova Capital, bem como tudo que nela se continha eram considerados, pela Oposição a Juscelino Kubitschek, um elefante branco. Era o Velho do Rastelo pra todo lado, a dar de pau nas costelas do Presidente.

 

                        Mas isso não foi o caso de nosso Elefante Branco, colégio onde Maria dos Mares estudou. A denominação surgiu porque o prédio, visto de certo ângulo, assemelha-se a um elefante branco, conforme vocês veem acima em sua logomarca.

 

                        Agora, neste ano de 2014, foi comemorado, com toda a pompa e circunstância o Cinquentenário da Primeira Turma de Normalistas do Elefante Branco. Acorreram ex-formandas de todos os cantos do Brasil, a exemplo de minha irmã Maria dos Mares, que veio com Natanael, de João Pessoa, para a grande festa, organizada pelas colegas Marilena, Janaína, Leda, Heloísa, Maria Luíza, Maria Abadia e Rosecler, que aparecem na nesta pose publicada pelo Correio Braziliense:

 

 

                        Histórica é este documento fotográfico, apresentando-nos a Turma de 1964, onde Maria dos Mares aparece em evidência:

 

Primeira Turma de Normalistas do Elefante Branco

 

                        Quer dizer, Maria dos Mares fez parte da História de Brasília, ao formar-se em seu principal Estabelecimento de Ensino Médio da época, e. hoje, participa da História João-pessoense, paraibana e nordestina, com sua atividade profissional, conforme acima foi dito.

 

                        Mas Maria dos Mares não para. Sempre em ebulição, acaba de inaugurar novo espaço cultural, que já é o point dos intelectuais da Capital Paraibana:

 

 

                        Para saber um pouco mais sobre Maria dos Mares, assistam a este vídeo:

 

 


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