BRASÍLIA – Internado às pressas na tarde de ontem após um mal súbito, o presidente Michel Temer provocou uma mistura de alívio e tristeza ao receber alta horas mais tarde.
Alívio pelo fato de impedir que Rodrigo Maia assumisse a presidência e tristeza pelo fato de ele próprio, Temer, voltar à presidência.
Após inúmeras especulações, a equipe médica que atendeu o presidente revelou que o motivo de seu recolhimento ao hospital foi um problema urológico provocado pelo consumo de Viagra vencido.
“Eu dei a bobeira de não verificar a data de validade, acabei tomando e passei mal. Isso, obviamente quebrou o clima, então da próxima vez, precaver-me-ei”, disse o presidente.
Temer revelou que já fazia meses que não “dava uma”, o que o motivou a fazê-lo justamente ontem, quando a Câmara votaria sobre o recebimento da ação penal na qual figura como réu.
“Eu estava um pouco tenso, então resolvi encontrar um espaço na minha agenda presidencial para fazer aquela presença com a patroa, até porque eu estava precisando dar uma relaxada”, declarou.
O ministério da saúde, após o fato, informou que fará licitação para aquisição de Viagras, e se comprometeu em verificar as datas de validade sempre que o presidente for fazer uso do medicamento.
“O problema é a burocracia, porque segundo a lei de licitações, sempre que o presidente quiser dar uma com a mulher, ele deve enviar um memorando em duas vias para o ministério da saúde, que, por sua vez, abre procedimento licitatório para aquisição do medicamento. A licitação as vezes demora, porque é composta de várias fases: publicação de edital, classificação, homologação e adjudicação, então essa demora pode irritar a primeira-dama, que pode acabar ficando sem clima depois da espera. Só depois disso tudo é que o Viagra é enviado para o presidente”, explicou o porta-voz do Ministério da Saúde à nossa reportage