Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão sábado, 23 de setembro de 2017

MESMO COM FORÇAS ARMADAS, ROCINHA REGISTRA MAIS UMA MADRUGADA DE TIROTEIO

 

Mesmo com Forças Armadas, Rocinha registra mais uma madrugada de tiroteio

Há uma semana, facções rivais disputam o controle do tráfico na região; ainda não há informações de feridos neste sábado

Renata Okumura, O Estado de S.Paulo

23 Setembro 2017 | 07h47 
Atualizado 23 Setembro 2017 | 10h31

SÃO PAULO - Após horas de tranquilidade, novos tiroteios foram ouvidos na madrugada, deste sábado, 23, na Favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. A Polícia Militar (PMERJ) informou que os tiros foram ouvidos, por volta das 4h30 da manhã, mas não há informações de feridos.

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Ao todo, 950 homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estão mobilizados, além de dezenas de blindados e helicópteros. Mais três batalhões do Exército, que somam quase 3 mil homens, estão prontos, caso a situação se agrave.  Foto: Marcos Arcoverde / Estadão

A PMERJ esclarece que os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) receberam a informação via rádio sobre a perseguição do 23ºBPM (Leblon) a um táxi com criminosos armados, vindo pelo túnel Zuzu Angel. O tiroteio teve início depois que um taxista foi rendido por bandidos no Jardim Botânico. O refém foi levado para a comunidade do Horto, onde traficantes tomaram posse do veículo e seguiram em direção à Favela da Rocinha. A PM do Rio de Janeiro informou que os bandidos estavam com fuzis e entraram em confronto com os policiais. Por precaução, o túnel Zuzu Angel, que liga as zonas sul e oeste, ficou interditado, nos dois sentidos, por pelo menos uma hora. 

"As equipes do Bope se posicionaram na saída do túnel para realizar o cerco. Houve confronto, os criminosos fugiram e os policiais aprenderam 5 fuzis, 7 granadas, 55 carregadores e 2.055 munições de diversos calibres, além de 110 papelotes de erva seca e 1.045 capsulas de pó. A ocorrência foi encaminhada à 11ªDP", ressaltou a nota.

 

 Mesmo com Forças Armadas, Rocinha registra mais uma madrugada de tiroteio

Apreensão de armas na Favela da Rocinha feita pelo Exército Foto: PMERJ

Por volta das 9 horas deste sábado, policias da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Rocinha, em ação de vasculhamento, também aprenderam cinco artefatos explosivos na localidade conhecida como "Roupa Suja".

No Twitter, a PMERJ registra confronto e armas apreendidas

Neste sábado, as Forças Armadas realizam o segundo dia de ocupação na Favela da Rocinha. Há uma semana, facções rivais iniciaram a disputada pelo controle do tráfico de drogas na favela com tiroteios, mantendo a população apreensiva.

 

Intensos tiroteios assustam moradores da Rocinha, uma das maiores favelas do País 

Relembre. Depois de quase uma semana de tiroteios no Rio, as Forças Armadas foram chamadas nesta sexta-feira, 22, para cercar a Rocinha - a mais conhecida comunidade da capital -, diante do reconhecimento de que o Estado perdeu o controle na guerra deflagrada pelo crime. Ao todo, 950 homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estão mobilizados, além de dezenas de blindados e helicópteros. Mais três batalhões do Exército, que somam quase 3 mil homens, estão prontos, caso a situação se agrave. 

Entenda o que desencadeou a onda de violência na Rocinha

A atual onda de intensos tiroteios na Rocinha começou no domingo passado, 17, quando o chefe do tráfico de drogas no morro, Rogério Avelino da Silva, conhecido como Rogério 157, se desentendeu com o seu antecessor, Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, preso desde 2011. No domingo, os tiroteios deixaram um morto.

Nem estaria insatisfeito com a atuação de Rogério 157 e teria tentado expulsar o seu grupo da favela, por meio de ordens dadas de dentro da prisão. A relação pode ter piorado depois da união da ADA com a facção paulista PCC. Já Rogério teria matado aliados de seu antecessor e mandado expulsar Danúbia de Souza Rangel, mulher de Nem, do morro.

Em represália, Nem teria incitado criminosos da ADA de outros morros, como Vila Vintém, Morro dos Macacos e São Carlos a tentar retomar a favela. A tentativa, porém, foi frustrada, e Rogério continua no alto do morro, segundo informações da Polícia. Danúbia, que é foragida e ostenta alto poder aquisitivo nas redes sociais, também estaria no local. Os dois corpos carbonizados encontrados pela polícia seriam do grupo de Rogério.

Na segunda-feira, 18, o porta-voz da Polícia Militar do Rio, major Ivan Blaz, e o delegado-titular da 11ª DP (Rocinha), Antônio Ricardo, admitiram que sabiam que poderia haver confronto entre traficantes na Rocinha no dia anterior.  Blaz afirmou que a Polícia Militar não agiu com mais força para acabar com o confronto porque a intervenção poderia vitimar moradores. Já Ricardo acrescentou que não sabia que o confronto, que durou cinco horas, "seria desta proporção".

Na quarta-feira, 20, o governador do Rio afirmou que soube na madrugada do domingo que haveria confronto entre traficantes e pediu que a polícia não interviesse, o que causou polêmica. 


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