Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Raimundo Floriano - Perfis e Crônicas terça, 29 de agosto de 2017

MEU NATAL FORA DE ÉPOCA, E DE CASA TAMBÉM

MEU NATAL FORA DE ÉPOCA, E DE CASA TAMBÉM

(Publicada em 23.02.2015)

Raimundo Floriano

 

Papai Noel da Academia RECOR 

                        Sim, amigos, existe isso também! Não é privilégio apenas das micaretas!

 

                        Aqui em Brasília, por exemplo, havia, no passado, a loja General Novilar, que lançou, durante muitos anos, a promoção PAPAI NOEL EM AGOSTO. Natal fora época, pelo menos nestas terras candangas, não é tão esquisito como se pode julgar.

 

                        Mas não vamos tão longe. No assunto em colação, refiro-me às festinhas de confraternização que acontecem, geralmente, no final de novembro, nas três comunidades das quais sou membro ativo: a Academia RECOR, A Drogaria Drogasil - São José e a Hidroterapia. Comecemos pela ordem.

 

                        Primeiramente, a Academia RECOR, especializada em Terceira Idade e Cardiopatas, onde malho há 13 anos. Qualidade de Vida é seu lema.

 

                        Em 2016, quando completarei 80 nos couros, incorporarei de vez as personalidades do que tenho sido por toda esta existência, Palhaço e Velho do Pastoril, ou seja, Mundinho Bico Doce e Velho Fulo, consagrando essa metamorfose no livro Caindo na Gandaia, totalmente ilustrado, já pronto e em fase de acabamento digital.

 

                        No dia em que não compareço à atividade, o que raramente acontece, todo o pessoal sente a falta de minha irreverência, de minhas piadas apimentada, de minhas cançonetas, de minhas charadas, enfim, de mina alegria.

 

                        Tudo isso faz com que eu encontre imenso prazer na malhação, assim como minora o padecer de todos nós que ali estamos por indicação médica.

 

                        Desse modo, nada mais natural e apropriado que eu inicie a festinha. Na última, comecei declamando a poesia A Flor do Maracujá, do maranhense Catulo de Paixão Cearense, e executando, na gaita de boca, a marchinha natalina Boas Festas, de Assis Valente. Aí vão os flagrantes desses dois momentos.

  

                        Registro, também, duas tomadas dos malhadores e professoras:

 

                        Dando prosseguimento à brincadeira, chegou a hora da revelação do amigo oculto e da distribuição dos presentes, antecipadamente escolhidos. Eu havia pedido uma lanterna de duas pilhas. Mas presente meu tem de ter uma gozação. E meu amigo oculto, o colega Rômulo, não perdeu a oportunidade. Vejam o que ele me aprontou:

 

Uma lamparina, com prazo de validade vencido 

                        Passado o efeito da pegadinha, ele me entregou o presente almejado:

                         Cabia-me, por sorteio, presentear minha amiga oculta, a colega Sônia. Inicialmente, dei-lhe um caixote contendo, apenas uma nota de 1 dólar. Depois, presenteei-a com a prenda escolhida, uma caixa de chocolate da Kopenhagen:

  

                        Feita a revelação de todos os amigos ocultos, passamos às comedorias, após o que se deu por encerrada a festança. 

                        Prossigamos com o Natal Fora de Época na Drogaria Drogasil - São José, da Rua das Farmácias, da qual sou cliente fiel desde há muito tempo. Não me restrinjo apenas a comprar medicamento, mas enriqueço meu cabedal humano fazendo de cada funcionário daquela filial um amigo. Esse proceder me trouxe inusitada surpresa, que me deixou muito feliz. Vou contar com foi.

 

                        Eu havia encomendado o medicamento Forxiga, em falta no mercado brasiliense. Certo dia, no final de novembro, telefonaram-me avisando que o pedido havia chegado e marcando hora para a entrega. Em lá adentrando, todo o corpo de funcionários me esperava e, com grande alegria, me brindou com esta linda caravela, quase toda confeccionada com palitos de picolé:

  

                        O terceiro Natal Fora da Época foi na Academia Consciência Corporal, em cuja piscina a Doutora Ayda Jamal e sua equipe ministra sessões de hidroterapia, o que, há 10 anos, me proporciona condições de me locomover e muita interação com os colegas hidroterapatas. Ali, um grande sentimento nos une em fraternal empatia: a dor!

                         Este ano, meu número de abertura já foi descrito acima: declamação de poesia e música na gaita de boca. A seguir, o grupo de Fisioterapeutas e Hidroterapatas:

  

                        O amigo oculto foi sorteado na hora. Ganhei uma garrafa térmica da colega Michelle e presenteei o colega Gustavo com uma caixa de chocolates da Kopenhagen:

  

                        Ao final da brincadeira, declamei A Flor do Maracujá e executei na gaita de boca a marchinha Boas Festas e a guarânia Meu Primeiro Amor, de Hermínio Gimenez, acompanhado ao violão pelo garoto César, filho da colega hidroterapata Edmeia, ambos neste flagrante:

  

                        O número musical foi registrado pela Doutora Ayda neste youtube:

 

 

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terça, 03 de janeiro de 2023 as 09:52:19

Vilma E. Cunha
disse:

Querido Colega Raimundo, senti saudades do grupo da Academia Recor! Veja eu aí, na primeira foto, ao seu lado e na Academia Recor! Nessa Academia, não só fazia minha recuperação cardiológica, com nossa querida e competente Cleide, que será inesquecível em nossas vidas porque orientava e acompanhava, todo grupo em seus exercícios, como também, criava um ambiente familiar, amigo e principalmente, tornava os horários na academia, alegres e saudáveis sem perder o foco dos objetivos de nossa recuperação. Uns mais alegres outros mais contidos porém sempre unidos. Foi muito bom rever essa turma e nossas comemorações, divertia-nos muito ! Você com sua maneira de se expressar, contando seus "causos", receitas eternizadas da cozinha nordestina,nos proporcionavam risos, questionamentos etc. Nossa recuperação não era só física mas de alma, pela sua presença e de outros colegas! Adorei rever esse momento do nosso grupo!! Estou aguardando o próximo lançamento do seu livro e não quero faltar! Meu carinho amigo/irmão, saudades de vocês e que o Ano que se inicia, nos traga saúde, paz e muitas alegrias! Grande abraços para você e sua Família! Feliz 2023!!! Obs:


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