Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

José de Oliveira Ramos - Enxugando Gelo quinta, 20 de dezembro de 2018

NOVA PROFISSÃO OFERECE VAGAS

 

 
NOVA PROFISSÃO OFERECE VAGAS

Centro de São Paulo local preferido pelos “novos” trabalhadores

Não é verdade que os 16 anos de comando do PT (Partido dos Trabalhadores), que estão terminando no próximo dia 31 tenha levado o Brasil ao caos. Da mesma forma, não é verdade que o “desemprego” cresceu – muito pelo contrário, foi descoberta uma nova e muito lucrativa profissão: Ladrão.

Alguém poderia precisar quantos “empregos” foram criados nos últimos dezesseis anos sem tanto investimento formal, no mesmo período que as estatais brasileiras definhavam ou viravam “casa da mãe joana” assaltadas por uma quantidade enorme de gente de cabelos brancos que frequentou as melhores escolas do País, desmentindo a grosso modo, a falácia de que, “tudo depende da educação”?

Com capital de giro assustador, com CEOs ganhando verdadeiras fortunas, além de comandar seus funcionários diretamente dos mais vigiados e seguros escritórios, PCC, PCC-NE, Bonde dos 40, CV tem seus “balanços” aprovados por suas próprias Juntas Comerciais e os lucros religiosamente divididos com o “pessoal que garante a segurança”.

Pois, então digam: qual o ramo de atividade profissional que mais cresceu neste País?

Não foi a indústria da ladroagem?

Alguém se atreveria a dizer qual o capital de giro desse rendoso negócio, que tem até “Tribunal Especial” funcionando com mais imparcialidade que alguns que existem por aqui?

Nesse “Tribunal Especial”, há muito foi instituída a pena de morte, embora essa não exista oficialmente no Brasil, por que isso significa, antes e acima de tudo, uma “mea culpa”, assumindo que nossas Leis são aplicadas de acordo com as conveniências.

“Estagiários” do primeiro emprego flagrados no ENEL (Exame Nacional do Ensino da Ladroagem)

E por que cresceu tanto no Brasil essa nova profissão?

Por apoio oficial, perpetuação de itens importantes para a prática crescente, como:

1 – “Menor” não pode ser preso. A “Lei” manda conduzi-lo para posterior averiguação;

2 – Seus nomes e/ou apelidos tem a garantia do anonimato, pelas mesmas leis;

3 – Não podem ser “molestados” sequer, inclusive pelos pais. Se isso acontecer, terão a proteção dos Conselhos Tutelares.

Equipamento de proteção usado no trabalho da nova profissão

Ao atingir a maioridade e porventura pego em desvio de conduta por absoluta inabilidade, o novo profissional recebe imediatamente o “alvará” da Custódia oficial do Estado e entra na lista interminável de direitos, como:

1 – Casa, boa comida e roupa lavada;
2 – Visita íntima;
3 – Saída temporária (com retorno improvável) para visitar pais e filhos – ainda que não os tenha;
4 – Banho de sol – ainda que esteja chovendo torrencialmente;
5 – Visita médica sem agendamento prévio, diferentemente de qualquer outro trabalhador comum;
6 – Salário e Auxílio Reclusão, estes com valores superiores aos dos trabalhadores idiotas comuns.

Custódia é um termo com origem no vocábulo latino custodĭa. Trata-se da ação e do efeito de custodiar (guardar com cuidado e vigilância).

Exemplos: “O acusado foi posto sob custódia da Polícia Federal”, “Um guarda noturno está incumbido da custódia do edifício”.

Vejamos, então, uma magnífica constatação da perda de tempo e das imoralidades cometidas pela legislação brasileira – na verdade, uma “proteção”, um “escudo” – no tratamento com o cometedor de crimes, quaisquer que sejam eles.

E aí entra as força do “capital” travestida de “custeio” no encaminhamento de uma pretensa e falaciosa “ressocialização”.

Nem vamos andar para o caminho de quanto custa um “apenado” para o Estado, pois seria mais desmoralizante. A partir do momento em que o Estado diligencia e monitora o acusado para prendê-lo, até o último dia da pena cumprida.

Qual é o “custo” disso?

Depósito de apenados transformado em “presídio”

Vejamos, então, pequeno trecho de um trabalho magnífico do doutorando Thiago Morais de Almeida Lemes:

A falaciosa ressocialização de presos no Brasil

1. INTRODUÇÃO – RESSOCIALIZAÇÃO, O QUE É ISSO?

Ressocializar tem origem em sociedade e se refere no retorno do convívio social de um ex-preso. A pena (punição) tem o fim de reeducar o preso, no sentido de não vir mais a cometer delitos. A ressocialização, embasada na lei deveria produzir efeitos benéficos, para que o ex-preso venha a viver em sociedade e com isso tenhamos a diminuição nas taxas de reincidência. Neste interregno, temos que a ressocialização seria a real necessidade de promover ao delinquente condições mínimas para que ele se reestruturasse a fim de voltar ao convívio harmonioso comunitário e que não mais voltasse a cometer novos crimes. Ressocializar atualmente em nosso sistema carcerário é uma falácia, pois o que se tem na verdade é a pura punição do criminoso como retribuição pelo delito cometido e pela prática do ato criminal por ele feito e não há que se falar na reintegração do mesmo a sociedade.

Hoje em dia falar em “Ressocialização do Preso” é o mesmo que ficar à mercê de uma resposta vaga e vazia, pois tal fator de observância não existe em nosso Brasil, ou se existe, deve estar apenas em questões doutrinárias e não práticas. Devemos começar a pensar num novo modelo de punição penal antes que seja tarde demais, pois a população carcerária é crescente e esses criminosos voltam cada dia mais qualificados na prática de crimes do que antes de entrar no sistema prisional.” (Trecho transcrito do Wikipédia)

Cela prisional em Amsterdam – na Holanda

Assaltar pessoas e entidades, traficar armas e drogas, matar por aluguel e negociar influência, são os principais cabedais preferidos pela nova profissão no Brasil: roubar, com o apoio e o beneplácito do Estado. O Estado brasileiro pode até não “mandar roubar”. Mas faz ouvidos moucos para uns e outros há séculos.

A droga (fornecida pelo traficante com a vigília da autoridade) é o caminho mais fácil para quem a vende e o mais próximo para quem a compra e consome.

E como estamos tratando os “usuários” dessa riqueza traficada que vem gerando centenas de milhares de novos empregos?

Cracolândia em São Paulo – vendedores e consumidores juntos

Ora, entender que o tráfico de drogas precisa ser liberado, com certeza não é o melhor caminho para uma sociedade que se pretende humana e cidadã.

Da mesma forma, como vem acontecendo no Rio de Janeiro, com as forças federais intervencionistas na área da segurança, não merece nenhum elogio, qualquer tipo de crítica às ações das patrulhas que “cascaviam” bolsas e mochilas de crianças usadas pelos traficantes como “mulas” para fazer a droga chegar aos apartamentos de luxo, onde o consumidor “viciado e dependente” paga qualquer valor cobrado. E esse não critica o traficante.

Ver a liberação do consumo da droga feita por países vizinhos, com certeza também não leva a lugar algum – ao contrário, vai acirrar ainda mais a briga pelo poderio e “direito” de vender.

“Cracolândia” na Holanda

E qual é a solução para isso?

Não sei. Talvez “brecar” o apoio dado à roubalheira possa ser uma solução paralela.

Mas, sinceramente, nem duvido que, a “Reforma da Previdência” venha contemplar com uma gorda “aposentadoria”, quem está roubando há mais de 35 anos.


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