Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Marcelo Alcoforado - A Propósito domingo, 22 de setembro de 2019

NOVOS CONQUISTADORES

 

 

NAVIOS E CONQUISTADORES

Há momentos que emprestam brilho à história. São aqueles instantes cruciais, como os que marcaram a conquista de América do Sul pelos espanhóis, de relevância tal que impõe coragem superlativa, transborda de brios, insculpe nomes na história.

O espanhol Francisco Pizarro, por exemplo, ocupa a sua página como o conquistador do Peru, ao submeter o império inca ao poderio da Espanha. O que ele fez? Com um punhado de homens e quatro cavalos, ele zarpou em busca do seu destino e, tão logo chegou, sua primeira providência foi queimar os navios. A partir daquele instante não havia como recuar. Era vencer ou vencer todos os obstáculos que se apresentassem, o mais importante deles uma inevitável guerra cruenta aos donos daquelas terras.

O que teria levado o conquistador a atitude tão temerária? O pasmo é ainda maior quando se leva em conta que ele conhecia a quase intransponível dificuldade da empreitada. Todas as grandes coisas até hoje feitas envolveram um ato semelhante ao de Pizarro. a decisão de queimar os próprios navios, para não ter como bater em retirada.

Por aqui, todos os dias, o presidente Jair Bolsonaro queima um navio, com a chama do seu temperamento inflamado. Convém lembrar, entretanto, que assim como no Peru logo se estabeleceu um diálogo entre incas e espanhóis, com Pizarro habilmente mostrando aos nativos suas armaduras, arcabuzes e vinho, enquanto estes falavam entusiasmados de sua civilização e do ouro, da prata e das pedras preciosas ali existentes.

Para encurtar a história, Francisco Pizarro conquistou e explorou as riquezas peruanas na qualidade de governador e capitão geral. Jair Bolsonaro, mesmo com seu temperamento peculiar, digamos, pode fazer muito pelo Brasil. Afinal, foram os polidos, os doutos, os fenomenais que deixaram o país no caos em que se encontra.


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