Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Coluna do Calixto - Onde Reminiscências, Viagens e Aventuras se Encontram domingo, 06 de dezembro de 2020

NUNCA VI ET NO NOVO MÉXICO, MAS... (ARTIGO DO SACRISTÃO ROBSON JOSÉ CALIXTO, COLUNISTA DO ALMANAQUE RAIMUNDO FLORIANO)

 

NUNCA VI ET NO NOVO MÉXICO, MAS...
 
Robson José Calixto
 
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Falavam tanto do aparecimento e captura de ET na famosa cidade de Roswell, estado do Novo México (USA), na segunda metade dos anos de 1900, e que servira para pesquisas em base militar da região, que resolvi um dia conhecê-la, até me decepcionei um pouco porque é pequena e não encontrei qualquer ser extraterrestre por lá. Nem o de Varginha estava passeando por lá.
 
Já tivera o meu quinhão de aventura no Novo México, quando o computador do carro deu problema, um pouco depois da localidade de Nageezi, e fui ajudado por uns índios donos de cassino e posto de gasolina – instalação bem legal e sofisticada. Então, resolvi conhecer uma das atrações turísticas do estado.
 
Sair de Roswell em direção ao Parque Nacional das Cavernas Carlsbad, criado em 1930, significa passar, inicialmente, por uma zona de transição, onde se pronunciam pequenos aglomerados de casas no estilo mexicano antigo e, após passagem urbana de periferia, volta-se a dirigir na solidão do Novo México. É um percurso feito em quase duas horas, na direção sul, no sentido da divisa com o estado do Texas, na direção das montanhas Guadalupe.
 
Meu carro tinha GPS, que funcionara muito bem até ali, e estava apontada para o local onde ficavam as cavernas, só que, nas proximidades da atração, o aparelho de posicionamento por satélite enlouqueceu, ficou perdido, me levando para longe e, o mais absurdo, me indicava para seguir para fora da pista, no meio do nada, só terra e vegetação de algo como ravina.
 
Eu estacionava o carro, resetava o aparelho, religava e recolocava o endereço e seguia em frente, agora no sentido oposto, para norte, voltando. Contudo o GPS me mandava sair da pista de novo, para direita, mostrando o mapa rodoviário como ali se existisse uma pista para veículos: não tinha qualquer uma. Então, eu parava o carro e fazia tudo de novo: reset e inserção do endereço. Agora, apontava na rodovia que eu estava, no sentido sul, e eu seguia normalmente até o aparelho indicar que a rodovia seguia para a esquerda, além do meio-fio, passando o acostamento e para o nada. No mapa do GPS, aparecia em linhas vermelhas a “rodovia fantasma” que, simplesmente, não existia, não estava lá. Parecia algo de “Além da Imaginação” ou de “Arquivo X”..., me senti como em um filme de ficção científica.
 
Eu tentei três vezes chegar à entrada do Centro de Visitantes das cavernas Carlsbad, com a ajuda do GPS, até desistir e desligar o aparelho. Eu já tivera problemas com GPS nos USA, mas nada como aquilo. Era só resetar e reinserir dados e pronto, tudo voltava ao normal, nunca me mostrara ao que não estava lá.
 
Após a minha desistência, entre ir para o sul e para o norte, em um intervalo da rodovia, eu enxergava algo como se anteriormente fosse lugar de divertimento, que não estava funcionando. Passei por ali e segui a estrada que subia uma ladeira e fazia curvas de baixa velocidade, com monte de árvores estranhas que, às vezes, lembravam cactos, só que diferente, com umas flores bem bonitas. Tudo muito silencioso até que encontrei uma placa com a indicação para onde  era o Parque.
 
Eu, de fato, nunca vi um ET no estado do Novo México, mas...
 
Brasília, 06 de dezembro de 2020.

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