Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Marcelo Alcoforado - A Propósito segunda, 06 de novembro de 2017

O PODER DESPUDORADO

Frank Underwood é um ambicioso congressista norte-americano. Calculista, frio, vingativo, ele foi traído pelo presidente que ajudou a eleger, e isso não vai ficar assim. Com a ajuda da sedutora esposa, de uma jornalista ambiciosa e de um político alcoólatra, ele age para enfraquecer seus adversários políticos e, em um futuro próximo, conquistar a almejada presidência dos Estados Unidos.

A luta de Frank Underwood em busca do seu destino tem trazido muitos benefícios à audiência da Netflix, que vinha exibindo as peripécias do político, mas agora, após seis anos de apresentação será esta a última temporada da série House of Cards.

A decisão, comenta-se, teria sido tomada por denúncia de assédio sexual contra o ator Kevin Spacey, o intérprete de Frank Underwood, que teria molestado o também ator Anthony Rapp quando este ainda era adolescente.

Sabe o que acontecerá em consequência de uma medida dessas?

Surgirá uma oportunidade ímpar para o Brasil mostrar seu valor. Ao se ver privado das traquinadas de Frank Underwood, que não passa de mera ficção, o telespectador brasileiro tenderá a abandonar o “streaming”, transferindo, desta forma, a audiência não só para a televisão, mas para diversos meios de comunicação brasileiros.

Pense na emoção: em lugar dos monótonos malfeitos do congressista ficcional, lances emocionantes de uma casta real, que enriquece à sombra do mandato conferido pelo povo, voltando-se contra este mesmo povo para ludibriá-lo.

Enquanto na Netflix a ficção tem “The End”, no Brasil, mais pujante do que nunca o “reality show” do desavergonhamento continuará a ser mostrado, ao vivo e em cores, com cenas tragicômicas como a de um deputado saracoteando com uma maleta contendo R$ 500 mil reais ou estarrecedoras caixas de dinheiro vivo localizadas em um apartamento desocupado em um subúrbio de Salvador.

Para ver esse show cotidiano, basta, a qualquer hora, ler jornal ou revista, sintonizar qualquer emissora de rádio ou de televisão, ou ainda acessar os portais noticiosos da internet.

E o que é pior, em vez de ficção tudo baseado em fatos reais.


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