Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

José de Oliveira Ramos - Enxugando Gelo domingo, 10 de setembro de 2017

O SEGREDO DAS SELVAS

King Kong apaixonou-se por Dwan

 

I

Faz algum tempo algumas pessoas estão tentando levantar uma discussão sobre um valioso minério, cujas reservas naturais tem 98% no solo brasileiro e os 2% restantes, no Canadá. Tudo seria normal, se o “gerenciamento” dessa riqueza não fosse na Inglaterra, que não possui sequer 0,00001% – mas administra o que se faz ou deixa de fazer com a preciosidade. O nome? Nióbio!

Não é estranho, muito estranho isso?

Pois, desses 98% existentes em solo brasileiro, quase a totalidade está em Minas Gerais e um bom percentual em dois ou três estados do extremo Norte. Você haveria de perguntar: e daí?

Ora, aprendi na escola antiga – quando os professores queriam e gostavam de ensinar e os alunos queriam e gostavam de aprender, que: 2% de 10, são 2. Mas, 2% de 600 bilhões, significa alguma coisa, né não?

Nessa semana que acabou de dobrar a esquina, falou-se muito em alguma coisa relacionada com a reserva florestal de milhões de hectares da “Selva Amazônica”.

Lembram?

Xeque mate?!

Pois, como ninguém sabe de tudo e muitos sabem muito pouco de quase nada, John Guillermin dirigiu em 1976, o belo e bom filme KING KONG. No enredo, um navio enfrentou problemas em alto mar, quando “procurava petróleo” e acabou ancorando em Surabaya, na Indonésia.

Obra do acaso, uma mistura de fotógrafo com cineasta avista em alto mar, um bote onde estavam alguns náufragos do navio que enfrentara problemas. No bote, Dwan (Jessica Lange), uma bela mulher loura. Feito o resgate.

Provavelmente pela beleza, Dwan foi sequestrada por nativos e oferecida em sacrifício para um ritual. Mas, algo aconteceu errado, e Dwan acabou nas mãos de King Kong.
Será que, em mais um desses segredos da selva, King Kong comeu Dwan – ou quem teria comido quem? Por que, então, o gorila teria se apaixonado pela loura? Amor à primeira vista?

Esse, tanto quanto o interesse do governo brasileiro “liberar” determinada área da reserva amazônica, é apenas mais um segredo das selvas?

II

As gerações passadas gostavam muito de ler. Ler quase tudo. Livros, livretos, revistas em quadrinhos. Essa boa a prazerosa mania podia ser vista nos trens suburbanos que fazem as linhas para a Central do Brasil. Nos trens, muitos liam seus livros, jornais, revistas e tinham grande preferência pelos livrinhos de bangue-bangue.

Fora dali, a meninada também gostava de ler. A preferência era pelas revistas em quadrinhos, alvos até para colecionadores. Mandrake, Fantasma, Cavaleiro Negro, Flecha Ligeira, Durango Kid, Super Homem, Capitão Marvel e Tarzan.

Tarzan era uma criação de Edgar Rice Burroughs editada por anos pela editora Ebal. A base e a figura do Tarzan, foi imaginada a partir do ator Lex Barker.

Tarzan tinha uma namorada, Jane; e uma “companheira”, Cheeta (Chita).

Pois, vivendo nas selvas, sem as aporrinhações ou perseguições de ninguém e tendo ao seu lado apenas a namorada Jane, Tarzan não teve filhos. Será que Tarzan “comia” Jane, ou na verdade se relacionava era com a macaca Chita?

Esse pode ser mais um dos grandes segredos guardados ou escondidos em alguns lugares das selvas. Tanto quanto o que pode ter motivado, de uma hora para outra, a liberação da reserva da selva amazônica.

Será que King Kong ou Dwan saberiam responder, ou seria melhor perguntar aos macacos que espreitavam Tarzan, Jane e Chita ou só o Posto Ipiranga pode dar a resposta?

 

O trio inseparável – Tarzan, Chita e Jane


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