Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

José Domingos Brito - Memorial segunda, 31 de agosto de 2020

OS BRASILEIROS: FAUSTINO ESPOSEL

 

OS BRASILEIROS: Faustino Esposel

Faustino Monteiro Esposel nasceu em 24/10/1888, no Rio de Janeiro. Médico sanitarista, neurologista, psiquiatra, professor e esportista na condição de presidente do Flamengo em 3 mandatos e 5 vezes campeão do futebol carioca. Foi um dos pioneiros na pesquisa e estudos da neurologia, além de esportista e conseguir um lugar privilegiado para estabelecer a atual sede e uniforme do Flamengo. É surpreendente tal disposição e maior ainda ao vermos sua reaparição em Espírito 10 anos após na “pele” de André Luiz, conforme certificado por meio do médium – vale a redundância- Chico Xavier.

Filho de João Paiva dos Anjos Esposel e de Maria Joaquina Monteiro Esposel, realizou os primeiros estudos na Escola Alemã; no externato do Mosteiro de São Bento e diplomou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1910, defendendo a tese “Arteriosclerose Cerebral”, obtendo a nota máxima. Pouco depois foi contemplado com uma viagem à Europa, onde foi aluno de Joseph Babinski e Jules Déjerine, dois “papas” da neurologia. Por essa época, candidatou-se a médico do Hospital Nacional de Alienados, dirigido por Juliano Moreira e foi classificado em 1º lugar.

Participou ativamente da Sociedade Brasileira de Neurologia e Psiquiatria em seus primórdios e integrou a “Missão Médica” brasileira, composta por 86 médicos, que foi à Europa em 1918 para auxiliar os feridos na I Guerra Mundial. Representou o Brasil em diversos congressos e reuniões de médicos na Europa e América do Sul e foi secretário-geral da 2ª Conferência Latino-Americana de Neurologia, Psiquiatria e Medicina Legal, realizada em 1931, no Rio de Janeiro.

Era um estudioso da mente e, ao mesmo tempo, adepto da educação física e aficionado pelo esporte. Assim, encontrou tempo para, além da dedicação à medicina e ao magistério, dedicar-se também aos esportes como dirigente de associações atléticas. Na época em que o futebol ainda não era uma “paixão nacional”, foi presidente do Flamengo em 3 mandatos (1920-1922; 1924-27 e 1928) e venceu 5 campeonatos cariocas. Como dirigente e com algum trânsito político, conseguiu dos prefeitos Antônio Prado Jr. e Alaor Prata, uma área de 34 mil m² às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas para instalar a nova sede do clube. O uniforme que o Flamengo veste hoje foi criado em sua gestão.

De vez em quando licenciava-se do cargo para outros afazeres, como em setembro de 1926, numa viajem à Europa para uma série de conferências. No ano seguinte, entrou para a Academia Nacional de Medicina, apresentando memória intitulada “Em torno do sinal de Babinsky”. Como professor, destacou-se nos cargos de livre-docente e assistente de Clínica de Doenças Nervosas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro; professor substituto da Seção de Neurologia e Psiquiatria da mesma; professor de Neurologia na Faculdade Fluminense de Medicina; professor substituto de Medicina Pública na Faculdade de Direito Teixeira de Freitas e docente de Higiene da Escola Normal do Rio de Janeiro.

Como médico esteve à frente de cargos como chefe de Serviço na Policlínica e Sanatório de Botafogo; adjunto do Hospital da Misericórdia; médico da Associação dos Empregados do Comércio. Um velhinho, zelador de um prédio do Rio, que o conheceu, disse agora há pouco que ele era um médico prestativo que atendia gratuitamente pessoas carentes. Na condição de católico, militou na União Católica Brasileira e foi congregado mariano.

Após o falecimento, em 16/9/1931, passou por uns perrengues no plano espiritual e reapareceu como o Espírito de André Luiz. Amargou a “vida” no “umbral” por uns 8 anos; aprendeu um bocado de coisas; trabalhou outro bocado e foi promovido a “Cidadão do Nosso Lar”. Nesta condição foi-lhe concedida a missão de esclarecer os viventes como a vida continua no plano espiritual, como se organiza e como se dão as relações sociais no “outro mundo”, digamos assim.

Seu reaparecimento se deu em 1941, “recebido” (incorporado) pelo médium Chico Xavier. Pouco depois foi publicado o “romance” contando como se dão as coisas no “Nosso Lar” O fato gerou enorme celeuma no meio espírita. Cogitava-se que André Luiz, em vida, seria Oswaldo Cruz; depois cogitou-se que seria Carlos Chagas entre outros. Porém, após exaustiva pesquisa conduzida pelo jornalista e ex-dirigente de um centro espírita no Rio de Janeiro, Luciano dos Anjos, o espírito denominado André Luiz, médico carioca em vida, foi o Dr. Faustino Monteiro Esposel. Tal informação foi confirmada pelo médium Chico Xavier, que tornou-se um dos maiores “receptores” do espírito André Luiz.

 


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