Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 22 de abril de 2023

PARQUE DA CIDADE: RECANTO É O MAIOR DO BRASIL

 

Parque da Cidade é o maior do Brasil; veja outras curiosidades

O parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek é um dos locais mais bonitos da jovem capital e merece ser celebrado no aniversário de 63 anos de Brasília

NG
Naum Giló
postado em 21/04/2023 03:55
 
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Além de proporcionar uma experiência agradável aos visitantes, com intensa arborização e o lago cujas imediações são ideais para piqueniques, o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek também é um espaço bastante usado pelo brasilienses para a prática de esportes. O cartão postal localizado no centro de Brasília é o maior parque urbano do Brasil, com 420 hectares de área. O local recebe, em média, 14 mil pessoas de segunda a sexta-feira e 37 mil aos fins de semana, sendo um dos maiores pontos de encontro de turistas e brasilienses em busca de momentos de paz e lazer.

O servidor público Alexandre Araújo de Oliveira Silva, 38, frequenta o local três vezes por semana para correr. "É o espaço que mais gosto para praticar esportes, principalmente a corrida. O parque é vida, encontro com amigos e saúde", descreve. Sharlene de Sousa Santos, 39, gosta de usar as pistas do parque para andar de patins. O local costuma ser destino para a moradora de Sobradinho aos domingos e às quartas-feiras, após o trabalho. "Gostaria muito que houvesse um parque como esse perto da minha casa. Por lá, não tem muitos percursos seguros para andar de patins", lamenta a técnica em radiologia.

Sharlene gosta muito do Parque da Cidade, mas defende que deve haver melhorias na iluminação do espaço. "Já deixei de vir para cá, por considerar o horário muito tarde e não achar seguro para mim", confessa.

O parque é uma rotina na vida de Izadora Nogueira, 30. O local é rota entre a sua casa e o trabalho, trajeto que faz diariamente de bicicleta. Ela chegou a Brasília há apenas dois meses, vinda de Goiânia. "Acho o parque lindo. Às vezes, estou muito estressada e fico à beira do laguinho, vendo os gansos. Isso me distrai e relaxa", diz a assessora jurídica.

O educador físico Fábio Henrique Martins Mesquita, 28, dá aulas de futevôlei na quadra de areia localizada próxima à administração do parque. São mais de 100 alunos, em três turmas, que aproveitam o local para praticar o esporte sob o sol matinal do Planalto Central. "O Parque da Cidade é o lugar mais especial de Brasília. É bem cuidado, apesar de precisar de algumas melhorias. Mas é meu lugar preferido na cidade", revela Fábio.

Ele é morador do Sudoeste e vai para o parque de bicicleta todos os dias. Quando não é para ministrar as aulas para os alunos, é para o treino próprio. Fábio também é atleta amador e usa o espaço para correr. Entre as melhorias necessárias, o educador físico aponta a iluminação pública e uma maior quantidade de chuveiros.

Acesse todas as reportagens do especial de 63 anos de Brasília

Ganha-pão

O Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek é uma dos principais áreas públicas de lazer do Distrito Federal e é, também, o local onde diversos comerciantes ganham o sustento. Efigênia Gomes, 63, está há 17 anos fazendo massoterapia em visitantes do parque. Ela conta que o parque não mudou muito desde então, exceto pela segurança. "De cinco anos para cá, aumentou muito o número de pessoas em situação de rua por aqui. Já houve dias em que cheguei ao meu ponto e encontrei pessoas dormindo aqui dentro", desabafa Efigênia.

Ela atende cerca de 30 pessoas por semana no ponto que fica próximo à administração do parque e às quadras de areia. "Para mim, o parque é diversão, é estar no meio da natureza, dos pássaros e é, principalmente, o meu ganha-pão", diz a massoterapeuta. "Neste aniversário, o meu desejo para Brasília e para o Parque da Cidade é mais segurança".

Procurada pelo Correio, a Secretaria de Esporte e Lazer informou que traçou um mapeamento dos pontos de iluminação do Parque da Cidade, que foi repassado para a Companhia Energética de Brasília (CEB) e Neoenergia. Segundo a pasta, ambos os órgãos estão fazendo as manutenções necessárias.

Em relação aos moradores de rua, a secretaria informou que está em contato com os órgãos responsáveis com o intuito de elaborar um plano de trabalho para solucionar a situação da melhor forma possível. Sobre as ocorrências de furtos, foi informado que o policiamento será reforçado para dar mais segurança aos frequentadores do parque.

 


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