Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Orlando Silveira - Só Nós Três É Que Sabemos sexta, 23 de novembro de 2018

QUASE HISTÓRIAS - 23.11.18

 

QUASE HISTÓRIAS

APARÊNCIAS

– Você já está bêbado. E ainda não são dez horas da manhã, francamente.

– Como você percebeu?

– Ora, quem não o conhece que lhe compre. É sempre o mesmo filme: começa com suas gracinhas, descamba para impropérios. Afinal, o que você bebeu?

– Cerveja.

– E o que mais? Não minta.

– Cachaça. Cinco cachaças.

– Pelo amor de Deus. Que vergonha. Se ainda bebesse uísque…

– Qual a diferença?

– Ora, quem bebe cachaça é cachaceiro, pinguço, borracho.

– E quem toma uísque?

– Adicto. É mais chique, entende?

* * *

TRISTE SINA

É quase sempre assim (ou quase sempre assim): uns e outros me perguntam coisas que não sei responder. Em especial nos botecos de bairro, nas conversas de balcão de padaria. Famosos centros de cultura, como se sabe.

Não é de hoje que me perguntam coisas que ignoro; não é de hoje que não tenho respostas, também.

Houve um tempo em que tentava justificar minha ignorância.

Bobagem. Hoje, dou de ombros. O melhor é fazer cara de paisagem, cara de conteúdo.

Em sendo ela, a ignorância, o único bem fartamente distribuído (que atire pedras o ignorante atrevido!), a tendência é que os outros considerem sua ignorância superior.

O único risco é que o tomem por gênio.


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