Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Megaphone do Quincas quarta, 28 de março de 2018

QUE BONITO É, OUTRA MÚSICA QUE NÃO SAI DA CABEÇA



“Que Bonito É”: a trilha do futebol que o Canal 100 eternizou

Falar em Luiz Bandeira é lembrar imediatamente de “Voltei, Recife”, “É de Fazer Chorar” (Ó Quarta-feira Ingrata) e outros tantos sucessos.

É assim: a senha para sentir-se um local ao chegar no Carnaval do Recife e de Olinda é saber de cor e salteada a letra de pelo menos um destes clássicos frevos-canção.

Na Cadência do Samba (“Que Bonito É”) – de Luiz Bandeira, 
com Waldir Calmon e sua Orquestra

 

 

Luiz Bandeira, cantor, musico e compositor pernambucano nasceu em 25 de dezembro de 1923, falecendo em 22 de fevereiro de 1998, um domingo de Carnaval do Recife.

Passou parte de sua infância em Maceió-AL, onde participou de grupos de repentistas nas feiras locais.

Estreeou sua carreira artística em 1939, num programa de calouros da Rádio Clube de Pernambuco, que o contratou em seguida. Foi violonista, radioator e crooner.

Em 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estreou nas noites cariocas como cantor de orquestra no Copacabana Palace.

Foi nesse período que Bandeira compôs “Na Cadência do Samba” (Que Bonito É), por muitos anos executada como tema de fundo de jogos de futebol, exibidos pelo jornal de cinema, o famoso Canal 100.

Não confundir com “Na Cadência do Samba”, de Ataulfo Alves, Paulo Gesta/ Matilde Alves, como podem comparar abaixo:

Na Cadência do Samba – de Ataulfo Alves/Paulo Gesta/Matilde Alves, 
com Elizeth Cardoso

 

 

Bandeira é considerado um dos maiores compositores de frevo, além de sucessos gravados por Luiz Gonzaga, “Onde tu tá, Neném’, por Clara Nunes, “Viola de Penedo” e muitos outros nomes da música popular brasileira.

Para que não se diga que Bandeira fez aquele samba, de forma incidental, ouçam essa melodia (Apito no Samba), executada pelo maestro Moacir Santos, um conterrâneo de alto quilate (Ouro Negro).

O Apito no Samba, de Luiz Bandeira, interpretação do Maestro Moacir Santos

 

 

Durante sua carreira, gravou alguns discos e ganhou prêmios por seus frevos. No final dos anos 80, aposentou-se e voltou a morar no Recife.

Outras composições de Luiz Bandeira: Maria Joana, baião (Continental, 1952); Sincopado, choro (Continental, 1953); Bom Danado, frevo canção em parceria com Ernani Seve (Continental, 1954); Marcha da pipoca (Todamérica, 1954); O que os olhos não vêem, samba (Continental, 1955); Recado de Olinda, samba (Continental, 1958); Samba com Luciano (Continental, 1959); Açucena (Continental, 1959); Nossa timidez, bolero em parceria com Alberto Lopes (RCA Victor, 1960).

Semana que vem tem mais…..

Fontes: Dicionário Renato Phaelante; Dicionário Ricardo Cravo Albin; Fundaj; Wikipedia; Pernambuco de A a Z.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros