Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 29 de julho de 2023

QUEIMADAS: DF EMITE ALERTA PARA QUEIMADAS ATÉ O FIM DO PERÍODO DE SECA NA REGIÃO

 

DF emite alerta para queimadas até o fim do período de seca na região

Com a baixa umidade de Brasília, é comum que a capital passe por incêndios florestais. No entanto, há iniciativas que buscam reduzir os impactos desse cenário

 

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postado em 20/07/2023 11:16 
 
 
 
 
   -  (crédito: Tony Oliveira/Agência Brasília)
- (crédito: Tony Oliveira/Agência Brasília)

Até o mês de setembro, Brasília vive intensos períodos de seca na região. Com a baixa umidade da capital, é necessário redobrar a atenção quando o assunto é incêndio florestal. Avalia-se que as queimadas estão entre os principais problemas ambientais enfrentados no Distrito Federal.

Ocorrendo principalmente na época da seca, os incêndios são um risco socioambiental latente, pois as condições da vegetação nesse período facilitam a propagação descontrolada do fogo e os incêndios podem ser provocados por causas naturais ou condicionadas.

Para evitar um cenário mais preocupante em 2023, o assunto torna-se prioridade para os órgãos que atuam contra as chamas. “Estamos em uma época do ano em que a temperatura começa a elevar, a vegetação já está desidratada, o clima vem ficando muito seco e precisamos de apenas uma fagulha, uma centelha, para dar início a um incêndio”, explica Renato Augusto, oficial de Informação Pública do CBMDF.

 

(foto: Tony Oliveira/Agência Brasília)

 

Entre os malefícios causados pelas queimadas, pode-se citar as emissões resultantes da queima vegetal que, além de contribuir com o aquecimento global e as mudanças climáticas, também poluem a atmosfera, causando prejuízos econômicos e sociais. Os incêndios florestais ainda aceleram o desflorestamento, resultando em processos de desertificação e perda da biodiversidade.

Anualmente, com o intuito de combater e prevenir incêndios florestais, o CBMDF promove a Operação Verde Vivo, colocada em prática pelo Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram). Atuando desde 2003, o projeto entra em cena no momento em que o período de chuvas termina.

Dividida em fases, a operação conta com atividades de instrução para os bombeiros, campanhas educacionais e ações preventivas, até a intensificação do combate aos focos de fogo. "Com a intensificação das queimadas, todo o efetivo é voltado à preservação ambiental. Quanto mais preparados estivermos para o combate, mais poderemos salvar a fauna e a flora, além de proteger a população", informa o tenente Hugo Batista, oficial ambiental leste.

Outras iniciativas também são implementadas na capital com o intuito de evitar os incêndios no cerrado. Uma delas é realizada pelo Instituto Brasília Ambiental, órgão executor de políticas públicas ambientais e de recursos hídricos no Distrito Federal e autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

 

(foto: Tony Oliveira/Agência Brasília)

 

Todos anos, a entidade promove queimadas controladas — ou aceiros, como também podem ser conhecidas. Nesse caso, usa-se o próprio fogo para realizar a prevenção de incêndios, no entanto, o manejo é controlado e planejado. A técnica só consome as superfícies das áreas, sem prejudicar as raízes presentes na flora. Além de contribuir para a conservação ambiental, diminui a emissão do dióxido de carbono (CO²).

“A técnica faz parte do manejo integrado do fogo e consiste em lidar com material combustível em excesso dentro de certa área. É uma ação que a gente faz em um período certo do ano; cada área do cerrado tem um período específico para você lidar”, esclarece Pedro Paulo Cardoso, diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental.

 

(foto: Tony Oliveira/Agência Brasília)

 

As queimas controladas no DF são feitas no mês de julho, basicamente, em três localidades do DF. Ao todo, são 30 km de queima na região da Área de Preservação Ambiental (APA) Gama Cabeça de Veado, além de 16 km no Parque Ecológico de Tororó e 40 km na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina.

Prevenção e educação ambiental

Neste mês, a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) promoveu uma blitz educativa de prevenção aos incêndios na BR-020, próximo à Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. A iniciativa contou com a participação de órgãos que lidam com o fogo diariamente, como Corpo de Bombeiros, Brasília Ambiental, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ICMBio.

Além das entidades, vinte alunos da Escola Classe I da cidade estiveram presentes na ação. “É um período de seca, o mato está alto e uma ponta de cigarro jogada pela janela é capaz de fazer um estrago significativo. Então, temos que ter esse cuidado para minimizar os incêndios florestais. Juntamos todos esses órgãos, numa ação de governo não só distrital, mas federal para um trabalho de conscientização”, destacou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer.

Para reduzir as queimadas na região, os órgãos que atuam no controle de queimadas indicam a necessidade do envolvimento da população em iniciativas que evitem a propagação do fogo na região. Entre algumas ações, é aconselhado:

  1. Não queimar lixo doméstico, entulhos e folhas secas, principalmente em locais próximos às áreas de vegetação;
  2. Não jogar pontas de cigarro acesas e lixos nos acostamentos de rodovias;
  3. Evitar queimar pastagens ou áreas de plantação;
  4. Não solte balões sem autorização.

Quais os telefones para denúncia e combate aos Incêndios Florestais no DF?

Ao avistar um incêndio florestal, você deve ligar imediatamente para o telefone do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) – 193 (combate).

Para denúncia de queimada sem autorização do órgão ambiental competente, você deve ligar imediatamente para o IBRAM – 162 (denúncia).

Matéria escrita por Gabriella Collodetti, jornalista do Estúdio CB Brands


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