Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sexta, 01 de setembro de 2023

REI DO MILHO: BRASIL É, AGORA, OFICIALMENTE, O NOVO *REI DO MILHO* E SUPERA OS EUA EM EXPORTAÇÕES GLOBAIS

 

Por Bloomberg

 

Por mais de meio século, os produtores rurais americanos dominaram o mercado internacional de milho, crucial para a alimentação de rebanhos e fabricação de alimentos processados em todo o mundo.

Não mais. No ano-safra que se encerrou nesta quinta-feira, os EUA entregaram a coroa de principal exportador de milho para o Brasil e podem nunca mais recuperar este título.

 
 

Os EUA foram responsáveis ​​por cerca de 23% das exportações globais de milho no ano-safra que se encerra este mês, enquanto o Brasil respondeu por quase 32%, segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA.

E o país deve manter a liderança no ano-safra que se inicia em setembro.

A agropecuária deu forte impulso à economia brasileira este ano. No primeiro trimestre, o setor avançou 21%, recorde histórico. Nos três meses encerrados em julho, houve ligeira queda, de 0,9%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.

Em dados que remontam ao governo Kennedy no início dos anos 1960, os EUA só haviam saído do primeiro lugar por um único ano, em 2013, após uma seca devastadora. Foi também em 2013 que o Brasil assumiu a liderança definitivamente nas exportações globais de soja.

Uma série de fatores nos EUA contribuíram para o Brasil passar à frente: custos crescentes, escassez de terras agrícolas, impactos duradouros da guerra comercial que o ex-presidente Donald Trump travou com a China e um dólar forte, que é desfavorável às exportações.

Os EUA hoje respondem por cerca de um terço das exportações globais de soja, um distante segundo lugar atrás do Brasil.

No caso do milho, cerca de 40% da produção americana abastece usinas de etanol, e essa demanda está em risco com o avanço dos veículos elétricos.

No ano passado, a potência asiática assinou um acordo de compra de grãos brasileiros para reduzir sua dependência dos EUA e substituir o fornecimento da Ucrânia cortado pela invasão russa.

O primeiro embarque de milho do Brasil sob o novo acordo partiu em novembro. Em julho, a China já foi o principal destino dos embarques de milho do Brasil, com compra de 902 mil toneladas.

A interdependência com a China também se estende a investimentos em infraestruturas e tecnologia que fortalecem ainda mais os vínculos dos dois países, membros fundadores do Brics.

- Não parece provável que as relações diplomáticas dos EUA com a China melhorem muito no curto prazo, o que, gostemos ou não, deixará a agricultura dos EUA em desvantagem - disse Even Pay, analista agrícola da Trivium China, uma consultora política em Pequim.


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