Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 26 de maio de 2023

SAUDE MENTAL DO TRABALHADOR: VISÃO DO CORREIO

 

Visão do Correio: Saúde mental do trabalhador

"Segundo a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), a síndrome de Burnout já afeta cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros"

CB
Correio Braziliense
postado em 26/05/2023 06:00
 
 
 (crédito: Maurenilson Freire)
(crédito: Maurenilson Freire)

O estado de exaustão física, emocional e mental, causado pelo estresse prolongado no ambiente de trabalho — a síndrome de Burnout — é classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença ocupacional desde o início de 2022. Pesquisa realizada pela International Stress Management Association (Isma) mostra que o Brasil é o segundo país com mais casos diagnosticados, ficando atrás apenas do Japão, que tem 70% da população acometida pelo problema.

Segundo levantamento da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), a síndrome já afeta cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros. Embora tenha consequências significativas para o bem-estar dos profissionais, as implicações legais a respeito do burnout nas empresas ainda seguem sem resolução adequada.

De acordo com os especialistas, essa condição ainda encontra obstáculos para ser reconhecida e não há quem fiscalize e puna os responsáveis direta ou indiretamente. A alegação é de que a doença é uma condição do ambiente de trabalho e não do profissional, individualmente, ou seja, as pessoas diagnosticadas desenvolvem sintomas e doenças que, juntos, podem ser lidos como burnout, mas a causa da síndrome nem sempre é reconhecida de forma direta.

Outro motivo da não responsabilização é que há algumas causas variáveis que provocam o adoecimento dos profissionais muito difíceis de serem levadas à esfera judicial. Como exemplos, uma liderança que comete assédio moral, colegas que praticam bullying, uma cultura empresarial de performance com metas duras e inflexíveis, entre outros pontos.

Juridicamente, a relação entre burnout e casos legais ainda não é totalmente clara no país, pois, em muitas ações movidas na Justiça, a doença nem sempre é reconhecida como condição médica, sendo distribuída a categorias que se correlacionam, como assédio ou danos morais.

Fato é que enquanto as empresas e seus colaboradores não criarem espaços de debate para conversar sobre o tema, seja se atualizando sobre as relações e o mercado de trabalho, seja no sentido de trabalhar a segurança psicológica nas organizações, os casos de Burnout serão cada vez mais comuns.

"Você se sente confortável no seu trabalho para dividir um diagnóstico de saúde mental que vai impactar sua entrega no curto prazo? Você acha que seu emprego está garantido, mesmo que você manifeste uma discordância em relação a algumas orientações da empresa?" são alguns dos questionamentos que precisam ser feitos. Caso contrário, os registros de pessoas diagnosticadas com a síndrome tendem a crescer.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros