Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 21 de setembro de 2023

SECA: NAVEGAÇÃO NO RIO AMAZONAS PODE SER REDUZIDA EM ATÉ 40% EM 15 DIAS

 

Seca: navegação no Rio Amazonas pode ser reduzida em até 40% em 15 dias

A seca é sazonal, sendo observada todos os anos. Neste, porém, teria chegado mais cedo do que o esperado

Desde agosto, a Marinha do Brasil decidiu restringir a navegação em rios no Estado do Amazonas, atingindo três pontos: a passagem do Tabocal, a 339 km de Manaus e as enseadas do Rio Madeira Enseada e do Rio Purus com o Rio Solimões -  (crédito:  Divulgação/ Ruy Carlos Tone)
Desde agosto, a Marinha do Brasil decidiu restringir a navegação em rios no Estado do Amazonas, atingindo três pontos: a passagem do Tabocal, a 339 km de Manaus e as enseadas do Rio Madeira Enseada e do Rio Purus com o Rio Solimões - (crédito: Divulgação/ Ruy Carlos Tone)
 
Agência Estado
postado em 21/09/2023 10:14 / atualizado em 21/09/2023 10:15

O período de seca que atinge a região Norte do País já afeta a navegação do rio Amazonas e pode reduzir a capacidade de transporte por ele em 40% em duas semanas e até 50% até outubro. A estimativa é da Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (Abac), que monitora a vazão em três diferentes pontos, tendo identificado queda diária de até 35 centímetros, enquanto a média para este período é de 25. A cobrança do setor é por ações emergenciais, que, segundo o governo, estão sendo estudadas.

O medo do setor de navegação é que o próximo afetado será o próprio Rio Amazonas, principal hidrovia da região.

No pior cenário, em função da segurança, não será possível a navegação pelo rio Amazonas. Ocorre que os navios que navegam por ele são os que permitem o escoamento da produção e mantêm o abastecimento da região com insumos básicos para toda a população e para a indústria local. No ano passado, a redução de capacidade de transporte foi, em média, de 40%, contra os 50% estimados para este ano. Os produtos que sofrem mais impacto são os mais pesados, como alimentos (arroz, congelados e resfriados), cimento, metais, cerâmica, porcelanato e fertilizantes.

A crise atinge a população, podendo refletir em aumento direto do preço dos produtos, pela escassez e por aumento no frete. É impactada, ainda, a Zona Franca de Manaus, que não consegue escoar seus produtos, o que, dependendo da duração da crise, pode causar desabastecimento no mercado no Sul e Sudeste, em especial no "Black Friday".

Setor cobra medidas

Resano diz que, apesar de o problema da estiagem ter sua maior parte fora do controle humano, há iniciativas que podem ser usadas como mitigatórias. Para este momento, afirma ser necessária uma dragagem emergencial na enseada do Rio Madeira no trecho em que alcança o Amazonas. "Aquela área está assoreada, com acúmulo de areia. Precisaria de dragagem para abrir canal para que navios possam navegar próximo da capacidade", diz.

Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) entrou em contato com os ministérios dos Transportes e de Portos e Aeroportos, já que ambos têm iniciativas ligadas ao setor. A pasta de Portos diz que o órgão responsável pela segurança da navegação é a Marinha do Brasil, que indica as possibilidades ou possíveis restrições e a impraticabilidade de percorrer determinados trechos.

Tecnologia pode ser aliada

Para Mario Veraldo, CEO da MTM Logix e ex-diretor da Maersk, a saída está na tecnologia somada à "perspicácia estratégica". Ele cita como exemplo as torres de controle da cadeia de suprimentos. "Elas oferecem uma supervisão centralizada de toda a cadeia de suprimentos, permitindo que as empresas monitorem suas remessas, avaliem os níveis de estoque em tempo real e antecipem possíveis interrupções", diz.

Paralelamente às torres de controle, defende sistemas de navegação avançados. "Com os níveis de água do Amazonas mostrando flutuações imprevisíveis, a margem para erros de navegação diminuiu. Esses sistemas de última geração, equipados com dados em tempo real sobre profundidades de água e possíveis obstruções, garantem que os navios naveguem pelos desafiadores terrenos do rio com segurança e eficiência", explica Veraldo.

Outra estratégia apontada por Veraldo é a adoção de embarcações menores. "Embora a tecnologia ofereça uma infinidade de soluções, às vezes, a resposta está em revisitar métodos tradicionais com uma perspectiva renovada", defende. Mesmo com custos maiores, as embarcações menores permitem navegação em situações mais desafiadoras.

 


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