Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Francisco Itaerço - Os Contos Nossos de Cada Dia quarta, 25 de setembro de 2019

STAND-UP COM POESIA - 25.09.19

 

 

STAND-UP COM POESIA

QUERO

Quero contigo casar
Ter uma prole numerosa
Quero ter filhos e netos
Quero criar cães e gatos
Pode não ser prazeroso
Mas deve ser um barato

OLHOS PRA QUE OS QUERO

Pra que olhos?
Se pra te enxergar
Tenho as mãos
Para te sentir
Tenho o tato
Para te seguir
Tenho o coração…
Só tomo cuidado
Coração acelerado
Aumenta a pressão

TATUAGEM

Tatue um verso
Na minha pele
Sele, chancele,
À noite, ao dia
No fim, será fim
Nada mais, enfim
Será só nós, a sós
Só tu, eu e a poesia.

A COR DA FOME

“A fome é negra”
Não creio que seja
Quem assim graceja
E a cor nunca viu
É pura maldade
Com sua leviandade
Alguém se feriu
Pois há controvérsia
E pode ser conversa
De primeiro de abril.

PECAMOS NÓS

Mudo o tratamento
Te chamo senhora
Somente agora
Quando estamos a sós
Desato os nós
Da língua pátria
Altero a gramática
Desrespeito as regras
No esfrega, esfrega
Te chamo de tu
Não estou nem aí
É cada qual por si
No quarto, na cama,
No jardim, na grama…
Depois do rala e rola
Ouço o que tu me diz:
Veja só o que tu fez.
O que tá feito, tá feito
Não tem outro jeito
Eu quero outra vez.


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