Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quinta, 18 de maio de 2017

TEMER DIZ QUE NÃO RENUNCIA

Temer diz que não renuncia e que não comprou silêncio de ninguém

Em pronunciamento, presidente assegura que não deixará a Presidência

Carla Araujo, Tania Monteiro e Idiana Tomazelli, O Estado de S.Paulo

18 Maio 2017 | 16h33

Brasília - Visivelmente irritado e com a voz firme, gritando até em alguns momentos, o presidente Michel Temer fez há pouco um pronunciamento e disse que não vai renunciar ao cargo. “Não renunciarei. Repito: não renunciarei”, disse.

Temer afirmou ainda que não preciso de foro especial e que não tem nada a esconder. “Sempre honrei meu nome”. O presidente negou ainda que tenha autorizado que o empresário  da JBS, Joesley Batista, a comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. “Nunca autorizei que utilizassem meu nome indevidamente. Quero registrar enfaticamente que a investigação pedida pelo STF será peremptória onde surgirão todas explicações. Mostrarei que não tenho nenhum envolvimento com estes fatos”, completou.

 O presidente justificou a demora em se pronunciar, pois disse que estava esperando os áudios do empresário que “até o momento não consegui”. “Ressalto que só falo agora dos fatos de ontem porque tentei conhecer primeiramente o conteúdo de gravações que me citam. Solicitei oficialmente ao supremo tribunal federal acesso a estes documentos. Ate o presente momento não consegui”, disse.  

Temer não citou o nome de Joesley nem de Cunha e justificou que ouviu de “um empresário” um relato de auxilio a família do parlamentar. “Não solicitei que isso acontecesse e somente tive conhecimento deste fato nesta conversa pedida pelo empresário”, afirmou. “Em nenhum momento autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém. Por uma razão singelíssima, exata e precisamente por que não temo nenhuma delação”, afirmou.

O presidente disse ainda que exige investigação “plena e muito rápida para esclarecimentos ao povo brasileiro”. “Não podem tardar as investigações”. “Esta situação não pode persistir por muito tempo. Não podem tardar as investigações. Tanto esforço e dificuldades superadas. Meu único compromisso é com o Brasil. Só este compromisso que me guiará”, finalizou.

Pelo Brasil. No discurso, Temer lamentou o fato das denúncias envolvendo seu nome surgirem em um momento em que o país começa a se recuperar economicamente. “Quero deixar muito claro que dizer que meu governo viveu nesta semana seu melhor e pior momento. Os indicadores de queda da inflação, os números de retorno crescimento da economia e dados de geração de emprego criaram esperança de dias melhores. Otimismo retornava e as reformas avançavam no Congresso”, disse. “Ontem, contudo, a revelação de conversas gravadas clandestinamente trouxe fantasmas de crise politica de proporção ainda não dimensionada”, completou.

Temer disse ainda que os esforços que o seu governo fizeram não podem se tornar inuteis. “Não podemos jogar no lixo a historia de tanto trabalho”, disse.


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