Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Marcelo Alcoforado - A Propósito terça, 29 de agosto de 2017

TEMERIDADE

Em meio às tantas decisões que tem tomado, muitas plausíveis, o presidente Michel Temer resolveu retirar a proteção às áreas verdes. Os protestos se sucedem, há indignação em todos os estratos sociais, os pensamentos se voltam para a Amazônia com a sua rica biodiversidade. O que será dela? Como ficará a maior floresta tropical da Terra? Ora, se com proteção é a cada dia mais dramático o desmatamento, como será sem as amarras legais?

O passado talvez tenha a resposta.

Na primeira metade dos anos 1700, quando os europeus chegaram à Ilha de Páscoa, então Rapa Nui, quase não encontraram seres humanos. O que teria acontecido?

Estudando o que sobrara da vida naquela ilha, os restos de pessoas, animais e plantas, constataram que fundamentais fontes de alimentos eram o mar e os vegetais. Mas como plantar e colher naquela natureza árida? O mar, por acaso, ficara sem peixes? Claro que não.

A resposta mais acatada na comunidade científica é que os nativos morreram de inanição. Para fazer os moais, as esculturas gigantes, eles simplesmente devastaram todas as árvores existentes. O resultado é que o solo ficou erodido e em consequência eles não tinham como plantar, não podendo plantar árvores não podiam fazer canoas, e não tendo canoas não poderiam pescar.

É óbvio que não se busca estabelecer paralelo entre Rapa Nui e a Amazônia, mas, de qualquer maneira, liberar a exploração daquele rico território do Brasil é uma temeridade.

Temeridade! É isso mesmo!

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