Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Raimundo Floriano - Perfis e Crônicas quinta, 31 de agosto de 2017

TROMBONE NO FORRÓ BALSENSE

TROMBONE NO FORRÓ BALSENSE

(Publicada no dia 27.04.2015)

Raimundo Floriano

 

Domingos no triângulo, Raimundo Floriano no trombone, Mestre Riba na sanfona,

Coxa na bateria, Cabeludo no reco-reco e Félix no Pandeiro

 

                        Nas férias de julho de 1974, à noite, Balsas era igualzinho a um Parque da Disney, com atração pra todo lado. Ô povo que sabe se divertir pra valer!

 

                        No item jogatina, então, competia de igual para igual com Las Vegas. Havia o Bingo do Severino, atração internacional, onde procurei, inutilmente, ser um milionário sul-maranhense:

 

Raimundo Floriano tentando a sorte

 

Outros apostadores - A jovem à esquerda era carinhosamente conhecida como Periquita

 

                        Outra grande atração internacional era o Caipira do Surdo. Jogava-se 1 para ganhar 5:

 

Jogo Caipira: Quem menos bota, mais tira

 

                        No Clube Recreativo Balsense, todo final de semana, apresentava-se um conjunto musical de fora. Na época, a sensação era o carimbó, e a juventude dançava pra valer.

 

                        Tempo bom aquele em que os prazeres da vida eram dez: 1 - nascer chorando; 2 - comer gostando; 3 - dormir roncando; 4 - sonhar voando; 5 - jogar ganhando; 6 - pescar pegando; 7 - dançar colando; 8 - transar beijando; 9 - cagar fumando: e 10 - morrer peidando.

 

                        Dançar colando! Vocês se lembram disso? Coisa de meu tempo de rapaz!

 

Em 1974, dois saudosos amigos meus, em  imagens  que não me deixam mentir

 

                        Mas o que eu quero mesmo é falar do Forró que, toda noite, corria maneiro na Boate Popular. A foto que encabeça esta matéria é o registro de uma delas em que fui, com meu trombone, dar uma canja ao amigo Mestre Riba. As imagens dirão tudo. Apenas tarjei as frontais, por não saber identificar os personagens.

 

                        Naquelas férias, a minissaia era o hit, o fashion, no vestuário feminino. No masculino, a calça boca-de-sino.

 

Jovens bailarinas esperando a Boate Popular abrir

 

                        Aberta a Boate Popular, começou a dança no salão:

 

Esta bailarina era carinhosamente chamada de Gaivota

 

 

                        Lembrei-me até dum samba muito cantado lá pelos Anos 1940, cujo refrão dizia assim: Na Galeria Cruzeiro/Gastava todo o meu dinheiro/Mas eu sambava o ano inteiro/Ai, ai, ai/Meu tempo e rapaz solteiro.

 

                        Para relembrar mesmo aquele tempo feliz, nada melhor que ouvirmos o carimbó intitulado Sirimbó, sucesso absoluto no Norte/Nordeste, composição de Pinduca, com ele e Seu Conjunto.

  

 


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