Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo domingo, 10 de março de 2024

VASCO X NOVA IGUAÇU - DE CARA NOVA E MAIS OTIMISTA, VASCO TENTA VOLTAR À FINAL

 

Por 
Vitor Seta
 — Rio de Janeiro

 

Campeão estadual em 24 oportunidades, o Vasco não sabe o que é decidir o Campeonato Carioca desde 2019. São cinco anos de altos, baixos e problemas no futebol que tornaram o insucesso local um fato até pequeno diante do panorama geral. Mas a situação, que agora é completamente diferente no cruz-maltino, pode seguir mudando a partir de hoje: com mais de 60 mil ingressos vendidos, o Vasco enfrenta o Nova Iguaçu, às 18h30, no primeiro jogo da semifinal, no Maracanã, em meio a uma dose significativa de otimismo.

Segundo colocado na Taça Guanabara e vivendo uma das melhores temporadas de sua história, o Laranjão da Baixada tem a vantagem do empate e venceu o Vasco (2 a 0) no primeiro encontro entre as equipes — único revés cruz-maltino no Estadual. Mas deve enfrentar um cenário duríssimo hoje.

O Vasco vem de um susto na Copa do Brasil, num jogo em que chegou a levar a virada do Água Santa-SP, empatou e arrastou a decisão para a disputa de pênaltis. O auxiliar técnico Emiliano Díaz já avisou que essa não pode ser a regra na equipe.

— Em outro Vasco, com outra mentalidade, poderíamos comemorar. Mas não gostamos de ganhar assim. Fizemos muito para ganhar de outra forma — analisou na quinta-feira.

Na última vez em que foi à final do Estadual, o cruz-maltino vivia um cenário de fragilidade financeira. Comandada por Alberto Valentim, a equipe tinha como destaques Maxi López, Yago Pikachu, Marrony, Fernando Miguel, Bruno César e Leandro Castan.

Na decisão, encarou um Flamengo que viveria um ano de conquistas do Brasileiro e da Libertadores. Não fez frente e levou 2 a 0 nas duas partidas da decisão. Valentim foi demitido logo após o fim do campeonato. Naquela temporada, o Vasco chegou a ficar ameaçado de rebaixamento, mas Vanderlei Luxemburgo ajudou o time a engatar uma campanha de recuperação.

 
 

Entre 2019 e 2024, o cruz-maltino esteve por duas vezes na Série B e amargou crises financeira e estrutural. No Estadual, ficou fora das semis em 2020 e 2021 e foi eliminado pelo rubro-negro nessa fase em 2022 e 2023.

Esse “outro Vasco”, como citou Emiliano, parece ter ficado para trás. Agora uma SAF, o clube aliviou as questões financeiras e ganhou poder de investimento. Na comissão técnica liderada por Ramón Díaz, encontrou um ponto de virada, não só técnico e tático, mas competitivo. Mesmo que o elenco ainda tenha fragilidades, a dupla trouxe ao cruz-maltino, nos bastidores e em campo, a mentalidade vencedora com a qual construíram suas carreiras.

Hoje, não há barreiras para dizer que o Vasco entra nos campeonatos, especialmente o Carioca, olhando para o título. E ciente do trabalho que precisa ser feito. No elenco estão atletas que já mostraram que sabem lidar com o peso de decisões, como Medel, Vegetti, Payet, Léo Jardim e Lucas Piton. O otimismo é bem mais presente que há cinco anos.

A principal arma do Nova Iguaçu na semifinal — a melhor campanha de sua história — não poderia ser outra: é o atacante Carlinhos, de 27 anos, que divide a artilharia do Carioca com Pedro, do Flamengo (oito gols).


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