Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Rachel Adjuto quarta, 11 de março de 2020

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (POEMA DA MINEIRA RACHEL ADJUTO, COLUNISTA DO ALMANAQUE RAIMUNDO FLORIANO)

 

 

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Rachel Adjuto

 

 

Não era para ser assim.

Quando se volta ao convívio não é para maltratar.

Não é para ainda mais amar?

A razão passa longe da compreensão do que realmente acontece na mente de quem maltrata quem diz amar.

Maltratar por quê?

Tentar entender é como buscar o inexplicável.

Talvez a complexidade estudada por Freud e seus discípulos elucide algo.

Talvez.

Seria psicose, neurose, paranóia, perversão, distúrbio disso, distúrbio daquilo, sigla tal ou sigla qual ou sei lá o quê?

Seria insegurança?

Seria arrogância, que nada mais é do que a outra face da insegurança?

Seria medo?

Mas qual a lógica em pensar que pela força é possível impedir que se vá aquele a quem se ama?

E se ama a tal ponto que se teme perder, qual a lógica em se usar a força para ferir esse ser?

Maltratar por quê?

Tentar entender é como buscar o inexplicável.

Quem pode perscrutar a alma humana e explicar o que parece inexplicável?

Seria tão difícil compreender que a flor só perfuma quando regada?

Seria tão difícil compreender que a mão que despedaça a rosa é a mesma que sangra com os espinhos?


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