Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Paulo Azevedo - Histórias de Ex-Boleiros quinta, 24 de agosto de 2017

XOXOTA DO SOL NASCENTE

XOXOTA DO SOL NASCENTE

(Paulo Azevedo)

 

 

Esse vem lá das bandas do pessoal da terra roxa.

 

Tsuru, mignon, gostosinha e com ar sapeca, resolveu cuidar do corpo e da alma. Iniciou um trabalho de mudança radical, corridas e liberdade de expressão, viver a vida intensamente.

 

Três meses de corridas, treinamentos, planilhas, a primeira lesão, um pequeno incômodo, ali na região adutora, a famosa virilha. Procurou o profissional da saúde responsável por ofertar aos pacientes função, reabilitação gestual e atlética. Foi indicado Ferreira, sério, calado e, segundo, as boas línguas, lindo de faltar o respeito.

Tsuru passava por momento de entressafra, momento sabático da xoxota. Quando chegou no consultório, quase desmaiou, Ferreira era um Deus mitológico que caiu do Olimpo. Ela, não sabia se olhava para o profissional sério ou se iria ao toalete verificar o penteado pubiano e o odor da fenda nipônica. No toalete, ligou para uma amiga mais sacana e disse:

 

- Você não irá acreditar. Vou trepar agora! Depois te ligo.

 

Colocou a bermuda, "esqueceu de vestir calcinha"(? ) . Iniciada avaliação física, ela apontou o lugar exato da dor, ali no ramo inferior do púbis, leia-se dois dedos da xoxota. Ele apertou no local da dor, e ela disse: é aí.

 

Olhou com cara de gueixa saliente, ele correspondeu, ela pegou a mão do sujeitinho, colocou na altura e direção da gruta receptiva e, já úmida, e disse: aqui também, ele nobilíssimo na arte de dedilhar, arte inerente aos profissionais desse tipo. Na décima segunda fricção clitoriana, Tsuru gozou, danada, mostrou sua arte de sedução e brincou como quis com o Deus Grego.

 

Duas semanas depois, ela completou os 6 km de Santo Reis da simpática Londrina em tempo recorde.


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