Almanaque Raimundo Floriano
Fundado em 24.09.2016
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, dois genros e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

José Nêumanne Pinto terça, 22 de janeiro de 2019

PROVA CONTRA LULA E DILMA


José Nêumanne Pinto segunda, 21 de janeiro de 2019

FIM DA RACHADINHA


José Nêumanne Pinto domingo, 20 de janeiro de 2019

PROPINA EM CAIXA DE UÍSQUE

 

PROPINA EM CAIXA DE UÍSQUE

 


José Nêumanne Pinto sábado, 19 de janeiro de 2019

DEIXEMO PAPAI TRABALHAR!


José Nêumanne Pinto sexta, 18 de janeiro de 2019

CINCO PUXÕES DE ORELHA: TEM QUE EXPLICAR, PRESIDENTE!

 

CINCO PUXÕES DE ORELHA

 


José Nêumanne Pinto quinta, 17 de janeiro de 2019

NADA DE MARQUETEIRO

 

 


José Nêumanne Pinto quarta, 16 de janeiro de 2019

40 ANOS DE MENTIRAS

 

40 ANOS DE MENTIRAS

 

 


José Nêumanne Pinto terça, 15 de janeiro de 2019

NOSSO JUDICIÁRIO É UMA VERGONHA

 

NOSSO JUDICIÁRIO É UMA VERGONHA

 

 


José Nêumanne Pinto segunda, 14 de janeiro de 2019

BYE, BYE, BATTISTI


José Nêumanne Pinto domingo, 13 de janeiro de 2019

40 ADVOGADOS PARA EX-AMANTE DE LULA

 

40 ADVOGADOS PARA EX-AMANTE DE LULA

 


José Nêumanne Pinto sábado, 12 de janeiro de 2019

OS INIMIGOS DE BOLSONARO


José Nêumanne Pinto sexta, 11 de janeiro de 2019

O ESPANTOSO ROUBO DO PT


José Nêumanne Pinto quarta, 09 de janeiro de 2019

NADA DE SIGILO NOS BANCOS PÚBLICOS


José Nêumanne Pinto quarta, 09 de janeiro de 2019

O FILHINHO DO GENERAL


José Nêumanne Pinto segunda, 07 de janeiro de 2019

VÂNDALOS CONTRA O BRASIL

 

 

 
 
VÂNDALOS CONTRA O BRASIL

 


José Nêumanne Pinto segunda, 07 de janeiro de 2019

O PT E O MASSACRE EM MILAGRES

 

O PT E O MASSACRE EM MILAGRES

 

 


José Nêumanne Pinto sábado, 05 de janeiro de 2019

CRIME DE MÁ GESTÃO

 

O CRIME DE MÁ GESTÃO

 

 


José Nêumanne Pinto quinta, 03 de janeiro de 2019

SHOW DE MICHELLE NA POSSE

 

 
SHOW DE MICHELLE NA POSSE

 


José Nêumanne Pinto quarta, 02 de janeiro de 2019

A CANOA NÃO VAI VIRAR EM 2019

 

 
A CANOA NÃO VAI VIRAR EM 2019

 


José Nêumanne Pinto terça, 01 de janeiro de 2019

O BRASIL NÃO É UMA GRANJA, BABACAS!

 

 
O BRASIL NÃO É UMA GRANJA, BABACAS!

 


José Nêumanne Pinto segunda, 31 de dezembro de 2018

DESAFIOS PARA O HERÓI MORO


José Nêumanne Pinto domingo, 30 de dezembro de 2018

PT: DEMOCRATAS DE FANCARIA


José Nêumanne Pinto sábado, 29 de dezembro de 2018

AOS MESTRES, COM AMOR E FÉ


José Nêumanne Pinto sexta, 28 de dezembro de 2018

UM MARRETEIRO NA ALERJ


José Nêumanne Pinto quarta, 26 de dezembro de 2018

72 PARTIDOS TENTAM ENTRAR NA VIDA DO CRIME

 

 
72 PARTIDOS TENTAM ENTRAR NA VIDA DO CRIME

 

 


José Nêumanne Pinto terça, 25 de dezembro de 2018

POR UM NATAL DE 2019 MAIS FELIZ DO QUE ESTE

 

POR UM NATAL DE 2019 MAIS FELIZ DO QUE ESTE

 

 


José Nêumanne Pinto segunda, 24 de dezembro de 2018

KASSAB: OLHO VIVO E LÍNGUA LIGEIRA

 

OLHO VIVO E LÍNGUA LIGEIRA

 

 


José Nêumanne Pinto domingo, 23 de dezembro de 2018

QUE NOTÓRIO SABER, QUE NADA!

 

 
QUE NOTÓRIO SABER, QUE NADA!

 


José Nêumanne Pinto sexta, 21 de dezembro de 2018

DEU A LOUCA NO SUPREMO

 

DEU A LOUCA NO “SUPREMO”

 

 


José Nêumanne Pinto quarta, 19 de dezembro de 2018

STF: E SE PODE CHAMAR ISSO DE JUSTIÇA?


José Nêumanne Pinto sábado, 15 de dezembro de 2018

VERBAS DE GABINETE: OLHA O RACHID AÍ, GENTE!


José Nêumanne Pinto sexta, 14 de dezembro de 2018

O RABO DE PALHA DO PT


José Nêumanne Pinto quarta, 12 de dezembro de 2018

VERGONHA ALHEIA PR LORENZONI – QUEM TEM MEDO DO PADIM LULA?

 

VERGONHA ALHEIA POR LORENZONI

 

 

 
 
QUEM TEM PENA DO PADIM LULA?

Há um ano dizia-se que quem ousasse condenar Lula seria responsabilizado pelas convulsões sociais que uma sentença que caísse sobre a cabeça do padim causaria, pois o povo unido, que jamais será vencido, sairia às ruas com tochas na mão e atearia fogo em pneus, automóveis e incautos que neles circulassem. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello comprou esse bilhete falso de loteria e bateu com a cara na parede. Como se sabe, o ai-jesus da esquerda brasileira foi investigado, processado e condenado na 13.ª Vara Criminal de Curitiba a nove anos e meio de cadeia. A defesa, é claro, recorreu à segunda instância e a 8.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, manteve a condenação e aumentou a pena para 12 anos e um mês. E absolutamente nada de anormal aconteceu. As obedientes ovelhas do rebanho de mortadelas se reuniram às portas da Superintendência da Polícia Federal na capital do Estado de Paraná, mas a guerra tem sido adiada dia a dia, hora a hora, minuto a minuto. Se Sua Excelência o ministro falastrão ganhasse a vida como profeta, coitadinho, estaria mendigando na Esplanada dos Ministérios. E poderiam estar em sua companhia muitos outros pregadores do caos, aqueles que seriam chamados de pescadores de águas turvas nos tempos do regime militar.

 

Entre estes há gente de boa-fé, que acredita que o profeta de Caetés é, como dizem ele e seus asseclas, um perseguido pela elite dirigente que manda e desmanda nas repartições policiais, nos vários departamentos do Ministério Público e nas varas da Justiça. Os pobres, especialmente os dos grotões dos quais falava Tancredo Neves nos idos do Pacote de Abril, no qual os generais de plantão no palácio inventaram os senadores biônicos, e que àquela época, davam loas ao milagre econômico do professor Delfim, hoje professam a devoção ao prato de comida de cada dia que lhes dá a Bolsa Família. São os 40 e poucos milhões que votaram no corrupto e lavador de dinheiro condenado e preso quando atendeu pelo nome de Fernando Haddad. É a velha distribuição de óculos de quaisquer graus e dentaduras de quaisquer calibres trocadas por votos que têm mais valia, muito mais, do que isso, mas não sabem. Essa massa nunca foi de esquerda e de Lula guarda boas recordações do tempo de seu governo, o que os ianques chamam de recall, votando nele como já sufragaram as marionetes que tentavam, em vão, dar alguma legitimidade ao autoritarismo vigente antanho, mesmo sendo definidos de forma muito pouco elegante pelo marechal Castelo Branco como “vivandeiras de bivaques”.

Enquanto havia a ilusão de que o eleitorado carente superaria em volume as classes médias revoltadas com a roubalheira que o presidiário mais célebre do Brasil comandou do palácio, esvaziando todos os cofres disponíveis da chamada viúva, este recebia visitas frequentes e inúteis. Todos iam beijar sua mão na “cela de estado-maior” reservada pelo juiz federal Sergio Moro, que, ainda assim, Lula faz questão de execrar, na esperança de que na cadeia encontrassem o caminho para uma cadeira no Congresso ou, quem sabe, uma posse de governador estadual. Não foram poucos os que obtiveram essa mercê. Sob as bênçãos do Conselheiro do ABC, estão nos palácios governamentais de Piauí, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte. Com sua luxuosa ajuda se fizeram também os de Pernambuco e Alagoas, valiosos vassalos no tempo de glória e aliados de oportunidade nesta hora de aperto. O PT elegeu a maior bancada da Câmara dos Deputados, 59 deputados, sete a mais do que os 52 que concorreram pela legenda do PSL, que elegeu o capitão reformado e deputado do baixíssimo clero que o derrotou no pleito presidencial.

A gratidão mobiliza menos do que a necessidade e diz quem ainda visita o faraó, nestes tempos das vacas magras dos sonhos de José do Egito que Sua ex-Excelência amarga em temporada de solidão, na fria capital dos pinhais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou registro à candidatura, que teve de adotar o nome do boneco no lugar do posto reservado ao ventríloquo. Um solitário voto – do relator da Lava Jato, Edson Fachin – evitou o massacre por unanimidade que poderia ter reduzido sua empáfia a zero, número de votos contra três no TRF-4 e contra cinco na turma que julgou seus recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nem a fidelidade dos cinco morcegões do STF que mantêm a adesão à profecia negada pela realidade – Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello – serviu-lhe de conforto.

Em troca da antes desprezada prisão domiciliar, por cuja defesa o ex-presidente do STF Sepúlveda Pertence perdeu a hegemonia na equipe de defensores, agora o valentão de botequim que ameaçava os adversários com o fogo de seu ódio virou esmoler do próprio direito de ir e vir. Sem visitante com quem trocar um dedo de prosa nem serviçais que gritam as horas do lado de fora do prédio em troca de um sanduíche de mortadela e um refrigerante, ele tenta lubrificar com as próprias lágrimas a gazua retórica que acredita que poderá libertá-lo da porta sem grades da repartição pública que o abriga. Glesi Hoffmann e Fernando Haddad, dois inimigos mortais na luta pela carniça do PT, viraram agora os pregadores do trololó do chororô do chefão humilhado pelo prolongamento da pena a cumprir. Não há mais por que temer a encarnação do João Ferrador, o metalúrgico enfezado que ameaçava os patrões da indústria metalúrgica com seu mau humor inegociável, que nem assusta mais adolescentes em bailes de debutantes. Sem meter medo, tenta encurtar a pena causando dó.

Não pense o leitor incauto que essa lorota de depressão é inócua. Não é mesmo. Deve haver até ministros do STF que não foram por ele agraciados com a indicação do trono que se disponham à prática da grata comiseração. Nem precisa ter o animus liberandi de Gilmar Mendes ou a gratidão de ex-empregadinho do presidente da Corte, Dias Toffoli. Só Nosso Senhor pode imaginar quantas almas misericordiosas se escondem debaixo daquela fantasia macabra de Batman de luto. Os semeadores de misericórdia sabem muito bem como a alma de um marajá da cúpula do Judiciário está disposta a perdoar e interromper uma pena. Quando não por outro motivo, no mínimo para mostrar o devido lugar de um juiz de primeira instância que desafie seu reino de “capinhas”, pagos para evitar o esforço muscular dos braços de seus patrões empertigados, ao empurrarem para acomodação confortável assentos devidos para os próprios traseiros.

A coluna Radar da revista Veja excitou a curiosidade dos portais fiéis ao lulismo noticiando que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, teria confidenciado a amigos sua intenção de evitar o excesso de visitas na PF do Paraná, providenciando para Lula aposentos mais tranquilos numa unidade do Exército. Não consta que, entre os poderes que assumirá após a posse de 1.º de janeiro próximo o capitão reformado e deputado federal em fim de mandato, haja uma espécie de extensão do juizado de penas especiais para ex-presidentes. Não há lei que preveja isso nem as regalias de que o presidiário mais notório do País goza no lugar que hoje ocupa. Assim sendo, não há por que ele continue lá nem vá para casa ou para um quartel. O justo e legal seria encontrar cela adequada para ele, ainda que seja incomum, num presídio comum, sem que haja a necessidade de a maior autoridade da República cuidar disso. Afinal, este tem a corrupção criminosa endêmica a combater e uma crise econômica, financeira, ética e social gigantesca a enfrentar. A moradia do condenado de Curitiba deve ser assunto exclusivo de varas de execução penal e carcereiros.

Quanto aos sinais de depressão que seus serviçais que ainda o visitam nele detectam, não são anormais. Quem o conhece bem sabe que, como Getúlio Vargas era um suicida vocacional, Lula é um depressivo crônico, que costuma enfrentar suas crises com um líquido engarrafado que não se encontra em farmácias nem para cujo consumo se exige prescrição médica. Não seria o caso de ministrar esse tratamento habitual, pois não consta que o consumo de espíritos seja corriqueiro em estabelecimentos penais. De qualquer maneira, quem conhece os hábitos do preso, seus carcereiros e os hábitos corriqueiros do Brasil, não achará estranho se alguém descobrir que ele está recorrendo a água que passarinho não bebe.


José Nêumanne Pinto terça, 11 de dezembro de 2018

CAI FORA, RENAN


José Nêumanne Pinto segunda, 10 de dezembro de 2018

O SIGILO DA JUSTIÇA E O TEMPO DA POLÍTICA

 

 
O SIGILO DA JUSTIÇA E O TEMPO DA POLÍTICA

 

 

 

 


José Nêumanne Pinto domingo, 09 de dezembro de 2018

BOLSONARO E O COAF

 

BOLSONARO E O COAF

 

 

 


José Nêumanne Pinto sexta, 07 de dezembro de 2018

E O SUPREMO TEM HONRA?

 

E O SUPREMO TEM HONRA? 

 


José Nêumanne Pinto quinta, 06 de dezembro de 2018

A CARTEIRADA DE LEWANDOWSKI


José Nêumanne Pinto quarta, 05 de dezembro de 2018

O TIRANETE LEWANDOWSKI


José Nêumanne Pinto quarta, 05 de dezembro de 2018

DE QUATRO EM QUATRO O STF ENCHE A PANÇA

 

DE QUATRO EM QUATRO O STF ENCHE A PANÇA

Tentando justificar o injustificável reajuste de seus subsídios de R$ 33 mil para R$ 39 mil, o Supremo Tribunal Federal (STF) usou como pretexto o fato de seus membros não terem recebido aumento algum nos últimos quatro anos. Nenhuma evidência demoveu seus membros da premência de suas necessidades básicas, que teriam deixado de ser atendidas pela defasagem denunciada. Os vencimentos reajustados agravam a situação precária das contas públicas, que já assombram o distinto pagante com o fantasma de uma despesa em cascata de, no mínimo, R$ 4 bilhões até, no máximo, R$ 6 bilhões. Nem a obviedade de que a proximidade de inadimplência na Previdência e em outros setores do Estado, que pode levar à incapacidade de honrar os compromissos cada vez mais gravosos do Tesouro Nacional, nos enche de pavor neste momento em que 12 milhões de brasileiros estão desempregados. Nem a constatação de que quem tem o privilégio de um emprego seguro na economia real não sabe o que é um aumento desde o início da crise, em 2014.

Dourando a pílula do reajuste, o relator da ação de inconstitucionalidade (Adin) que contesta o privilégio do auxílio-moradia de juízes e procuradores no STF, ministro Luiz Fux, deu uma contrapartida duplamente cínica, ao proibi-lo autocraticamente, mas sem declarar que é inconstitucional. Com isso deu aos seus principais defensores no plenário da cúpula do Judiciário – o presidente Dias Toffoli e o ex-presidente Ricardo Lewandowski – o pretexto ao qual se agarraram para ludibriar os pagantes, por eles tratados como idiotas: o fim das despesas com o privilégio compensaria o rombo necessário para lhes atender os rogos.

A desfaçatez dupla foi construída em cima de falácias aritméticas. Por mais que seja absurdo, o auxílio-moradia não chega a representar um quarto do dinheiro necessário para cobrir o reajuste exigido em absurda chantagem de julgadores contra julgados (deputados, senadores e o presidente da República). A Câmara aprovou, o Senado também e, sem dar a mínima para o apelo de seu sucessor, Bolsonaro, eleito por mais de 57 milhões de votos em outubro, Temer sancionou a lei absurda. E o pior é que essa não foi a única mentira acrescida à chantagem. Toffoli, Lewandowski e outros pedintes garantiram que economias no orçamento na TV Justiça cobririam com folga o reajuste folgazão. Dois coelhos foram abatidos a golpes de uma só cajadada: orçamento menor na TV poderá bancar menos transmissões ao vivo do vexame que são as sessões de plenário transmitidas sempre no meio das semanas. E o argumento segundo o qual o custo orçado do Poder não aumentaria é outra patranha.

Quem duvidar pode consultar no Portal do Estadão a notícia que serviu de manchete de primeira página à edição de domingo 2 de dezembro do jornal: Judiciário quadruplica gasto com pessoal em duas décadas. É de bom tom esclarecer ao preclaro leitor que essa conta – reproduzida na linha fina da reportagem publicada na página A4, de abertura da Editoria de Política, Em duas décadas. Na comparação com Executivo e Legislativo, Poder foi o que mais expandiu os gastos com a folha de pagamento de 1995 a 1017: um incremento de 297% – não inclui o impacto do reajuste cruel. Desta vez nem é preciso citar o cinismo dos “supremos”. Basta a boutade do presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Fernando Mendes, segundo quem “Justiça não pode ser vista como custo”. A questão é se esse pretexto deve provocar risos ou urros de dor, superando qualquer piada que pudesse ter sido dita no STF.

De acordo com publicação do historiador e radialista Marco Antônio Villa em seu canal do YouTube, “em 2016, o Supremo Tribunal Federal custou mais de meio bilhão de reais, para pagar 1.216 funcionários, 306 estagiários e 959 terceirizados. O total varia de um mês para outro, mas nunca é inferior a 2.450 funcionários e a média é de 222 funcionários para cada um dos 11 ministros”. Villa tem repetido esses dados há dois anos em suas participações nos jornais da Rádio Jovem Pan e nunca foi contestado. Sob a pergunta “democracia ou privilegiocracia”, o professor faz questão de enumerar os “terceirizados”. São 25 bombeiros civis, 85 secretárias, 293 vigilantes, 194 recepcionistas, 19 jornalistas, 29 para cuidar de encadernação, 116 serventes de limpeza, 24 copeiros, 27 garçons, 8 auxiliares de saúde bucal, 12 auxiliares de desenvolvimento infantil, 58 motoristas, 7 jardineiros, 6 marceneiros, 10 carregadores de bens e 5 publicitários. Isso seria Justiça ou apenas um baita custo imoral?

Quando Lewandowski teve o topete de chamar de “modestíssimos” seus vencimentos e seu colega Dias Toffoli, presidente do egrégio tribunal, aventou a possibilidade de os 11 andarem com “pires na mão”, o repórter André Shalders, da BBC Brasil em São Paulo, publicou em seu site uma comparação entre os ministros brasileiros e os europeus. Segundo ele, “um estudo de 2016 da Comissão Europeia para a Eficiência da Justiça (Cepej, na sigla em francês) mostra que, em 2014, um juiz da Suprema Corte dos países do bloco ganhava 4,5 vezes mais que a renda média de um trabalhador europeu. No Brasil, a realidade do salário do STF é ainda mais distante da média da população: o salário-base de R$ 33,7 mil do Supremo Tribunal Federal corresponde a 16 vezes a renda média de um trabalhador do País (que era de R$ 2.154 no fim de 2017)”. Em seguida, comparou: “Em 2014, um magistrado da Suprema Corte de um país da União Europeia recebia, em média, €$ 65,7 mil por ano. Ao câmbio atual, o valor equivaleria a cerca de R$ 287 mil – R$ 23,9 mil mensais”. Ou seja, dois terços dos atuais proventos dos brasileiros, antes de serem reajustados.

Outro texto da BBC Brasil em São Paulo, da lavra de Cláudia Wallins, tem sido citado a respeito dessa querela. Ela o começou com uma sentença indignada de Göran Lambertz, da Suprema Corte da Súécia: “Não almoço à custa do dinheiro do contribuinte”.

Segundo Wallins, “a pergunta que inflamou a reação do magistrado era se, assim como ocorre no Brasil, os juízes da instância máxima do Poder Judiciário sueco têm direito a carro oficial com motorista e benefícios extra-salariais como auxílio-saúde, auxílio-moradia, gratificação natalina, verbas de representação, auxílio-funeral, auxílio pré-escolar para cada filho, abonos de permanência e auxílio-alimentação. ‘Não consigo entender por que um ser humano gostaria de ter tais privilégios. Só vivemos uma vez e, portanto, penso que a vida deve ser vivida com bons padrões éticos. Não posso compreender um ser humano que tenta obter privilégios com o dinheiro público. Luxo pago com o dinheiro do contribuinte é imoral e antiético’”. Que ministro tem filho em pré-escola?

A sentença do juiz sueco poderia ser adotada como bordão por algum nobre colega de ofício dele ou mesmo qualquer servidor público. Deveria, por exemplo, ser adotado pelos membros do Ministério Público Federal, que têm atuado de forma destemida e competente no combate à corrupção em várias operações associadas com a Polícia Federal, sendo a Lava Jato a mais notória delas. No entanto, ao que parece, o bordão do escandinavo não agrada aos togados do STF nem serve de lema para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ela acaba de representar contra a extinção do auxílio-moradia para sua categoria, argumentando que o relator Fux não tem autoridade para tomar decisões do gênero. Se o Supremo não decide sobre procuradores, quem decidiria, então: o bei de Túnis ou a Santa Sé?

Pegando a iniciativa de dra. Dodge como gancho, convém lembrar que um Estado de Direito numa República – e assim o Brasil se propõe ser – segue o sistema da autonomia dos três Poderes, tal como previsto por Montesquieu e que pode ser definido no popular como “cada macaco no seu galho”. No Brasil todos os Poderes da República foram afetados pela corrupção, devassada pelas operações citadas. Membros do Congresso, Executivo e Justiça se meteram em ilícitos. E não dá para consertar esse imbróglio dando aos cardeais do Judiciário prerrogativas não previstas na Constituição sobre os outros dois Poderes. O Judiciário tem de olhar para trás e fazer justiça. O Legislativo age na política olhando para a frente ao legislar em nome do povo, de que emana todo o poder. O Executivo cuida do tempo presente, administrando e cumprindo as leis. Não é lícito nem lúcido tornar a Justiça palco de disputa política, tal como ocorre. Este é um erro que urge corrigir.


José Nêumanne Pinto terça, 04 de dezembro de 2018

A EXCELÊNCIA DO BRASIL REAL

 

A EXCELÊNCIA DO BRASIL REAL

 

 


José Nêumanne Pinto domingo, 02 de dezembro de 2018

BOLSONARO BATE CONTINÊNCIA PARA QUEM QUISER, BABACAS!

 

 
BOLSONARO BATE CONTINÊNCIA PARA QUEM QUISER, BABACAS!

 

 

 

 Foto de JK ao se sentar defronte a Foster Dulles motivou críticas da direita contra presidente do PSD.

 

 

José Nêumanne Pinto sábado, 01 de dezembro de 2018

O INDULTO DO VAMPIRÃO

 

 
O INDULTO DO VAMPIRÃO

 

 


José Nêumanne Pinto quinta, 29 de novembro de 2018

ERA TUDO MENTIRA - QUE DIGNIDADE É ESSA?

 

 
ERA TUDO MENTIRA

As informações na reportagem Palocci acusa Lula de interferir em fundos de pensão, de Ricardo Brandt, publicada na página A10 do Estadão de domingo passado, são fundamentais para que se conheça em toda a extensão a que ponto chegou o planejamento do Partido dos Trabalhadores (PT) para executar a maior rapina dos cofres públicos da nossa História.

 

Nela o repórter reproduziu o depoimento completo, lógico, bem encadeado e muito verossímil dado em delação premiada pelo ex-ministro da Fazenda da primeira gestão petista na Presidência da República e ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff à Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde cumpre pena, da qual pede redução. Não chega mais a espantar ninguém, pois as notícias de jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão já contaram em detalhes como os desgovernos da República entre 2002 e 2016 saquearam com volúpia, método, determinação e cinismo todos os cofres disponíveis do erário. Mas esclarece como foi possível realizar essa empreitada hercúlea e ambiciosa.

Segundo o relato, o ensaio geral do acabamento da ficção de terror e mistificação política e econômica começou com a criação, em dezembro de 2010, da empresa Sete Brasil, com o objetivo de contratar a construção dos navios-sonda de estaleiros. No depoimento ficou claro que o pretexto do investimento de dinheiro público na tal firma, segundo o qual serviria para garantir o apoio à indústria nacional e defender a autonomia do País, libertando-o da dependência de fornecedores estrangeiros, não passava de balela. Conforme Palocci, o que se queria desse dinheiro não era empregá-lo num objetivo teoricamente nacionalista e patriótico, mas apenas abastecer as campanhas políticas do PT com recursos desviados de contratos firmados entre a Petrobrás, estatal inteiramente aparelhada pela “companheirada”, e empreiteiras dispostas a se associarem no negócio sujo. O esquema foi treinado com diligência, como um curso prático a ser aplicado no Estado inteiro.

Os fundos de pensão – instrumento de poupança usado no sistema capitalista para substituir com mais eficiência e sustentabilidade os métodos da previdência social, que garante a sobrevivência de executivos e trabalhadores quando se aposentam – serviram como uma luva a interesses ladinos de larápios petistas. Afinal, eles lidam com quantias bilionárias e são geridos num sistema partilhado por representantes do poder público, dos sindicatos e dos funcionários a serem beneficiados com seu usufruto. Com a parceria de sindicatos dominantes nas estatais, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e militantes estrategicamente distribuídos em tais empresas, o PT tinha a faca e o queijo na mão.

“Segundo Palocci, Lula e Dilma teriam determinado indevidamente a cinco ex-dirigentes dos fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ), da Caixa Econômica Federal (Funcef) e da Petrobrás (Petros), indicados aos cargos pelo PT, que capitalizassem o ‘projeto sondas’. A operação financeira, que resultou na criação da Sete Brasil, em 2010, buscava viabilizar a construção no Brasil dos navios-sonda – embarcações que perfuram os poços de petróleo – para a Petrobrás explorar o pré-sal. A estatal anunciara em 2008 que precisaria de 40 equipamentos – no mundo, existiam menos de 100. ‘Dentro desse investimento, tinha todo ilícito possível’, afirmou o ex-ministro, em depoimento à PF”, de acordo com Brandt. Os dirigentes citados são Sérgio Rosa e Ricardo Flores, da Previ, Guilherme Lacerda, do Funcef, e Wagner Pinheiro e Luís Carlos Afonso, da Petros.

Isso tudo é pra lá de repugnante. Afinal, o furto dilapidava a poupança de trabalhadores, cujo nome o PT usa. E a corrupção descarada só não arruinou os fundos de pensão citados porque dinheiro limpo dos contribuintes e dos próprios beneficiários os estão salvando. E a bancarrota do Postalis mostra que não são únicos.

Palocci revelou aos investigadores que “o PT ocupou os comandos da Previ, Funcef e Petros desde o início do governo Lula, em 2003. O ex-ministro das Comunicações Luiz Gushiken (que morreu em 2013) era o principal responsável pela área. Palocci diz que foi padrinho político de Sérgio Rosa e Wagner Pinheiro e que o ex-ministro José Dirceu indicou Guilherme Lacerda – todos com aval de Gushiken”.

José Dirceu, condenado solto por benemerência do trio “Solta o Chapa” do STF – Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli –, pode argumentar que o antigo rival no comando do primeiro desgoverno Lula não tem como comprovar as acusações. Mas Brandt já avisou que Palocci deu o roteiro para a PF encontrar as tais provas. E a simples menção a Dirceu na narrativa já deveria bastar para o plenário do STF revogar a decisão que o liberou até do uso de tornozeleiras eletrônicas.

O ex-presidente do STF Ricardo Lewandowski tem mais ainda a explicar depois desse relato dos prolegômenos da rapina. Gushiken, ex-dirigente sindical bancário em São Paulo e responsável pelos fundos no latifúndio do PT, foi absolvido post mortem com pompa e misericórdia no julgamento da AP 470, vulgo mensalão, no STF. O revisor do processo, Lewandowski, fez um elogio fúnebre hagiográfico sobre o ora citado por Palocci, como se, mais que monge budista, que ele fingia ser, fosse um santo.

É útil lembrar que em 2009 a revista Piauí publicou Sérgio Rosa e o mundo dos fundos, de Consuelo Dieguez. Lá está escrito: “Bolchevique de cabo a rabo na juventude, o presidente da Previ administra um caixa de 121 bilhões de reais e, segundo o sociólogo Francisco de Oliveira, é representante de uma nova classe”. Nos fundos de pensão foi usado o método descrito por Lenin no artigo Todo o poder aos sovietes, no Pravda, em 18 de julho de 1917.

É hora de cobrar a conta: investigar os beneficiados pelo PT com dinheiro dos fundos de pensão e fazer acareação de Palocci com seus dirigentes.

 

 
 
 
 
QUE DIGNIDADE É ESSA?

 

 


José Nêumanne Pinto quarta, 28 de novembro de 2018

QUE DIGNIDADE É ESSA? - DILMA, MERENDEIRA DAS RUMBAS DE CUBA

 

 
QUE DIGNIDADE É ESSA?

 

 

 

 

 
 
 
 
DILMA, MERENDEIRA DAS RUMBAS DE CUBA

Em 2013, a classe média deixou sua condição de maioria silenciosa para berrar nas ruas, reclamando do tratamento absurdo ao qual era relegada, pagando impostos escorchantes e recebendo serviços públicos indigentes. Era uma algaravia danada, mas, no meio dela, o principal alvo das queixas, a chefa do governo federal, Dilma Vana Rousseff, do PT, saiu-se com o truque de se fazer de besta, besteira que ela sempre exercitou com rara maestria, já que nunca soube mais do que o que demonstra. E vendeu um programa estapafúrdio de cinco pactos, que não passava de prática científica da ensalivação, como definia papo furado o saudoso educador Zeferino Vaz, que, ao contrário dela, tanta falta nos faz. No meio de promessas nunca cumpridas, ela apareceu com uma que lhe serviu de muleta para corrigir seus passos mancos: a contratação de médicos cubanos para socorrer populações desassistidas dos ermos do interiorzão nacional.

A ideia era engenhosa – e agora se viu que não era nem nunca foi dela ou dos estafermos que a ajudavam a desgovernar o Brasil. Cuba, cuja medicina é cantada em prosa e verso pelos comunistas que não moram lá e também por isso sobrevivem bem (à exceção do compadre bolivariano Hugo Chávez, que morreu numa UTI cubana), mandaria médicos e nosso generoso governo lhes pagaria os salários pelo trabalho. A eles, uma ova! A parte do leão seria destinada aos cofres (ou para baixo dos colchões da elite castrista, habituada ao luxo e ao furto) da pátria o muerte. Enquanto os profissionais importados juntavam quireras, mais do que suficientes para remunerar quem estava acostumado a um regime de hambre y dolor. Acredite quem quiser, mas o certo é que a patranha colou como catarro em parede. Não faltaram diplomados na Faculdade de Medicina da ilha dispostos a abraçar a causa socialista de cá, com o atendimento dos profissionais da saúde de cá sendo acusados de se recusarem a deixar os hospitais bem equipados dos grandes centros metropolitanos para curar doenças do subdesenvolvimento nos grotões caboclos. A garantia de que não fugiriam ¬- como fazem quase todos os que conseguem deixar o paraíso de sol, mar, desabastecimento e apagões, quando têm emprego digno e um mínimo de conforto e liberdade de ir e vir, possíveis fora do lar, amargo lar – foi manter a família proibida de chiar e, sobretudo, emigrar.

Brasileiros que poderiam ocupar seus lugares foram acusados de malvados e desumanos, incapazes de assumir empregos públicos bem remunerados, pois para isso teriam de enfrentar as condições hostis dos postos avançados em selva, sertão e cerrado. Por isso aos cubanos não se exigia sequer a revalidação do diploma em faculdades locais, obrigação sem a qual o exercício da medicina se torna mero curandeirismo.

A “presidenta” inaugurou o programa dado como benemérito em 2013 e, em 2014, gastou a “baba” de R$ 800 milhões para se reeleger num pleito apertado, sob a égide dos marqueteiros baianos Mônica Moura e João Patinhas Santana. Os tucanos derrotados na eleição foram ao Tribunal Superior Eleitoral reclamar do estelionato, mas saíram tosqueados do julgamento. Para o relator, Herman Benjamin, a absolvição foi obtida pelos vencedores por “excesso de provas”. Mas o presidente à época, Gilmar Mendes, bateu o martelo, após Dilma ter sido apeada da Presidência da República por obra e mercê de seus maus bofes no trato com o Congresso Nacional, em especial com o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. O chefe do governo, vice que ascendeu ao posto, Michel Temer, anfitrião de muitos ágapes para os quais era convidado o citado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), não teve interrompido seu curto mandato. E a ex-presidenta foi premiada com o consolo de não precisar passar oito anos sem ocupar cargo público, incluído o de “merendeira de escola”. Ela foi alvo de um misto de generosidade e cinismo do “trio ternurinha” formado pelos senadores Renan Calheiros e Kátia Abreu e pelo presidente da sessão, outro ministro do STF, ora vejam só, Ricardo Lewandowski. Com a aprovação da maioria dos senadores em sessão, os citados cavalheiros e dama em questão rasuraram a Constituição da República, como se não passasse de uma prova em grupo escolar.

É possível argumentar, e seria injusto negar, que, pelo menos nesse caso, o estelionato não seria da beneficiária, mas dos beneméritos, imunes à lei pelo foro de prerrogativa de função que assiste aos membros do Senado e do Supremo (e seus esses silvados de serpentes venenosas). No entanto, ela pagou de forma grotesca pelo pecado de ter sido beneficiada, na eleição de outubro passado. Com o salvo-conduto do Congresso, matriculou-se na disputa de uma das duas cadeiras do Senado, não no Estado em que militou no PDT e no PT, o Rio Grande do Sul, nem no Ceará, onde Cid Gomes ofereceu ao patrão Lula a outra vaga a ser disputada, mas, sim, no Estado natal, Minas Gerais. Dilma, cujas sinapses são trôpegas até na modalidade memórias, como demonstrou ao se lembrar do pai levando-a ao estádio do Mineirão que não ainda tinha sido construído, foi punida de forma exemplar pelo eleitor conterrâneo. Num procedimento vingativo e cruel, a maior parte dos mineiros disse aos pesquisadores dos institutos de opinião que votaria nela, dando-lhe um consagrador primeiro lugar. Nas urnas, contudo, reservaram-lhe o quarto, por falta de quinto.

Mas será o vexame eleitoral suficiente para puni-la? Há controvérsias. Enquanto curte a fossa da derrota, que parece ter misturado de vez seus escassos neurônios, madama tatibitate (ou seria tatibitata, no dilmês em que é especialista o colega Celso Arnaldo de Araújo?), levou uma canelada espetacular: documentos mantidos em sigilo na Embaixada do Brasil em Havana vieram à tona e a deixaram sem pai, mãe nem padim.

Eles revelaram, primeiramente, que a exportação (foi mesmo um negócio) dos médicos cubanos foi oferecida pelo governo “muy amigo”, e não negociada pela comadre para socorrer os pobres aflitos dos grotões tupiniquins. O mero negócio foi estudado, assim como o tinha sido o financiamento pelo brasileiro BNDES da construção do porto de Mariel. Um negócio de R$ 7 bilhões desenhado, descrito e proposto pelos tiranos boçais sob o comando de Fidel e seu hermanito Raúl. O “engana-trouxa” não ficou nisso. Havia também a tentativa de desqualificar a classe médica brasileira, que, na versão dilmesca, se negara a cumprir seu dever na própria Pátria amada. E uma vez mais, Cuba propiciou a descoberta.

Acontece que, diante da perspectiva de ter o negócio devassado pelo futuro governo de Jair Bolsonaro, aquele país logo tratou de desfazer o trato unilateralmente, sem cumprir prazos de abandono do povo, ao qual tão caridosamente servia. Sem que o governo agonizante de Temer sequer esboçasse um protesto pela evidente falseta dos antigos (e apressadinhos) parceiros. Enquanto isso, os médicos brasileiros, que se queixavam de nem sequer terem acesso ao programa de computador do recrutamento, trataram de ocupar as vagas em lugares ermos, mas com ganhos apetecíveis.

Não pense, contudo, o preclaro e incauto leitor que madama “estoca-vento” se deu por achada, pilhada e flagrada. Enquanto sua versão absurda ruía sob os próprios pés de barro, ela convocava argentinos de um encontro do gênero velório de compadritos continentais derrotados nas urnas a se uniram ao diabo e à esquerda brasileira para derrubar o governo eleito na forma da Constituição e da legislação eleitoral. É mais um estelionato, certo? Desta vez, inequivocamente dela. Já passou da hora de o governo brasileiro parar de gastar dinheiro público com essas caravanas de Marocas maldizendo o povo que a elegeu duas vezes para o cargo de crooner da orquestra de rumba “merendeiras de Cuba”, na qual Manuela d’Ávila executa maracas e Pepe Mujica aquele urro de agonia na pausa musical.

O juiz federal Valisney de Souza Oliveira incluiu-a como ré (feminino de réu e também marcha atrás) no processo do “Quadrilhão do PT”, ao lado do padim dos padins Lula, Palocci, Mantega e do onipresente João Vaccari Neto, sócios de uma aventura de estelionatos na qual somos todos desventurados. A grande questão, formulada por quem paga as contas dos desmandos de Dilma e seus boinas rubras no desgoverno ou nesse seu diabólico e desenxabido turismo das maldições, fica sendo ainda: quem é que vai parar de bater palmas para essa doida dançar?

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TCHAU, TOMA LÁ DÁ CÁ

 

 


José Nêumanne Pinto terça, 27 de novembro de 2018

OS VELHINHOS DE CHICAGO - SAQUE AOS FUNDOS - DILMA RÉ

 

 
OS VELHINHOS DE CHICAGO

 

 

 

 
 
SAQUE AOS FUNDOS

 

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DILMA RÉ

  


José Nêumanne Pinto sexta, 23 de novembro de 2018

NEPOTISMO NÃO, BOLSONARO! – TE CUIDA, CAPITÃO!

 

NEPOTISMO NÃO, BOLSONARO!

 

 

 

TE CUIDA, CAPITÃO!

 

 


José Nêumanne Pinto quinta, 22 de novembro de 2018

LULA SEM SAÍDA


José Nêumanne Pinto segunda, 19 de novembro de 2018

LULA NA CADEIA


José Nêumanne Pinto domingo, 18 de novembro de 2018

VOCÊS PERDERAM, BABACAS


José Nêumanne Pinto sexta, 16 de novembro de 2018

LULA FALOU UMA VEZ A VERDADE: NUNCA FOI TÃO FÁCIL SER LADRÃO NESTE PAÍS
 
LULA FALOU UMA VEZ A VERDADE 

 


José Nêumanne Pinto quinta, 15 de novembro de 2018

NÃO DÁ UMA DE FROUXO, CAPITÃO


José Nêumanne Pinto sexta, 02 de novembro de 2018

PT TRATA O PRESIDENTE DE TODOS OS BRASILEIROS COMO CANDIDATO ADVERSÁRIO


José Nêumanne Pinto sexta, 02 de novembro de 2018

BOLSONARO FAZ DE MORO XERIFÃO CONTRA CORRUPÇÃO E CRIME


José Nêumanne Pinto quinta, 01 de novembro de 2018

CONVITE DE BOLSONARO PÕE MORO EM TREMENDA SAIA-JUSTA


José Nêumanne Pinto sexta, 26 de outubro de 2018

DOMINGO, O BRASIL SABERÁ O TAMANHO DO AFETO E DO ÓDIO A LULA: O CAPITÃO CONTRA O LADRÃO


José Nêumanne Pinto quarta, 24 de outubro de 2018

MOURÃO TORTURADOR PRECOCE FOI MENTIRA DA DUPLA LULA HADDAD


José Nêumanne Pinto segunda, 22 de outubro de 2018

FAKE NEWS SÃO SÓ LOROTA


José Nêumanne Pinto segunda, 22 de outubro de 2018

BOLSONARO E O FASCISMO


José Nêumanne Pinto segunda, 22 de outubro de 2018

BOLSONARO E O FASCISMO

 


José Nêumanne Pinto sábado, 20 de outubro de 2018

DEMOCRATAS CONTRA O POVO


José Nêumanne Pinto sexta, 19 de outubro de 2018

TENTATIVA DE INTERDITAR VOTO DO CIDADÃO É DE DAR ENGULHOS


José Nêumanne Pinto quarta, 17 de outubro de 2018

CID GOMES ATRIBUI DERROTA ANUNCIADA À PREPOTÊNCIA DO PT


José Nêumanne Pinto sábado, 13 de outubro de 2018

DE DIREITA, NÃO: CONTRA LULA

 

 
DE DIREITA, NÃO: CONTRA LULA

Coleguinhas apressados no Brasil e no exterior, acadêmicos militantes e esquerda em geral tentam desqualificar os quase 50 milhões de votos de Jair Bolsonaro, do PSL, no primeiro turno da eleição presidencial como sendo onda conservadora, de direita.

Certo está o colega José Roberto Guzzo que escreveu um post no Twitter ensinando a esses “inocentes” que, na verdade, o voto avassalador de domingo 7 não foi ideológico, mas contra Lula e tudo o que cheire a Lula.

Líquido e certo:

Na votação final de 28 de outubro a maioria dos eleitores brasileiros vai decidir se quer Lula solto com o PT no poder ou, ao contrário, prefere o petista preso e na oposição.


José Nêumanne Pinto sexta, 12 de outubro de 2018

NA ELEIÇÃO, É O CAPITÃO OU O LADRÃO, EIS A QUESTÃO


José Nêumanne Pinto sexta, 12 de outubro de 2018

O PRESO OFICIAL
O PRESO E O OFICIAL

A eleição de 2018, a ser decidida em 28 de outubro próximo, foi disputada sob a égide das fake news, expressão inglesa da moda que serve para disfarçar palavras mais duras na língua do caolho Camões, tais como mentira, lorota e estelionato. O Tribunal Superior Eleitoral finge combater as que circulam nas redes sociais e ficaram famosas por causa dos tweets do presidente dos EUA, Donald Trump. Mas não se conhece autoridade no Estado brasileiro que investigue pra valer as notícias falsas que deturpam e fraudam, de verdade, a decisão soberana do eleitor em campanhas e palanques, do bico de pena da Primeira República às urnas eletrônicas.

Coleguinhas apressados no Brasil e no exterior, acadêmicos militantes e analistas ignorantes e improvisados em geral detectam na revolta contra o Estado estroina e espoliador uma onda “conservadora”. O termo é suave para definir esse discurso infame. A palavra direita, usada com nojo e sem pudor, até por jornais de alta circulação, passou a ser mero eufemismo, quando cotejada com as lembranças do Holocausto e da ditadura militar, cujos fantasmas pairam em discursos de candidatos alijados do processo pelo poder soberano do eleitor. Um desses candidatos, Ciro Ferreira Gomes, coronel da República de Sobral nascido em Pindamonhangaba, usa termos como nazi-fascistas para definir os quase 50 milhões de brasileiros que deram o primeiro lugar no primeiro turno ao deputado e capitão reformado Jair Bolsonaro. O espelho do multipartidário do Ceará deve estar quebrado, porque filhote da ditadura é ele mesmo, civil servil dos militares de 1964, na condição de parlamentar da Arena. E com irrelevantes serviços prestados aos desgovernos petistas de Lula e Dilma, dos quais se aproxima e se afasta de acordo com as próprias conveniências.

Se tivesse frequentado aulas de História no grupo escolar, talvez lhe fosse permitido vislumbrar a realidade que muitos acadêmicos, incluindo historiadores, fingem não ver. Getúlio Vargas, estancieiro de São Borja, no Sul, tornou-se o pai dos pobres e a mãe dos ricos ao fundar o Estado-empresário na cidade onde os cavaleiros gaúchos amarraram seus pingos, antiga Corte e capital da República, São Sebastião do Rio de Janeiro. Desde os idos da ditadura do Estado Novo, os cidadãos brasileiros têm sustentado a ineficiência de uma casta burocrática incompetente e gulosa, pendurada nos milhões de cabides de empregos da máquina pública. Os militares, dos quais o candidato do partido fundado para manter a herança getulista foi valet de chambre (criado de quarto), insurgiram-se contra o populismo do caudilho, cuja memória é desde sempre patrimônio político do engenheiro Leonel Brizola e de seus prosélitos no atual PDT.

Só que, como diz a juventude dourada das praias de Fortaleza, Gegê já era. Agora a moda é Lula, o presidente mais popular da História da nossa República. Ciro Gomes não sabe e não quer aprender que, da mesma forma que serviu aos militares antigetulistas que aprenderam a tratar os políticos civis a seu serviço como “vivandeiras de quartel”, está fadado a passar a vida invejando e louvando os usuários de macacão e colarinho branco que hoje compõem a república da roubalheira. Sob os auspícios do ferramenteiro de Garanhuns, essa república bestializa o populacho inerte, sob o signo do Estado larápio, no qual o contribuinte espoliado sustenta não apenas os marajás, que se servem do serviço público, mas também os socialistas de araque, que surrupiam o erário sem deixar moeda.

Fora do jogo, Ciro voltará ao aprisco a que sempre pertenceu, apoiando Lula, que, driblando a leniente e serviçal dita “Justiça” Eleitoral, concorre à Presidência da República, ao transformar seu poste, preboste, preposto, pau-mandado e moleque de recados num simples codinome. Assim como Dilma Rousseff era Estela para confundir a repressão à guerrilha no regime militar, a que Ciro serviu, Lula fez a barba, vestiu a beca do Professor Preguiça e cobra a conta dos cidadãos que alimentou na urna mais próxima. Esta é outra lorota desta eleição: o ringue de MMA do espaço cívico não sedia lutas entre pobres e ricos, socialistas de araque e nazi-fascistas de ocasião, em suma, esquerda e direita. Trata-se apenas de uma disputa que vencerá ou a garantia da manutenção incólume do Estado-empresário, que sobrevive da miséria dos pobres e distribui prebendas entre miliardários, sob a gatunagem do bem, ou o justiceiro, que não parece bem saber como, mas promete ao cidadão indignado combater violência e furto.

Quase 50 milhões de brasileiros foram às urnas com medo, coragem, raiva e juízo para acabar com a farra do Estado-empresário que virou larápio. Não acabou no primeiro turno. E mais uma vez, no segundo, a cidadania brasileira decidirá de que lado está: se se disporá a desmontá-lo ou se se renderá ao carisma de Lula. Ou seja, perdoará liminarmente seus crimes, fartamente comprovados, em gratidão pelos anos de alívio em que se beneficiaram do Bolsa Família, frequentaram escolas nas quais nada aprenderam, viajaram de avião e compraram automóveis a perder de vista, que depois, desempregados pelo “gópi”, não tiveram mais como pagar?

Pode parecer cínico e cruel, mas se trata apenas da realidade nua, dura e crua dos fatos. Foram tão bons os tempos do padim que não pode ser verdadeiro o discurso de quem atribui a felicidade àquela bonança, que, na verdade, fartura nunca foi. Não é simples mesmo estabelecer uma conexão lógica entre a carne gorda das vacas de antanho e os esqueletos esquálidos destes tempos de milhões de desempregados dormindo ao relento e pedindo uma esmola para matar a fome e um cobertor para suportar os rigores do inverno de nossa desesperança. Quem achar que a história não é boa não perderá por esperar o pior, que há de vir.

O capitão teve quase a metade dos votos válidos dos brasileiros, que não suportam mais pagar com seu emprego a incompetência do Estado-empresário, somada à volúpia infinita do Estado-larápio. Eles armaram uma tempestade de votos para dar uma goleada no primeiro tempo, mas o jogo, como diria Abelardo Barbosa, o Velho Guerreiro, só acaba quando termina. Nele o PT de Lula, vulgo Haddad, elegeu a maior bancada na Câmara dos Deputados, Casa do poder que manda na República da coalizão. Se ganhar a parada final, o que é muito difícil, mas nunca impossível, o partido dos tesoureiros onipresentes nos escândalos de corrupção escolherá entre velhos aliados suspeitos sob a mira da Lava Jato um presidente do Senado para chamar de seu. E a suprema casa da tolerância federal, que mantém o “guerrilheiro” José Dirceu ¬- cumprindo pena de 30 anos e meio por corrupção passiva e lavagem de dinheiro – solto pelo presidente Toffoli, ex-advogado dele, e do solta-tucanos Gilmar.

A classe média reclamou do Estado que queimava sua poupança nas manifestações de rua em 2013 e foi traída na eleição fraudada de 2014, em que Dilma e Temer gastaram 1 bilhão e 400 milhões de reais, segundo Palocci, que coordenou a primeira campanha de madama tatibitate. E por Aecinho, que vendeu o ânimo opositor pelas migalhas que caíram da mesa do churrasco dos irmãos Batista e pelo propinoduto de uma empreiteira da Bahia de todos os demônios, onde Jaquinho das candongas reina mais absoluto. Os tucanos sapatearam na cova reservada para o PT no massacre das eleições municipais de 2016 e agora se escondem num túmulo abandonado, imaginando que serão esquecidos pelos que esqueceram.

O Senado sem Dilma será menos ridículo mercê do eleitor mineiro que tornou inócua a penada de Lewandowski, que lhe permitiu que ela disputasse cargo público antes de completar oito anos do quarentene após o impeachment. Bob Dylan será poupado dos assassinatos de Blowin in the Wind por Eduardo Suplicy. Lindbergh ficará rouco de responder a xingamentos de populares quando pensar que terá sido esquecido e sair às ruas. Requião e Ciro treinarão sua grosseria sem freios em torneios retóricos particulares entre eles. Ou seja, os lugares que eles não mais frequentarão se tornarão mais civilizados e agradáveis.

Mas é cedo para saber se a República larápia ainda será combatida por policiais, procuradores e juízes federais que atuam desde 2014 na Lava Jato. Isso dependerá da decisão medrosa, corajosa, raivosa e racional do cidadão no domingo 28. Graças a Deus, ele continua dono dos destinos da República. E resolverá se chegou, ou não, a hora da libertação do jugo de quem furta nosso suado dinheirinho se fazendo de defensores do povo.


José Nêumanne Pinto quinta, 11 de outubro de 2018

O ESTELIONATO PETISTA DE NOVO


José Nêumanne Pinto sábado, 06 de outubro de 2018

SE LULA QUERIA SER POUPADO PELA JUSTIÇA, NÃO DEVIA TER DELINQUIDO


José Nêumanne Pinto sexta, 05 de outubro de 2018

CANDIDATOS DIZEM TOLICE


José Nêumanne Pinto quinta, 04 de outubro de 2018

O JUSTICEIRO E O PAU-MANDADO

 

 

 
O JUSTICEIRO E O PAU-MANDADO

A disputa marcada para domingo 7 de outubro nas urnas eletrônicas do Brasil não se travará entre democracia e autoritarismo, esquerda e direita ou pobres contra ricos. Nada disso: ela ocorrerá entre o justiceiro e o pau-mandado. Começou nas ruas em 2013 e não terminará no anúncio oficial pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dos vencedores nas urnas.

Em 2013, a classe média espoliada pelo Estado estroina, voraz e indiferente à realidade de lares e escritórios do País, saiu às ruas para clamar contra os péssimos serviços públicos prestados por gestores ineptos e insensíveis e a corrupção que depaupera o erário e joga a governança ética no lixo. A presidente da época, Dilma Rousseff, poste indicado por Lula da Silva, do PT, e eleita com a luxuosa ajuda do PMDB, de Michel Temer, respondeu com a promessa de comandar cinco pactos para responder à massa nas áreas de responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte público e educação. Ganha uma viagem para Xangrilá quem citar uma providência adotada por ela para melhorar qualquer dos setores.

Mas, no ano seguinte, a mesma chapa, negociada pelo chefão Lula com Temer de vice, venceu a eleição presidencial, sob a égide do maior estelionato eleitoral da História. Este se manifestou de duas formas. Sob a batuta do marqueteiro João Patinhas Santana e de sua mulher, Mônica Moura, os vencedores enganaram os eleitores com uma publicidade asquerosa que acusava falsamente a ex-petista Marina Silva de conluio com banqueiros para impedir que os pobres comessem. A propaganda eleitoral foi paga com propina na veia: dinheiro de empreiteiras beneficiadas em contratações públicas para iludir o cidadão incauto e comprar uma oposição de fancaria do candidato derrotado, o tucano Aécio Neves.

Depois, o TSE os inocentou dos crimes cometidos e denunciados que vitimaram o eleitor, não pela falta de provas, alegada por seu presidente Gilmar Mendes, mas pelo excesso delas, conforme denunciou o relator Herman Benjamin.

Esta, porém, não foi a primeira – e nada indica que será a última – agressão absurda à lei praticada pela cúpula do Judiciário, vigilante na defesa de quem os tenha nomeado. Do escândalo do mensalão saíram indultados pela distraída Dilma Rousseff e perdoados pelo leniente plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) todos os seus mandantes petistas e aliados. Até hoje ainda cumpre pena o bode expiatório, dito operador, Marcos Valério Fernandes de Souza. Exceção à regra, José Dirceu reincidiu no crime enquanto cumpria pena de 30 anos e meio de cadeia. Ainda assim, foi solto pelo Trio Solta o Ladrão da Segunda Turma do STF: o presidente do clube, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.

Acontece que esses arreganhos de impunidade têm sido desafiados desde 2014, só por isso um ano histórico: afinal, nele teve início a Operação Lava Jato, na qual policiais, procuradores e juízes federais devassaram o maior caso de rapina dos cofres públicos da História, o petrolão. No último quadriênio, a Nação brasileira passou a conviver com uma realidade estranha à tradição de desrespeito ao direito mais pétreo de nossa ordem constitucional, a igualdade de todos os cidadãos, pobres ou ricos, perante a lei, primado do Estado de Direito. Uma mistura de ousadia, honestidade e conhecimento dos truques dos corruptos lavadores de dinheiro levou às celas – antes reservadas apenas para pretos, pobres e prostitutas – magnatas como o empreiteiro Marcelo Odebrecht e políticos poderosos e populares como o padim Lula.

A devassa desmontou a farsa da cruzada ética dos socialistas de araque, mas a maior de suas vítimas foi Aécio Neves, que saiu da derrota para Dilma como a esperança de 50 milhões de brasileiros que nunca acreditaram nos petistas ou se frustraram com eles. Mas foi flagrado nas investigações como sócio minoritário, nem por isso menos desprezível, deles.

A Lava Jato e filhotes deram à Nação a confiança de que chegara a hora de desratizar os palácios infestados dos três Poderes da República. A ilusão do verão do desemprego, da bala perdida e dos R$ 50 milhões entesourados no apê dos Vieira Lima respondia ao mote “não reeleja ninguém”.

Mas o acordão do outono não tardaria a desmontar a bomba que ameaçava explodir a engenharia perversa do desalento da Nação assaltada. A eleição de outubro foi planejada como a sagração da primavera da baixíssima renovação do Congresso garantindo o foro privilegiado, da liberdade do capitão do time de Lula e da fé renovada no poder demiúrgico do famigerado presidiário.

Do inverno de desesperança majoritária para cá os institutos de pesquisa flagraram na alma nacional as únicas saídas que ora lhe parecem viáveis. Como já está provado que Lula é Haddad, ou seja, o preposto não é mais o poste, mas pau-mandado e codinome do real titular da chapa triplex, o sonho de voltar a viver sob os eflúvios de seu mandato de bonanças sem ter de se submeter às catástrofes de madame Rousseff tornou viável a hipótese de incluir os condenados do mensalão e do petrolão no perdão geral a todos os gatunos.

Do lado oposto, a fresta achada pelas vítimas dos desgovernos do PT e do PMDB aliados se voltou para o único dos candidatos viáveis à Presidência que não fez parte das quadrilhas que limparam os cofres da República nem figura no rol de eventuais beneficiários do “solta os meus que não permito que prendam os seus”.

Pode-se dizer que Jair Bolsonaro, do PSL, só não participou da bandalheira em que se lambuzaram PT, PCdoB, PDT, PMDB, PSB, PP, PSC, PRB e, last but not least (por último, mas não por menos), PSDB e DEM, porque não tinha importância no jogo do poder que bancou o bicho da corrupção nos últimos 16 anos. E daí? Importa agora é que o duelo travado é, de fato, entre Lula, vulgo Haddad, e Jair, o mais escrachado de tudo quanto representa seu oposto. E o resto é lorota.


José Nêumanne Pinto quarta, 03 de outubro de 2018

PALOCCI NÃO TEM NADA A VER COM A DERROCADA DO CODINOME DE LULA


José Nêumanne Pinto sexta, 28 de setembro de 2018

COMEÇA A FARSA: VAMOS MANDAR LULA DE VOLTA PRA CASA


José Nêumanne Pinto quarta, 26 de setembro de 2018

PREPOSTO E DESAFETO DE LULA DEVEM IR PARA O SEGUNDO TURNO


José Nêumanne Pinto sexta, 21 de setembro de 2018

INQUÉRITO SOBRE FACADA EM BOLSONARO DEIXA MUITO A DESEJAR


José Nêumanne Pinto quarta, 19 de setembro de 2018

SE PARTIDOS NÃO AUDITAREM VOTAÇÃO, SEMPRE HAVERÁ FRAUDE - HADDAD INSULTARÁ LULA

 


José Nêumanne Pinto sexta, 14 de setembro de 2018

TOFFOLI MELHORAR A IMAGEM DO STF É FÁCIL, MAS IMPOSSÍVEL


José Nêumanne Pinto quarta, 12 de setembro de 2018

COM HISTÓRICO CONTROVERSO, HADDAD VAI DE ESTEPE A POSTE DE LULA


José Nêumanne Pinto sexta, 07 de setembro de 2018

ATENTADO CONTRA BOLSONARO É CRIME GRAVE CONTRA A DEMOCRACIA


José Nêumanne Pinto quarta, 05 de setembro de 2018

EM VEZ DE RECONSTRUIR O MUSEU, DEMITIR OS CULPADOS


José Nêumanne Pinto sexta, 31 de agosto de 2018

DECISÃO DO TSE SOBRE LULA TARDA POR MEROS FETICHE E VAIDADE


José Nêumanne Pinto sexta, 24 de agosto de 2018

ELEITOR NÃO SERÁ INFORMADO TÃO CEDO SE PODERÁ VOTAR EM LULA


José Nêumanne Pinto quarta, 22 de agosto de 2018

OU BOLSONARO GANHA NO PRIMEIRO TURNO, OU SOFRE NO SEGUNDO


José Nêumanne Pinto sábado, 18 de agosto de 2018

LULA: ATESTADO DE BONS ANTECEDENTES


José Nêumanne Pinto sexta, 17 de agosto de 2018

MEGALOMANIA DE LULA PREJUDICA PT, ESQUERDA E DEMOCRACIA


José Nêumanne Pinto quinta, 16 de agosto de 2018

LULA MENTINDO EM INGLÊS

 

LULA MENTINDO EM INGLÊS

The New York Times publicou artigo em que Lula mentiu desavergonhadamente sobre sua situação de preso comum, condenado em segunda instância pelos graves crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

E insistiu na lorota absurda de que é vítima de uma elite dirigente da República, que quer impedir sua candidatura, impossível por causa da Lei da Ficha Limpa.

No texto cometeu o deslize de tentar condenar o juiz Sérgio Moro, chamando-o de “intocável”, palavra pela qual ficou conhecido o agente federal ianque Eliott Ness, que conseguiu o feito de prender o chefão mafioso Al Capone, papel que, sem querer, Lula assumiu. Nada muda: mentiras em inglês não reduzem a pena do ex.

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COVIL NO MINISTÉRIO

A decisão do juiz federal Sérgio Moro de tornar réu o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma, Guido Mantega, num processo da Lava Jato, que devassa a troca de favores entre os desgovernos petistas e a empreiteira Odebrecht, favorecida nas chamadas MPs da crise em troca de R$ 50 milhões de propinas para o PT e petistas, é muito importante.

Primeiro porque acaba com a lorota de madame pureza Rousseff com a corrupção combinada no gabinete do ministério mais importante do governo.

E também porque revela mais uma vez a prática daninha de contratados e contratadores de obras e serviços públicos negociando vantagens ilícitas que implicam a produção de leis de interesse privado específico.

 

 

 


José Nêumanne Pinto quarta, 15 de agosto de 2018

NEW YORK TIMES PUIBLICA FAKE NEWS DE LULA


José Nêumanne Pinto quarta, 08 de agosto de 2018

LULA FAZ ROTEIRO DE REALISMO MÁGICO COM CHAPA TRIPLEX


José Nêumanne Pinto sexta, 03 de agosto de 2018

CIRO QUIS ABARCAR O MUNDO COM AS PERNAS E PERDEU O PASSO


José Nêumanne Pinto quinta, 02 de agosto de 2018

FUX: FICHA-SUJA NÃO PODE FORÇAR A BARRA NA ELEIÇÃO


José Nêumanne Pinto quarta, 01 de agosto de 2018

RAQUEL DODGE QUER DIRCEU NA CADEIA, QUE É O LUGAR DELE


José Nêumanne Pinto sexta, 27 de julho de 2018

CIRO FALA UM MONTE DE BESTEIRA, E A CULPA É DA IMPRENSA?


José Nêumanne Pinto quarta, 25 de julho de 2018

ALCKMIN NÃO TEM VOTO NEM VICE, MAS NÃO LHE FALTAM CORRUPTOS


José Nêumanne Pinto sexta, 20 de julho de 2018

ACREDITE: TEMER FOI À ÁFRICA PEDIR POR SUSPEITOS


José Nêumanne Pinto quarta, 18 de julho de 2018

HÁ 100 DIAS PRESO, LULA NÃO MOBILIZOU AS MASSAS


José Nêumanne Pinto sexta, 13 de julho de 2018

JUIZ ABSOLVE LULA: E ONDE FICA A INJUSTIÇA?


José Nêumanne Pinto quarta, 11 de julho de 2018

SERÁ O FRAVETO DE HOJE O TOFFOLI DE SETEMBRO?


José Nêumanne Pinto quarta, 04 de julho de 2018

TOFFOLI FAZ TUDO PARA VER O EX-CHEFE LEVE E SOLTO


José Nêumanne Pinto sábado, 30 de junho de 2018

LULA APOSTA NA LOTERIA DO SUPREMO: SE COLAR, COLOU!


José Nêumanne Pinto sexta, 29 de junho de 2018

HABEAS CORPUS PARA CUNHA É PRETEXTO PARA SOLTAR OUTROS


José Nêumanne Pinto quarta, 27 de junho de 2018

LULA FICA PRESO, MAS PODERÁ RECORRER ATÉ A ETERNIDADE

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