Almanaque Raimundo Floriano
Fundado em 24.09.2016
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, dois genros e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Agenda Cultural sábado, 16 de maio de 2020

DIA DO GARI - 16 DE MAIO - MÚSICAS ATINENTES À EFEMÉRIDE

 

 

 DIA DO GARI

Dia do Gari é comemorado anualmente em 16 de maio, em todo o Brasil.

Esta data tem o objetivo de homenagear os profissionais responsáveis em manter as ruas, praças e praias limpas de todo o lixo gerado naturalmente ou por ação do ser humano.

No Brasil os garis não recebem o devido respeito e visibilidade que merecem, pois é graças ao seu trabalho que os cidadãos podem viver em uma cidade mais limpa e bonita. É muito importante cada indivíduo fazer a sua parte e não jogar lixo nas ruas.

O termo "gari" surgiu em homenagem ao francês Pedro Aleixo Gary, que ficou conhecido por ser o fundador da primeira empresa de coleta de lixo nas ruas do Rio de Janeiro, em 1976.

Assim, os cariocas quando queriam que as ruas fossem limpas após a passagem dos cavalos, chamavam os "garis".

 

 

O GARI - COM RUBINHO DO VALE E DANIEL DO RAP

APANHADOR DE PAPEL - COM QUATRO ASES E UM CURINGA

BLOCO DO GARI - COM JOÃO MELO

 


Agenda Cultural quarta, 13 de maio de 2020

ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA - 13 DE MAIO

 

As revoltas realizadas pelos escravos foram uma das formas de resistência à escravidão.

As revoltas realizadas pelos escravos foram uma das formas de resistência à escravidão.
 

 

abolição da escravatura foi um dos acontecimentos mais marcantes da história do Brasil e determinou o fim da escravização dos negros no Brasil. A abolição do trabalho escravo ocorreu por meio da Lei Áurea, aprovada no dia 13 de maio de 1888 com a assinatura da regente do Brasil, a princesa Isabel. A abolição da escravatura foi a conclusão de uma campanha popular que pressionou o Império para que a instituição da escravidão fosse abolida de nosso país.

Contexto histórico

A abolição do trabalho escravo foi um assunto debatido em nosso país ao longo de todo o século XIX. Esse assunto já era discutido por algumas personalidades nos primeiros anos de nossa independência, como José Bonifácio, e se arrastou ao longo de todo o período monárquico. Mas o primeiro assunto que tomou real importância no cenário político de nosso país foi a proibição do tráfico negreiro.

O tráfico existia no Brasil desde meados do século XVI, porém, no século XIX, os ingleses começaram a pressionar, primeiramente, Portugal e, em seguida, o Brasil para que o tráfico negreiro fosse proibido aqui. A pressão inglesa fez o Brasil assumir compromissos com a proibição do tráfico negreiro, na década de 1820.

Esse compromisso resultou na Lei Feijó, de 1831, mas, mesmo assim, o tráfico negreiro continuou, desembarcando milhares de africanos todos os anos no Brasil. Em 1845, a Inglaterra, enfurecida com a postura permissiva do Brasil com o tráfico, decretou o Bill Aberdeen, lei que permitia às embarcações britânicas invadirem nossas águas territoriais para apreender os navios negreiros.

O risco de uma guerra entre Brasil e Inglaterra por conta do Bill Aberdeen fez com que fosse aprovada uma lei, em 1850, conhecida como Lei Eusébio de Queirós. Essa lei decretava a proibição definitiva sobre o tráfico negreiro no Brasil, mas permitia que os africanos que chegaram após a lei de 1831 continuassem como escravos. Com essa lei, a repressão ao tráfico negreiro foi efetiva e, de 1851 até 1856, “somente” 6900 africanos chegaram ao Brasil|1|.

Com a proibição do tráfico, foi iniciado um processo de transição, pois, uma vez que a fonte que renovava os números de escravos no Brasil tinha acabado, era natural que com o tempo a escravidão no país fosse abolida, já que não havia a renovação natural da população de escravos no país. A intenção dos escravocratas era tornar essa transição a mais longa possível.

Na década de 1860, a pressão sobre o Império pelo fim da escravidão era enorme, porque a Rússia havia acabado com a servidão em seu território e os Estados Unidos havia abolido a escravidão depois da Guerra Civil. Isso tornava o BrasilPorto Rico e Cuba os últimos locais escravocratas do continente americano.

Nesse contexto, o movimento abolicionista começou a se estruturar, mas, politicamente, a pauta não avançava por conta da Guerra do Paraguai. Com o fim do conflito, em 1870, os movimentos abolicionistas ganharam força e o debate pelo fim da escravidão além de tornar-se pauta importante na política, também tornou-se um debate relevante na sociedade brasileira.

Movimento abolicionista

A abolição da escravatura no Brasil não foi resultado da benevolência do Império, como muitos acreditam. Essa conquista foi resultado do engajamento popular contra essa instituição, e a pressão popular sobre o Império foi o fator que fez com que a escravidão fosse abolida em 13 de maio de 1888.

Conforme o movimento abolicionista ganhava força, os grupos escravocratas articulavam-se politicamente para barrar o avanço do abolicionismo. O debate no campo político encaminhou a aprovação de uma lei, em 1871, conhecida como Lei do Ventre Livre.

Essa lei declarava que todo nascido de escrava, a partir de 1871, seria declarado livre, mas desde que prestasse um tempo de serviço, sendo libertado com oito anos (com indenização) ou com vinte e um anos (sem indenização).

Essa lei foi decretada para atender uma série de interesses dos donos de escravos, mas foi utilizada frequentemente por advogados e rábulas (advogado sem formação acadêmica) abolicionistas na defesa dos escravizados. Essa atuação na lei foi uma das formas de resistência popular contra a instituição da escravidão em nosso país. Outra lei criada pelos escravocratas para atender seus interesses de transição gradual foi a Lei dos Sexagenários, de 1885.

A mobilização abolicionista, por sua vez, não ficou reclusa a isso. Entre 1868 e 1871, surgiram 25 associações que defendiam a abolição em diferentes províncias do Brasil|2|. Um dos nomes que já estava envolvido com essas associações foi Luís Gama, advogado negro que atuou arduamente na defesa da abolição.

O crescimento da causa abolicionista aconteceu a partir da década de 1870, mas, na década de 1880, esse foi o assunto mais debatido do país. O crescimento do abolicionismo é expresso no dado que aponta que, entre 1878 e 1885, surgiram 227 associações abolicionistas no país|3|. Essa quantidade de associações contribuiu para espalhar a causa publicamente e fez com que as classes populares do país começassem a defender o abolicionismo.

Entre essas associações, a maior e mais importante delas foi a Confederação Abolicionista, associação criada por André Rebouças e José do Patrocínio. A historiadora Ângela Alonso alega que a Confederação Abolicionista “coordenou a propaganda em escala nacional, agrupando associações e desencadeando a campanha de libertação”|4|.

A resistência contra a escravidão também ocorreu nas vias “ilegais” (pela legislação da época) e era comum que pessoas abrigassem escravos fugidos e que essas associações abolicionistas organizassem movimentos que roubavam escravos de seus donos e os levavam para o Ceará (local onde a abolição aconteceu em 1884). Caso tenha interesse em saber mais sobre isso, sugerimos a leitura deste texto: Caifazes e o abolicionismo popular.

Esses grupos abolicionistas criavam rotas de fuga para os escravos, divulgavam panfletos, publicavam textos em defesa da causa em jornais, organizavam conferências e eventos públicos, forjavam papeis de alforria etc. Grupos intelectualizados, como escritores, advogados e jornalistas aderiram à causa, mas também grupos populares, como associações de trabalhadores.

A movimentação contra a escravidão não aconteceu apenas pela população livre do Brasil, mas contou com o envolvimento fundamental dos escravos. Segundo o historiador João José Reis|5|, a ação dos escravos foi fundamental, pois impôs os limites aos senhores de escravos e contribuiu abertamente para a abolição da escravatura em 1888.

Durante todo o século XVIII, mas, principalmente a partir da década de 1870, os escravos organizaram-se e rebelaram-se contra a escravidão. Entre as formas de resistência estão as fugas que poderiam ser individuais ou coletivas, as revoltas que exigiam melhorias no seu trato e havia revoltas que resultavam na morte dos senhores de escravos.

Os escravos que fugiam abrigavam-se em quilombos que, na segunda metade do século XIX, se espalharam pelo país, sobretudo em regiões como Santos e o Rio de Janeiro. Em um desses quilombos – o Quilombo do Leblon – surgiu o símbolo do movimento abolicionista na década de 1870 e 1880: a camélia branca.

A camélia branca era uma flor cultivada pelos quilombolas do Quilombo do Leblon e tornou-se um símbolo do abolicionismo no Brasil.

A camélia branca era uma flor cultivada pelos quilombolas do Quilombo do Leblon e tornou-se um símbolo do abolicionismo no Brasil.

 

Nesse quilombo, os escravos cultivavam camélias brancas para vender e, com o tempo, essa flor tornou-se símbolo da causa. Isso foi resultado da propaganda abolicionista e, segundo as historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling afirmaram, “portar uma camélia na botoeira do paletó ou cultivá-la no jardim de casa era gesto político”|6|. Esse gesto demonstrava que a pessoa apoiava a causa abolicionista.

Dia da abolição da escravatura

A Lei Áurea foi aprovada depois que a princesa Isabel assinou a lei, em 13 de maio de 1888.*

A Lei Áurea foi aprovada depois que a princesa Isabel assinou a lei, em 13 de maio de 1888.*

 

A adesão de diferentes grupos ao abolicionismo fez com que a causa ganhasse força em nível nacional. Essa ação, como percebemos, mobilizou os próprios escravos, contou com a adesão de diferentes grupos da sociedade e tomou espaço no debate político. Em 1887, a situação era insustentável: as revoltas de escravos espalhavam-se pelo país e as autoridades não conseguiam mais controlá-las.

Os abolicionistas chegaram até a convocar a população às armas para defender a causa abolicionista, e, no começo de 1888, parte dos grupos políticos que defendiam a escravidão acabaram aderindo à causa abolicionista. O projeto pela abolição foi proposto pelo político do Partido Conservador João Alfredo, e, após ser aprovada pelo Senado, foi levada para que a regente do Brasil, a princesa Isabel assinasse a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888.

Com a aprovação da Lei Áurea, a festa do povo espalhou-se pelas ruas do Rio de Janeiro e foi estendida por dias. As festas populares não aconteceram somente no Rio de Janeiro, mas espalharam-se pelo país e ocorreram em locais como Recife e Rio de Janeiro e em zonas rurais do país.

Resumo

  • A abolição da escravidão foi um tema que atravessou o debate político no Brasil, durante o século XIX.

  • Em 1850, em decorrência da pressão dos ingleses, foi aprovada, no Brasil, a Lei Eusébio de Queirós, lei que proibia o tráfico negreiro.

  • Grandes nomes do abolicionismo brasileiro foram Luís Gama, André Rebouças e José do Patrocínio.

  • A Confederação Abolicionista foi a maior associação abolicionista do país e organizou ações pela causa no Brasil.

  • Algumas leis abolicionistas aprovadas durante o percurso foram a Lei do Ventre Livre e Lei dos Sexagenários.

  • Os movimentos abolicionistas organizavam-se de diversas formas, como divulgando panfletos, organizando conferências etc.

  • Os escravos também resistiram, organizando fugas, revoltando-se contra seus senhores etc.

  • A abolição aconteceu em 13 de maio de 1888, quando a Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel.

|1| ALENCASTRO, Felipe. África, números do tráfico atlântico. In.: SCHWARCZ, Lilia Moritz e GOMES, Flávio (orgs.). Dicionário da escravidão e liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 57.
|2| ALONSO, Angela. Processos políticos da abolição. In.: SCHWARCZ, Lilia Moritz e GOMES, Flávio (orgs.). Dicionário da escravidão e liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 359.
|3| Idem, p. 360.
|4| Idem, p. 360.
|5| REIS, João José. “Nos achamos em campo a tratar da liberdade”: a resistência negra no Brasil oitocentista. In.: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira. São Paulo: Editora Senac, 1999, p. 262.
|6| SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloísa Murgel. Brasil: Uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 309.

*Créditos da imagem: Georgios Kollidas e Shutterstock

 

Por Daniel Neves
Graduado em História

SALVE A PRINCESA ISABEL, SAMBA DE LUIZ SOBERANO E PAQUITO, COM O TRIO DE OURO

SUBLIME PERGAMÍNIO, SAMBA-ENREDO DA ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DE LUCAS,  COM MARTINHO DA VILA

 

 

 


Agenda Cultural terça, 12 de maio de 2020

DIA DA ENFERMAGEM E DO ENFERMEIRO - 12 DE MAIO

 

DIA DA ENFERMAGEM E DO ENFERMEIRO

12 DE MAIO

 

Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia da Enfermagem e o Dia do Enfermeiro, em homenagem a Florence Nightingale, marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820. No Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.

A profissão tem origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes. Durante séculos, a enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.

O processo de enfermagem é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando à assistência ao ser humano e deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem.

HINO DA ENFERMAGEM

 


Agenda Cultural domingo, 10 de maio de 2020

CARLOS JOSÉ ENCANTOU-SE, AOS 85 ANOS DE IDADE - 09.05.20

 

Por RJ1

 


Morre aos 85 anos, o cantor Carlos José
 
 
 
 
O cantor Carlos José, de 85 anos, morreu neste sábado (9), com suspeita de Covid-19. Ele estava internado no Hospital São Francisco na Providência de Deus, na Tijuca, Zona Norte do Rio.

A mulher do cantor, Vera Goulart, segue internada, também com sintomas da doença provocada pelo novo coronavírus.

O artista, que nasceu em São Paulo, mas morava no Rio de Janeiro, começou a carreira e fez sucesso década de 50. Ele ficou conhecido pelas músicas românticas e gostava de ser chamado de "o último seresteiro".

Em 2014, Carlos José voltou a gravar, dessa vez com o irmão Luiz Cláudio Ramos, que é violinista e arranjador. Os dois fizeram uma parceria no disco 'Musa das Canções'.

Carlos José deixou dois filhos.

DOIS DOS GRANDES SUCESSOS QUE CARLOS JOSÉ NOS DEXOU

GUACIRA

AVE MARIA


Agenda Cultural domingo, 10 de maio de 2020

DIA DAS MÃES - HOMENAGEM, COM ÂNGELA MARIA E AGNALDO TIMÓTEO

 

Dia das Mães é uma das datas comemorativas mais importantes no Brasil. Como o próprio nome sugere, trata-se de uma data que homenageia as mães e que foi estabelecida no Brasil, de maneira oficial, por um decreto emitido pelo presidente Getúlio Vargas. Sua origem moderna remonta aos Estados Unidos, no começo do século XX.

Origens

Como veremos, considera-se que o Dia das Mães surgiu nos Estados Unidos, bem no começo do século XX. Apesar disso, os historiadores enxergam algumas semelhanças entre essa data comemorativa e algumas celebrações realizadas na Antiguidade clássica, isto é, na Grécia e Roma antigas.

Não existe uma associação direta entre a celebração moderna e a realizada na Antiguidade, mas os historiadores pontuam-nas em diálogo para demonstrar que festivais em homenagem à figura materna não são uma exclusividade do mundo contemporâneo. Na Grécia, por exemplo, celebrava-se Reia, a mãe dos deuses.

Acesse tambémDia Internacional da Mulher – como surgiu e qual a sua importância?

  • Ativismo de Ann Jarvis

O Dia das Mães, enquanto data comemorativa, surgiu na primeira década do século XX, sendo criado por Anna Jarvis, cujo intento era homenagear a sua mãe, Ann Jarvis, conhecida por realizar trabalho social com outras mães, sobretudo no período da Guerra Civil Americana.

Ann Jarvis, que frequentava uma igreja metodista, dedicou sua vida ao ativismo social. Ela o iniciou promovendo ações que possibilitaram a melhoria das condições sanitárias de sua comunidade. Lá ela criou o Mother’s Day Work Clubs, uma instituição voltada para melhorar as condições sanitárias de algumas cidades na Virgínia Ocidental. Nesse trabalho, Ann Jarvis dava assistência às famílias que necessitavam de ajuda, e orientava-as para que elas tivessem boas condições sanitárias, de forma a evitar doenças.

Durante a Guerra Civil Americana, entre 1861 e 1865, Ann Jarvis passou a trabalhar no socorro a soldados feriados, tanto dos confederados quanto daqueles que lutavam pela União. Depois que a guerra terminou, Jarvis criou um clube para que ações fossem tomadas de maneira a garantir o entendimento e o convívio pacífico entre famílias de soldados que lutaram de diferentes lados. Esse clube contou com o envolvimento de outras mães. Juntas elas criaram o Mother’s Friendship Day (Dia das Mães pela Amizade), um dia para celebrar-se a paz.

  • Surgimento do Dia das Mães

Anna Jarvis, filha de Ann Jarvis, criou o Dia das Mães como forma de homenagear sua mãe, falecida em 1905. [1]
Anna Jarvis, filha de Ann Jarvis, criou o Dia das Mães como forma de homenagear sua mãe, falecida em 1905.

 

O Dia das Mães foi criado como uma homenagem à vida de Ann Jarvis. O falecimento dela, em 9 de maio de 1905, afetou bastante a sua filha, Anna Jarvis. Anos depois, ela decidiu criar uma data comemorativa para homenagear a sua mãe. O trabalho de Anna Jarvis fez com que um memorial em homenagem a ela fosse realizado em maio de 1908 — esse foi o primeiro Dia das Mães.

Anna Jarvis engajou-se para que o Dia das Mães se convertesse permanentemente em uma data comemorativa nos Estados Unidos. Nesse sentido, ela contou com o apoio de um comerciante chamado John Wanamaker.

Ainda nesse ano, Elmer Burkett, um senador do Nebraska, levou a proposta para o Senado norte-americano, mas ela não foi aprovada. Mesmo assim, a comemoração em homenagem às mães espalhou-se pelos Estados Unidos. A partir de 1909, Anna Jarvis dedicou-se inteiramente a sua missão de conseguir a oficialização do Dia das Mães.

Em 1910, o estado que sua mãe atuou como ativista, a Virgínia Ocidental, tornou o Dia das Mães oficial. Dois anos depois, em 1914, o Congresso norte-americano estabeleceu o segundo domingo de maio como o data para a celebração, e a medida foi ratificada pelo então presidente do país, Woodrow Wilson. A data foi criada exatamente como forma de homenagear todas as mães. 

Dia das mães no Brasil

A popularização dessa data nos Estados Unidos fez com que ela eventualmente chegasse ao Brasil. Os historiadores falam que a primeira celebração do tipo aconteceu aqui em 12 de maio de 1918, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Essa primeira vez foi promovida pela Associação Cristã dos Moços do Rio Grande do Sul.

O Dia das Mães foi oficializado no Brasil na década de 1930, quando o presidente Getúlio Vargas emitiu o Decreto nº 21.366, em 5 de maio de 1932. Por meio desse documento, determinou-se o segundo domingo de maio como momento para comemorar os “sentimentos e virtudes” do amor materno.

Essa data foi uma conquista realizada por influência do movimento feminista brasileiro, que estava em crescimento. Outra conquista importante na época foi o sufrágio universal feminino, decretado também em 1932.

Nos próximos anos, o Dia das Mães será celebrado nas seguintes datas:

  • 2020: 10 de maio
  • 2021: 9 de maio
  • 2022: 8 de maio
  • 2023: 14 de maio

Comercialização do Dia das Mães

Com a oficialização da data, ela se popularizou mais ainda nos Estados Unidos. Entretanto, Anna Jarvis tornou-se crítica ao Dia das Mães por conta da sua comercialização. O intuito dela era que a data fosse algo voltado para a questão sentimental e que, portanto, não fosse explorada como momento para obter-se lucro. Ela criticava bastante a venda de cartões feitos para a data, pois considerava que quem os comprava era preguiçoso demais para fazer uma dedicatória escrita à mão.

Aqui no Brasil a situação não foi diferente. Uma vez criada a data comemorativa, a prática de celebrar o Dia das Mães foi crescendo e tornou-se uma das celebrações mais importantes do ano. Atualmente, o Dia das Mães é a segunda data comemorativa mais importante para o comércio brasileiro, ficando atrás apenas do Natal.

MAMÃE, CANÇÃO DE DAVID NASSER E HERIVELTO MARFTINS, COM ÂNGELA MARIA E AGNALDO TIMOTEO:


Agenda Cultural sexta, 08 de maio de 2020

FIM DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 8 DE MAIO DE 1945

Símbolo da Força Expedicionária Brasileira

 

A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial ocorreu após navios mercantes brasileiros terem sido afundados por submarinos alemães em 1942.

Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito da história da humanidade e contou com a participação brasileira a partir de 1944, com o envio de aproximadamente 25 mil soldados, que lutaram no fronte de batalha do norte da Itália. A atuação do Brasil na Segunda Guerra também contribuiu para antecipar o fim da ditadura de Getúlio Vargas.

Relações diplomáticas brasileiras

Durante o período pré-guerra, isto é, na década de 1930, a política externa do Brasil foi a de procurar garantir os melhores benefícios possíveis com as duas potências econômicas daquele momento: Estados Unidos e Alemanha. Assim, nessa época, o Brasil realizou uma série de acordos econômicos com essas duas nações.

Os Estados Unidos haviam aumentado a sua influência sobre a economia internacional a partir da recuperação gradual da sua economia, e a Alemanha, desde a ascensão dos nazistas ao poder, havia iniciado uma política para aumentar a sua influência, tanto ideológica quanto econômica, na América Latina.

As ações de aproximação realizadas pela Alemanha deram certo efeito em sua relação com o Brasil, pois, claramente, existia uma ala do exército brasileiro simpatizante da causa nazista e, além disso, uma série de acordos econômicos foi realizada entre os dois países. Em virtude disso, conforme afirma o historiador Boris Fausto, a Alemanha transformou-se no maior comprador do algodão brasileiro e no segundo maior comprador do café produzido aqui1.

Os acordos com a Alemanha renderam também o fornecimento de armamentos para o exército brasileiro. No entanto, apesar da parceria, Getúlio Vargas mostrou-se inclinado a voltar-se para os Estados Unidos, em detrimento da Alemanha. Isso ficou evidenciado quando ele passou a perseguir os representantes do fascismo no Brasil, conhecidos como integralistas.

O início da Segunda Guerra Mundial foi essencial para a definição da política econômica externa do Brasil, pois o bloqueio marítimo imposto pelos britânicos impossibilitou os alemães de manterem relações comerciais com o Brasil, e isso fortaleceu a posição dos Estados Unidos aqui, uma vez que novas possibilidades comerciais surgiam com esse cenário.

Mapa Mental - Segunda Guerra Mundial

 

Mapa Mental: 2ª Guerra Mundial

Os Estados Unidos observavam o aumento da influência alemã no Brasil com cautela e, de maneira tímida, tomaram medidas que visavam aumentar a presença da cultura e economia americana no Brasil e na América Latina. Essa política de aproximação dos Estados Unidos com a América Latina ficou conhecida como política da boa vizinhança.

Economicamente, os Estados Unidos negociaram uma série de acordos econômicos para garantir o apoio do Brasil. Esse conjunto de acordos garantiu a cessão de borracha para os Estados Unidos e a permissão para o uso de bases militares no Nordeste brasileiro. Em troca, os norte-americanos aceitaram financiar a construção de uma siderúrgica em Volta Redonda e fornecer equipamento militar ao Brasil.

No campo cultural, a política americana aconteceu de maneira bastante intensa, com o presidente Franklin Delano Roosevelt nomeando Nelson Rockefeller para comandar ações que aumentassem a influência cultural dos Estados Unidos na América Latina e, em especial, no Brasil. A equipe de Rockefeller, junto com Walt Disney, foi responsável, por exemplo, pela criação de Zé Carioca, personagem brasileiro da Disney.

Com o crescimento dessa influência cultural e com os acordos econômicos consolidados, a entrada dos Estados Unidos na guerra foi essencial para que o Brasil tomasse uma postura diplomática contra o Eixo (formado por Alemanha, Itália e Japão). Assim, em janeiro de 1942, o Brasil rompeu relações diplomáticas com o Eixo.

Brasil vai à guerra

A reação alemã com o rompimento de relações diplomáticas realizado por Getúlio Vargas ocorreu em agosto de 1942, quando submarinos alemães torpedearam e afundaram cinco navios mercantes brasileiros. Os ataques indignaram a opinião pública, e Getúlio Vargas declarou guerra à Alemanha naquele mesmo mês.

A declaração de guerra contra o Eixo fez com que o Brasil mobilizasse soldados para que fossem enviados ao fronte de batalha. Em novembro de 1943, foi criada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), e soldados de diferentes partes do país foram convocados para formar um corpo de aproximadamente 25 mil militares, comandados pelo general Mascarenhas de Morais. Esses soldados ficaram conhecidos pelo nome de “pracinhas”.

O envio de soldados brasileiros não foi uma imposição dos Estados Unidos, mas surgiu de uma demanda interna do próprio governo brasileiro. Apesar disso, a participação do Brasil na guerra encontrou a oposição dos Aliados, que temiam a pouca preparação dos soldados brasileiros. Os pracinhas foram integrados com o 5º exército americano e atuou nos combates no norte da Itália.

A princípio, o exército brasileiro mostrou-se mal preparado e equipado para a guerra, e isso ficou evidenciado em um primeiro combate, no qual, de acordo com o historiador Thomas E. Skidmore, os brasileiros sofreram pesadas baixas contra os alemães e foram obrigados a recuar2. É importante lembrar que, além da pouca preparação dos pracinhas, os soldados alemães estavam em posições de defesa muito boas e equipados de metralhadoras potentes.

Após ser reequipado e passar por novo treinamento com os soldados americanos, o exército brasileiro foi lançado novamente à batalha e teve participação na Batalha de Monte Castello, cuja conquista foi realizada em fevereiro de 1945. Outras participações do Brasil na guerra ocorreram em Castelnuovo, Montese, Fornovo di Taro etc.

Ao final da guerra, a atuação brasileira havia resultado em 454 soldados brasileiros mortos em combate. Com a ocupação Aliada em determinadas partes da Europa, o exército brasileiro recebeu o convite para auxiliar na ocupação da Áustria, porém o comando militar do Brasil rejeitou o convite, segundo o historiador americano Frank McCann3.

 

_________________
1 FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2013, p. 324.
2 SKIDMORE, Thomas E. Uma História do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998, p. 173.
3 “EUA queriam que Brasil participasse da ocupação”. Para acessar, clique aqui.
*Créditos da imagem: André Luiz Moreira / Shutterstock


Por Daniel Neves
Graduado em História

CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO

 

 

 

 


Agenda Cultural terça, 05 de maio de 2020

OSCAR - SAIBA QUEM LEVOU MAIS HOMENZINHOS DOURADOS PARA CASA

 

ALTAMIR PINHEIRO - SEGUNDA SEM LEI

SAIBA QUEM LEVOU MAIS HOMENZINHOS DOURADOS PARA CASA

Os atores mais premiados, os vencedores mais velho e a atriz que levou o Oscar aos 6 anos de idade. Confira na lista abaixo quem são as pessoas que fizeram história ao bater recorde na premiação da Academia de Hollywood do prêmio mais cobiçado do cinema.

TRÊS FILMES LEVARAM PARA CASA 11 ESTATUETAS NO TOTAL:

Ben Hur (1959), Titanic (1997), e Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003).

MAIOR NÚMERO DE NOMEAÇÕES:

Três filmes receberam 14 indicações no total: A Malvada (1950), que ganhou seis prêmios, e Titanic (1997), que levou 11 homenzinhos dourados para casa, e La La Land (2016)..

PESSOA COM MAIS VITÓRIAS:

Walt Disney é o homem com mais vitórias, 22 no total. Já Edith Head é a mulher mais vitoriosa, ela coleciona oito homenzinhos dourados, todos por seus trabalhos como figurinista.

DIRETOR QUE MAIS VENCEU:

John Ford recebeu o prêmio de melhor diretor quatro vezes, por O Delator (1935), Vinhas da Ira (1940), Como Era Verde Meu Vale (1941), e Depois do Vendaval (1952). O cineasta ainda foi indicado pelo seu trabalho em No Tempo das Diligências (1939).

ATRIZ QUE MAIS VENCEU:

Katharine Hepburn é a recordista dos prêmios de atuação, quatro vezes, por seus trabalhos em Manhã de Glória (1933), Adivinhe Quem Vem Para Jantar (1967), O Leão no Inverno (1968), e Num Lago Dourado (1981). Meryl Streep só precisa de mais uma estatueta para igualar o recorde.

ATOR QUE MAIS VENCEU:

Daniel Day Lewis coleciona três troféus por suas atuações em Meu Pé Esquerdo (1989), Sangue Negro (2008), e Lincoln (2013).

ATORES INDICADOS MAIS VEZES:

Meryl Streep tem um total de 20 indicações (e 3 vitórias). Já entre os homens, o campeão é Jack Nicholson, com 12 indicações (e também 3 vitórias).

VENCEDOR MAIS JOVEM:

Shirley Temple ganhou o prêmio aos 6 anos de idade, em 1934. Ela venceu a extinta categoria Juvenile Oscar, que premiava jovens talentos do cinema.

VENCEDOR MAIS VELHO:

Depois de cinco indicações em que saiu de mãos abanando, ENNIO MORRICONE se tornou a pessoa mais velha a receber um Oscar. O compositor foi premiado aos 87 anos na categoria melhor trilha sonora, por seu trabalho em Os Oito Odiados (2015). O artista já tinha recebido um Oscar honorário em 2007.

VENCEDORES CONSECUTIVOS:

Receber o maior prêmio do cinema em anos seguidos é um privilégio para poucos. APENAS DUAS ATRIZES SUBIRAM AO PALCO CONSECUTIVAMENTE: Luise Rainer, por Ziegfeld – O Criador de Estrelas (1936) e Terra dos Deuses (1937); e Katharine Hepburn por Adivinhe Quem Vem Para Jantar (1967) e O Leão No Inverno (1968). ENTRE OS HOMENS, OS PRIVILEGIADOS SÃO Spencer Tracy, por Marujo Intrépido (1937) e Com Os Braços Abertos (1938); e Tom Hanks, por Filadélfia (1993) e Forrest Gump (1994). NA CATEGORIA DE DIREÇÃO, três cineastas dominaram o Oscar por dois anos seguidos: John Ford, por Vinhas da Ira (1940) e Como Era Verde Meu Vale (1941); Joseph L. Mankiewicz, por Quem É o Infiel? (1949) e A Malvada (1950); e Alejandro G. Iñárritu, por Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) (2014) e O Regresso (2015).

 

 

 


Agenda Cultural segunda, 04 de maio de 2020

ALDIR BLANC ENCANTOU-SE, AOS 73 ANOS DE IDADE - 04.05.20

 

Escritor e compositor Aldir Blanc morre aos 73 anos, vítima de covid-19

Ele estava internado desde a semana passada com infecção urinária e pneumonia

Julio Maria, O Estado de S.Paulo

04 de maio de 2020 | 08h39

O escritor e compositor Aldir Blanc morreus aos 73 anos na madrugada desta segunda, 4, no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. Ele estava com covid-19 e seu quadro de saúde era considerado grave.

O artista estava internado desde a semana passada em um hospital municipal na zona sul do Rio, com infecção urinária e pneumonia. Na ocasião, uma das filhas, Isabel, pediu doações para possibilitar a transferência e tratamento do artista.

 

Escritor e compositor Aldir Blanc morre aos 73 anos, vítima de Covid-19
Ele estava internado desde a semana passada com infecção urinária e pneumonia
Foto: ALAOR FILHO/AGENCIA ESTADO/AE
 

Hélio Delmiro estava fazendo uma live de sua casa, sozinho, quando um de seus internautas avisou sobre o compositor Aldir Blanc. “Ele está internado”. Visivelmente transtornado com a notícia, o guitarrista Hélio tentou disfarçar, procurou a partitura de uma música de Aldir para tocar, não encontrou, e passou a perguntar “o que houve com Aldir, meu Deus.” Aos 73 anos, Aldir Blanc estava mesmo internado em um hospital na zona sul do Rio de Janeiro com suspeita de covid-19 desde sexta-feira, 10. Havia sintomas de infecção urinária e de pneumonia. Sua filha Isabel, sem recursos para manter o pai internado, chegou a pedir doações para fazer a transferência e o tratamento do artista em uma página de Facebook. 

Aldir Blanc deixa uma das obras poéticas mais robustas à música brasileira, sobretudo com suas composições a partir da parceria com João Bosco, nos anos 1960, para servirem Elis Regina de material fresco. Vieram Bala com BalaO Mestre-Sala dos MaresCaça à Raposa e O Bêbado e a Equilibrista, de 1979, assumida pelo País como uma espécie de hino contra a ditadura militar para celebrar a volta dos exilados políticos ao Brasil com a garantia de que não seriam presos pelos militares. Ela se tornaria sua obra mais conhecida, com versos que ficariam maiores que seu próprio nome, como “A lua, tal qual a dona de um bordel / Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel.” Era uma pequena mostra de como pensava Aldir, juntando gente mundana com a lua das realezas, dando vida à estrela e criando expressões como “um brilho de aluguel.”

Aldir ia fundo quando decidia descer aos porões da alma. Quando escreveu Fantasia, fez isso aqui: “Custei a compreender que fantasia / É um troço que o cara tira no carnaval / E usa nos outros dias por toda a vida / Dizendo: "Olá! Como vai?" e coisas assim / O nó da gravata apertando o pescoço / Olhando o fundo do poço e rindo de mim.” Sim, incomodava, porque nós também poderíamos ser o cara da gravata. Sua invasão de verdades inconvenientes fazia com que o olhássemos torto a cada vez que entrava sem bater, colocando um espelho diante de cada um de nós e traficando-se em canções de parceiros como Cristóvão Bastos, que fez com ele Resposta ao Tempo para Nana Caymmi cantar e, de novo, nos invadir de raiva. “Batidas na porta da frente / É o tempo / Eu bebo um pouquinho / Pra ter argumento / Mas fico sem jeito / Calado, ele ri / Ele zomba / Do quanto eu chorei / Porque sabe passar / E eu não sei.” Mais à frente, o jogo vira: “Respondo que ele aprisiona / Eu liberto / Que ele adormece as paixões / E eu desperto / E o tempo se rói com inveja de mim / Me vigia querendo aprender como eu morro de amor pra tentar reviver / No fundo é uma eterna criança / que não soube amadurecer / Eu posso / ele não vai poder me esquecer.”

Aldir era Aldir Blanc Mendes, um carioca nascido a 2 de setembro de 1946. Um médico especializado em psiquiatria que deixou de clinicar em 1973 para se dedicar apenas à composição. Antes, já vinha tateando o meio artístico criando A noite, a maré e o amor em 1968, com Silvio da Silva Junior, para o 3º Festival Internacional da Canção da TV Globo. Um ano depois, classificou outras três para outro festival, o Universitário da Música Popular Brasileira. De esquina em esquina (com César Costa Filho), foi defendida por Clara Nunes; Nada sei de eterno (feita com Sílvio da Silva), teve a interpretação de Taiguara; e Mirante (com César Costa Filho), veio na voz de Maria Creuza. Depois de mais festivais, buscou novos parceiros, como o violonista Guinga, com quem fez Catavento e Girassol, Nítido e Obscuro e Baião de Lacan, entre vários outras.

As últimas duas décadas foram de pouco convívio entre Aldir Blanc e o mundo que não lhe interessava. Cada vez mais, entrevistá-lo se tornava uma missão improvável, quase impossível, preferindo o e-mail ao contato pessoal ou telefônico. Recluso, era como se Aldir estivesse farto de oferecer flores ao deserto, lembrando um personagem do cineasta Pedro Almodóvar. Ao apontar para um poeta de braços cruzados, um homem diz ao outro: “Veja, aquele é um dos maiores poetas deste século.” “É mesmo, e eu posso falar com ele?” “Não, ele não escreve nem fala mais. De uns tempos para cá, acha que o mundo não merece mais as suas palavras."

ALGUMAS DE SDUAS COMPOSIÇÕES, PRCERIA COM JOÃO BOSCO

KID CAVAQUINHO - CANTA JOAO BOSCO

PLATAFORMA - CANTA JOÃO BOSCO

O BÊBADOE A EQUILIBRISTA - CANTA ELIS REGINA

 


Agenda Cultural domingo, 03 de maio de 2020

DIA DO SERTANEJO - 3 DE MAIO!

 

DIA DO SERTANEJO - 3 DE MAIO

 

Dia do Sertanejo é comemorado anualmente em 3 de maio.

Esta data homenageia toda a tradição e, principalmente, a música de origem sertaneja. O povo sertanejo surgiu no sertão nordestino brasileiro e se espalharam por todo o Brasil.

Dia do Sertanejo é comemorado anualmente em 3 de maio.

Esta data homenageia toda a tradição e, principalmente, a música de origem sertaneja. O povo sertanejo surgiu no sertão nordestino brasileiro e se espalharam por todo o Brasil.

 

LUAR DO SERTÃO - COM LUIZ GONZAGA

A TRISTEZA DO JECA - COM TONICO D TINOCO

SAUDADE DE MINHA TERRA - COM BELMONTE E AMARAÍ 

 

 

 


Agenda Cultural sexta, 01 de maio de 2020

DIA DO TRABALHO - DIA DO TRABALHADOR - 1º DE MAIO

 

Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é comemorado anualmente em 1º de maio em diversos países do mundo.

O Dia do Trabalho é feriado nacional no Brasil, em Portugal, Rússia, França, Espanha, Argentina, entre outras nações.

Esta data representa o momento que os empregados e as empresas têm para refletir sobre as legislações trabalhistas, normas e demais regras de trabalho.

Nesta data também é homenageada a luta dos trabalhadores que reivindicaram por melhores condições trabalhistas. Graças à coragem e persistência desses trabalhadores, os direitos e benefícios atuais dos quais usufruímos foram conquistados.

Origem do Dia do Trabalho

Dia do Trabalhador

Até meados do século XIX, os trabalhadores jamais pensaram em exigir seus direitos trabalhistas para seus patrões, apenas trabalhavam.

Mas, a partir de 1886, aconteceu uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago, para reivindicar a redução da jornada de trabalho (de 13 horas para 8 horas diárias), e nesse mesmo dia teve início uma greve geral nos Estados Unidos.

Os conflitos estadunidenses ficaram conhecidos como Revolta de Haymarket.

Três anos após as manifestações nos Estados Unidos (20 de junho de 1889, precisamente), foi convocada em Paris uma manifestação anual para reivindicação das horas de trabalho e foi programada para o dia 1º de Maio, como homenagem as lutas sindicais em Chicago.

No dia 23 de abril de 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de maio como feriado. Após alguns anos, outros países também seguiram o exemplo da França e decretaram o dia 1º de maio como feriado nacional dedicado aos trabalhadores.

Dia do Trabalho nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos e Canadá, o Dia do Trabalho é conhecido como Labour Day e é celebrado na primeira segunda-feira do mês de setembro.

Dia do Trabalho no Brasil

No Brasil, o Dia do Trabalhador só foi reconhecido a partir de 1925, através de um decreto assinado pelo então presidente Artur Bernardes.

A criação da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) foi instituída através do Decreto-Lei nº 5.452, em 1º de Maio de 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas. Durante o governo Vargas realizavam-se grandes manifestações que incluíam música, desfiles e normalmente o anúncio de alguma nova lei trabalhista. Até hoje, alguns governos seguem a tradição e comunicam o aumento do salário mínimo nesta data.

O dia é comemorado com manifestações convocadas pelas principais centrais sindicais do Brasil para revindicar melhores condições de trabalho.

URSS e Países Socialistas

Na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e em países de orientação socialista, o 1º de Maio era a festa mais celebrada do calendário civil. Realizavam-se desfiles e feiras industriais onde o trabalhador era o protagonista.

Mensagem para o Dia do Trabalhador

  • Abençoadas são as mãos dos trabalhadores, responsáveis por fazer o motor da nossa nação em constante funcionamento! Feliz Dia do Trabalho!
  • Como já diz o conhecido ditado: "o trabalho dignifica o homem!" Feliz Dia do Trabalhador!
  • Não importa se é médico, advogado, empresário, faxineira ou porteiro... Todos os trabalhos são dignos e os trabalhadores devem ser respeitados e reconhecidos pelos serviços que prestam ao bem da comunidade! Feliz Dia do Trabalho!

CANÇÃO DO TRABALHADOR BRASILEIRO

O BONDE SÃO JANUÁRIO - COM ATAULFO ALVES E SUAS PASTORAS

DEIXA PASSAR O TRABALHADOR - COM JOEL E GAÚCHO

O TRABALHADOR - COM JACKSON DO PANDEIRO

 


Agenda Cultural domingo, 26 de abril de 2020

RICARDO BRENNAND ENCANTOU-SE, AOS 92 ANOS

 

Morre o colecionador Ricardo Brennand, vítima de coronavírus

Fundador do Instituto Ricardo Brennand, empresário tinha 92 anos e estava internado no Recife
 
O empresário Ricardo Brennand em seu instituto, em 2002 Foto: Josenildo Tenório
O empresário Ricardo Brennand em seu instituto, em 2002 Foto: Josenildo Tenório
 
 

RIO - Morreu, aos 92 anos, o empresário Ricardo Brennand, vítima da Covid-19. Brennand é o fundador do Instituto Ricardo Brennand (IRB), museu no Recife que abriga a maior coleção mundial do pintor holandês Frans Post. Segundo o "Diário de Pernambuco", Brennand estava internado desde segunda-feira na UTI do Real Hospital Português, no Recife.

 
O Instituto Ricardo Brennand: instituição no Recife é referência Foto: Divulgação
O Instituto Ricardo Brennand: instituição no Recife é referência Foto: Divulgação

Formado em Engenharia pela Universidade federal de Pernambuco, Brennand se dedicou por anos aos negócios da família, que incluia a marca Nacional de cimentos e investimentos nas áreas de energia eólica e hidráulica. Em 2002, inaugurou o Instituto Ricardo Brennand, em uma área de mais de 77 mil m² no Recife. Além das pinturas de Post, feitas durante a ocupação holandesa no Brasil, a instituição também abriga em seu acervo uma ampla coleção de armas brancas, incluindo armaduras medievais.

O empresário era primo do artista plástico Francisco Brennand, morto no ano passado também aos 92 anos, após complicações de uma infecção respiratória. Um dos maiores nomes das artes plásticas do Brasil, Brennand criou, em mais de 70 anos de atividade artística, desenhos, painéis, esculturas e as cerâmicas vitrificadas pelas quais ficou conhecido no Brasil e no exterior.


Agenda Cultural sábado, 25 de abril de 2020

DIA DA CONTABILIDADE - 25 DE ABRIL

Significado do Símbolo da Contabilidade - Dicionário de Símbolos

 

Dia da Contabilidade é comemorado anualmente em 25 de abril.

A data é uma homenagem ao profissional de contabilidade, responsável pelo controle, planejamento e coordenamento financeiro de uma empresa. Ao contrário do que muitos pensam, o dia 25 de abril se comemora o Dia da Contabilidade e não o Dia do Contabilista.

O curso de ensino superior (bacharel) em Ciências Contábeis é a preparação para o profissional que deseja seguir a carreira da contabilidade.

No Brasil, os profissionais da área comemoram a profissão em várias datas diferentes, por exemplo: Dia do Empresário da Contabilidade (12 de janeiro); Dia do Contador (22 de setembro); Dia do Técnico em Contabilidade (20 de novembro).

Origem do Dia da Contabilidade

O Dia da Contabilidade surgiu em homenagem ao senador João Lyra Tavares que, em 25 de abril de 1926, defendeu a regularização da profissão de contábeis no Brasil. João Tavares é considerado o patrono da contabilidade brasileira.

A regulamentação da profissão, no entanto, só aconteceu com o Decreto nº 20.158, de 30/6/1931, oficializando as ciências contábeis no Brasil.

O Dia da Contabilidade foi oficialmente criado a partir da Lei Estadual nº 1.989, em 23 de maio de 1979.

Até o mês de abril de 2012, o Dia da Contabilidade era chamado de Dia do Contabilista, no entanto, a partir desta data o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) determinou a alteração do termo Contabilista para "Profissional da Contabilidade".

HINO DA CONTABILIDADE

 

 


Agenda Cultural quinta, 23 de abril de 2020

DIA MUNDIAL DO ESCOTEIRO - 23 DE ABRIL

HC inicia projeto de extensão de Escotismo | UFG - Universidade ...

Dia Mundial do Escoteiro é comemorando em todo o mundo no dia 23 de abril. O movimento foi fundado pelo britânico Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907, com o objetivo de tornar meninos cidadãos exemplares. O escoteiros tem diversos lemas, como "estar sempre alerta para ajudar o próximo e praticar diariamente uma boa ação".

Os escoteiros prezam a natureza e as atividades ao ar livre como exercícios, excursões e acampamentos, e têm como finalidade serem sadios para desenvolver noções de dever com a Pátria e para com o próximo.

O Dia Mundial do Escoteiro também é conhecido simplesmente como Dia do Escoteiro, ou Dia do Escotismo.

Origem do Dia Mundial do Escoteiro

O Dia Mundial do Escoteiro é celebrado no dia 23 de abril em homenagem ao padroeiro dos escoteiros, São Jorge. São Jorge é conhecido como um santo guerreiro, uma vez que ele foi soldado de cavalaria, e logo cedo ficou conhecido por sua bravura. Robert Stephenson Smyth Baden-Powell que escolheu São Jorge para ser o padroeiro dos escoteiros, por o considerar um modelo a ser seguido, pois São Jorge "fez o melhor que pode e, conseguiu superar uma dificuldade que ninguém ousara enfrentar".

ESCOTEIROS DO BRASIL - HINO OFICIAL DO ESCOTISMO NO BRASIL

 


Agenda Cultural quinta, 23 de abril de 2020

DIA MUNDIAL DO LIVRO E DO DIREITO DO AUTOR - 23 DE ABRIL

 

DIA MUNDIAL DO LIVRO E DO DIREITO E DO AUTOR

Dia Mundial do Livro

O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor foi instituído pela UNESCO em novembro de 1995, procurando fomentar o gosto pela leitura e, simultaneamente, respeitar a obra daqueles que, pela escrita, têm contribuído para o progresso social e cultural da Humanidade.

Qual a razão para se optar pelo dia 23 de abril? Publicam-se livros todos os dias...

Por coincidência, nesta data nasceu e morreu William Shakespeare, deixou-nos Cervantes e numerosos escritores famosos vieram ao mundo ou faleceram.

Mas já antes a Catalunha instituíra um Dia Internacional do Livro, festejado a 5 de abril, em que, tradicionalmente, se ofereciam livros e rosas aos amigos. O hábito gentil de associar o livro a uma flor nesta celebração foi adotado em vários países e ainda perdura.

Hoje, o Dia Mundial do Livro celebra-se em todo o planeta das mais diversas formas.

Mas gostaria de me concentrar na grande importância dos livros para os mais novos e, muito particularmente, para os meninos do jardim de infância que, sem saberem ler, têm por eles um amor e um fascínio que excedem, muitas vezes, os das crianças mais velhas.

O livro contado por uma educadora, por um familiar ganha uma carga afetiva e íntima.

Ele revela-se a grande porta para a descoberta consciente da língua, que é, afinal, como dizia Fernando Pessoa, a nossa pátria. No livro, a língua se faz arte, explorando a beleza das palavras, os ritmos, por vezes as rimas.

Ele ensina ou faz a imaginação voar. Brinca com o humor. Expõe situações paradigmáticas que preparam para a vida. Com ele vivem-se aventuras que de outra forma não eram possíveis.

Folhear um livro, um álbum ilustrado, constitui também uma incursão nas artes visuais, no mundo das formas, das cores, das sensações. Algumas obras destinadas a estes pequenos utentes nem sequer têm texto, vivem exclusivamente da ilustração, e isso lhes basta.

Caras educadoras, leiam, leiam e debrucem-se sobre as páginas com os vossos alunos. Levem-nos a recontar, a continuar as histórias. Façam-nos memorizar lengalengas, trava-línguas, poemas e canções. Dramatizem enredos, encham as paredes de desenhos que os meninos fizeram após a vossa leitura, e o livro deixará de ser apenas um conjunto de páginas unidas por uma capa e fará parte das crianças, da aula, da escola. Não terá limites.

LIVROS ESCRITOS PELO EDITOR DESTE ALMANAQUE

O LIVRO E A AMÉRICA, POEMA DO BAIANO CASTRO ALVES - DECLAMAÇÃO DE SÉRGIO QUINTIAN

 

 


Agenda Cultural quarta, 22 de abril de 2020

DIA DA AVIAÇÃO DE CAÇA BRASILEIRA - 22 DE ABRIL

 

 

A formação do Oficial Aviador da Força Aérea Brasileira começa na Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP), onde o cadete recebe diversas instruções durante quatro anos, entre elas as de pilotagem nas aeronaves de treinamento T-25 Universal e T-27 Tucano.

Após a conclusão do curso na AFA, o cadete se torna Aspirante a Oficial e segue para Parnamirim, região metropolitana de Natal (RN), onde permanece recebendo instruções por um ano. Durante dois meses, o piloto passa pelo Curso de Preparação de Oficiais de Esquadrão (CPROE), realizado no Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE), quando aprende os princípios teóricos para atuar em combate e recebe orientações que o preparam para assumir as responsabilidades como Oficial da FAB.

Em seguida, os futuros caçadores são direcionados para o Esquadrão Joker (2°/5° GAV), também em Parnamirim (RN), para receberem instruções no Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA). É nesta etapa que eles aprendem a operar o A-29 Super Tucano.

Com a conclusão do CEO-CA, os oficiais se tornam pilotos de combate da FAB e prosseguem para os três Esquadrões operacionais de A-29, localizados em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS). Nesse período, além de defender o espaço aéreo brasileiro e as fronteiras do País, o caçador recebe instruções importantes de Liderança de Elemento, Esquadrilha e Esquadrão.

Na sequência, o piloto pode ser transferido para os Esquadrões de primeira linha, localizados em Anápolis (GO), Santa Cruz (RJ), Manaus (AM), Santa Maria (RS) e Canoas (RS), onde irão operar as aeronaves F-5M, A-1M e, futuramente, o F-39 Gripen. Também poderão ser movimentados para o Esquadrão Joker ou para a Academia da Força Aérea, assumindo a função de instrutor de voo. A última etapa de progressão operacional ocorre nos Esquadrões de primeira linha da aviação de caça, sendo eles:

- 1° GDA - Esquadrão Jaguar – Anápolis/GO
- 1° GAVCA - Esquadrão Jambock - Santa Cruz/RJ
- 1°/4° GAV - Esquadrão Pacau - Manaus/AM
- 1°/10° GAV - Esquadrão Poker - Santa Maria/RS
- 1°/14° GAV - Esquadrão Pampa - Canoas/RS
- 3°/10° GAV - Esquadrão Centauro - Santa Maria/RS

CANÇÃO DA AVIAÇÃO DE CAÇA

Passei o Carnaval em Veneza
Levando as bombinhas daqui
Caprichei bem o meu mergulho
Foi do barulho, o alvo eu atingi

A Turma de lá atirava
Atirava sem cessar
E o pobre Jambock pulava
Pulava e gritava sem desanimar
Assim

Flak, Flak, este é de quarenta
Flak, Flak, tem ponto cinquenta

Um Bug aqui um Bug lá
Um Bug aqui um Bug lá
Senta a Pua minha gente
Que ainda temos que Estreifar

Um Bug aqui um Bug lá
Um Bug aqui um Bug lá
Senta a Pua minha gente
Que ainda temos que Estreifar


Agenda Cultural quarta, 22 de abril de 2020

DESCOBRIMENTO DO BRASIL - 22 DE ABRIL

Descobrimento do Brasil, a história por trás do dia 22 de abril de ...

O Descobrimento

A viagem de Pedro Álvares Cabral - ArcGIS StoryMaps

Pedro Álvares Cabral

O dia 22 de abril de 1500 marcou oficialmente a chegada dos portugueses ao território brasileiro, e esse evento é muito conhecido como “descobrimento do Brasil”. A chegada dos portugueses aqui foi um dos momentos mais marcantes das grandes navegações, realizadas por eles durante todo o século XV. A partir desse acontecimento, a presença portuguesa no território foi constante, embora diminuta no início. A partir da década de 1530, medidas colonizatórias foram implantadas aqui.

Contexto

A chegada dos portugueses ao Brasil foi um dos maiores momentos das grandes navegações, processo iniciado pelos portugueses no século XV. As grandes navegações são como conhecemos as expedições exploratórias, organizadas pelos portugueses, no Oceano Atlântico ao longo desse século. Isso só foi possível graças a uma série de fatores.

Primeiro, a unificação territorial. O território nacional de Portugal foi consolidado em 1249, quando o rei d. Afonso III conseguiu conquistar definitivamente Algarve (região sul de Portugal) dos mouros. Outro fator importante foi a estabilidade política que o país experimentou a partir do final do século XIV.

Entre 1383 e 1385, aconteceu no país a Revolução de Avis, responsável por colocar João, mestre de Avis no trono de Portugal. Com essa revolução, a dinastia Borgonha teve fim, e a nova dinastia — a de Avis — iniciou-se. Portugal experimentou uma grande estabilidade política que possibilitou ao país vivenciar um desenvolvimento comercial e tecnológico, o que incluiu o desenvolvimento náutico.

Além disso, a localização geográfica de Portugal garantia acesso fácil às correntes marítimas do Oceano Atlântico, e o desenvolvimento comercial de Lisboa tornava a cidade um centro importante. Por fim, a necessidade para encontrar uma nova rota para o Oriente — já que a usual, que passava por Constantinopla, havia sido fechada em 1453 — reforçou a exploração dos oceanos pelos portugueses.

Esses fatores ajudam-nos a entender por que Portugal lançou-se pioneiramente na exploração dos oceanos e por que as grandes “descobertas” do século XV foram realizadas por portugueses. A única grande exceção foi a expedição de Cristóvão Colombo, navegante genovês que chegou à América, em 12 de outubro de 1492, em uma empreitada financiada pela Espanha (Portugal recusou-se a financiar a expedição de Colombo).

No contexto da chegada dos portugueses ao Brasil, Portugal estava desfrutando o auge do comércio de especiarias da Índia — mercadorias oriundas da Ásia, como pimenta-do-reino, noz-moscada, perfumes e incenso, que, por sua raridade no mercado europeu, eram valiosíssimas. A procura por uma nova rota para Índia era justamente para garantir o acesso a essas mercadorias.

Depois que os espanhóis chegaram à América, em 1492, as terras recém-descobertas começaram a ser disputadas por portugueses e espanhóis. Foi dessa preocupação dos portugueses em conter a expansão espanhola que saíram dois acordos: a bula Inter Caetera (1493) e o Tratado de Tordesilhas (1494).

Esses dois dividiram as novas terras entre Portugal e Espanha, e o último estipulou a seguinte divisão: a 370 léguas, a oeste do arquipélago de Cabo Verde, seria passada uma linha imaginária. As terras a oeste dessa linha seriam espanholas, e as terras a leste dessa linha seriam portuguesas.

Expedição de Pedro Álvares Cabral

 

Pedro Álvares Cabral foi o escolhido para capitanear a expedição portuguesa que chegou ao Brasil em 22 de abril de 1500. [1]

Pedro Álvares Cabral foi o escolhido para capitanear a expedição portuguesa que chegou ao Brasil em 22 de abril de 1500.

 

 

Nesse contexto de exploração das possibilidades de terra no oeste e de realização de comércio na Índia, é que Portugal organizou uma nova expedição. O nome escolhido para liderá-la foi o de Pedro Álvares Cabral, cavaleiro da Ordem de Cristo desde 1494 (importante ordem de cavaleiros). Os historiadores não sabem ao certo por que Cabral foi escolhido para ser o líder da expedição, já que existiam outros navegadores mais experientes que ele, como Bartolomeu Dias.

A expedição de Pedro Álvares Cabral contava com 13 embarcações, sendo nove naus, três caravelas e uma naveta de mantimentos. Os líderes de cada uma das embarcações eram: Pedro Álvares Cabral, Sancho Tovar, Simão de Miranda de Azevedo, Aires Gomes da Silva, Nicolau Coelho, Nuno Leitão da Cunha, Vasco de Ataíde, Bartolomeu Dias, Diogo Dias, Gaspar de Lemos, Luís Pires, Simão de Pina e Pero de Ataíde|1|.

A expedição de Cabral também contava com 1200 a 1500 homens, que zarparam de Lisboa no dia 9 de março de 1500. Após zarpar, a expedição navegou diretamente para o arquipélago de Cabo Verde, portanto, tomou uma rota distante da costa africana. A rota usual dos portugueses no rumo da Índia era mais próxima da costa, mas o caminho distinto sugere que eles tinham um roteiro diferente das demais expedições.

A rota da expedição de Cabral foi a seguinte:

  • 9 de março: zarparam de Lisboa.

  • 14 de março: passaram pelas Ilhas Canárias.

  • 22 de março: passaram por Cabo Verde.

  • 23 de março: desaparecimento da nau de Vasco Ataíde.

  • 29 e 30 de março: adentraram a região de calmaria na zona equatorial.

  • 10 de abril: passaram a 210 milhas de Fernando de Noronha.

  • 18 de abril: estavam próximos da Baía de Todos os Santos.

  • 21 de abril: avistaram sinais de aproximação de terra.

  • 22 de abril: avistaram o Monte Pascoal.

O avistamento de terras, que aconteceu no dia 22 de abril de 1500, foi relatado por Pero Vaz de Caminha, escrivão da expedição, da seguinte maneira:

(No dia seguinte [22 de abril] — quarta-feira pela manhã — topamos aves a que os mesmos chamam de fura-buchos. Neste mesmo dia, à hora de vésperas [entre 15h e 18h], avistamos terra! Primeiramente um grande monte, muito alto e redondo; depois outras serras mais baixas, da parte sul em relação ao monte e, mais, terra chã. Com grandes arvoredos. Ao monte alto o Capitão deu o nome de Monte Pascoal; e à terra, Terra de Vera Cruz.)

MÚSICA ALUSIVA À DATA:

Descobrimento do Brasil, samba-de-enredo de Todo e Djalma Crill, com a Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel - 1979

 

 

 

 


Agenda Cultural terça, 21 de abril de 2020

ANIVERSÁRIO DE BRASÍLIA - 21 DE ABRIL - HISTÓRIA E MÚSICAS ALUSIVAS À CAPITAL DA REPÚBLICA

 

ANIVERSÁRIO DE BRASÍLIA

Brasília

 

Aniversário de Brasília é comemorado anualmente em 21 de abril. A data é considerada feriado na cidade.

Brasília é a capital do Brasil, uma cidade que foi planejada, projetada e construída com o propósito de ser a sede do governo brasileiro.

A cidade de Brasília está localizada no Distrito Federal, e é conhecida como uma das mais importantes criações do arquiteto Oscar Niemeyer, em parceria com o urbanista Lúcio Costa.

O “Plano Piloto”, como foi apelidado o projeto urbanístico da cidade, começou a ser criado em 1956, e custou ao todo cerca de 1 bilhão de dólares.

Brasília foi inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek, passando a ser a terceira capital do Brasil, após Salvador e o Rio de Janeiro.

Uma particularidade da cidade de Brasília é o seu formato similar ao de um avião, quando vista de cima.

Graças ao seu estilo urbanístico, a cidade é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) desde 7 de dezembro de 1987.

Como parte das comemorações do aniversário da capital federal, os brasilienses dispõem de várias atividades especiais, como exposições, intervenções urbanas, mostras de cinema e documentários, shows e demais espetáculos culturais.

História

A ideia de transferir a capital para o interior do país existia desde o tempo da Independência e era defendida por políticos como José Bonifácio. No entanto, o projeto nunca se concretizou.

Com o golpe republicano, em 15 de novembro de 1889, o empreendimento vem novamente à tona e em 1892 houve expedições para marcar o lugar da futura capital. Na década de 20 se colocaria a pedra fundamental, onde atualmente se encontra a cidade de Platina.

Entretanto, com as crises econômicas e o governo Vargas, a ideia foi novamente sepultada.

Durante a campanha para a presidência, JK é lembrado por um menino de que a lei acerca da transferência da capital para o interior ainda não havia sido cumprida. Assim, o político mineiro faz disso uma das suas plataformas de governo.

Com o crescimento desordenado no Rio de Janeiro e o poder de pressão da população, os políticos estariam mais resguardados em Brasília.

A construção da nova capital consumiu os quatro anos de governo JK e no dia da sua inauguração ainda havia a ser feito.

Mesmo assim, Brasília mantém sua vitalidade e concentra um traçado urbano arrojado e original.

 

BRASÍLIA, CAPITAL DA ESPERANÇA

HINO DO DISTRITO FEDERAL

BRASÍLIA, CIDADE CÉU


Agenda Cultural terça, 21 de abril de 2020

TIRADENTES - 21 DE ABRIL - DATA DE SUA MORTE

 

Tiradentes – Wikipédia, a enciclopédia livre

 

Joaquim José da Silva Xavier, também conhecido pelo apelido de “Tiradentes”, consagrou-se por sua participação ativa na Inconfidência Mineira. Tragicamente, ele foi o único dos envolvidos no movimento a receber a pena de morte, uma vez que os outros envolvidos foram perdoados pela Coroa Portuguesa.

De uma família de origem humilde, Joaquim José nasceu na Capitania de Minas Gerais, em 12 de novembro de 1746. Com a morte prematura dos pais, Joaquim José precisou exercer inúmeros trabalhos ao longo de sua vida, como a de dentista amador, função que lhe deu o apelido de “Tiradentes”. Ele também havia trabalhado na mineração, porém, foi no posto de alferes nos quadros da cavalaria imperial que Tiradentes alcançou certa estabilidade. Apesar da pouca instrução, ele era um republicano convicto e adepto dos ideais do Iluminismo.

Causas da Inconfidência Mineira

O movimento dos inconfidentes, organizado em 1788, foi consequência do contato dos colonos brasileiros com os ideais iluministas divulgados na Europa, ideais que haviam, por sua vez, inspirado o movimento de independência dos Estados Unidos.

Os historiadores atribuem a divulgação do pensamento iluminista no Brasil ao contato de estudantes brasileiros com o Iluminismo ao serem enviados por suas famílias da elite econômica da colônia para estudarem na Universidade de Coimbra, em Portugal. Os ideais iluministas foram muito difundidos, principalmente, na Capitania das Minas Gerais, e isso se explica pelo fato de boa parte dos estudantes brasileiros em Coimbra ser originária de Minas Gerais.

Além da propagação dos ideais iluministas, a Inconfidência Mineira aconteceu em consequência da insatisfação das elites da Capitania de Minas Gerais com a pesada política de cobrança de impostos estabelecida pela Coroa Portuguesa sobre os colonos. O visconde de Barbacena havia sido nomeado pela Coroa Portuguesa como governador da capitania com o objetivo de promover a derrama, ou seja, a cobrança obrigatória dos impostos sobre a extração do ouro.

Essa derrama havia sido determinada por Portugal em razão das dívidas acumuladas dos impostos que não estavam sendo pagos. A intransigência portuguesa na arrecadação de impostos manteve as cobranças altas, mesmo com a queda na extração de ouro na região, o que acabou por gerar o acúmulo de dívidas.

Inconfidência Mineira

A insatisfação com uma possível derrama mobilizou as elites da capitania contra o domínio português. Os inconfidentes planejavam assassinar o governador da capitania e proclamar o republicanismo na Capitania de Minas Gerais. Tiradentes era um dos envolvidos na conspiração, pois, além de ser um defensor dos ideais iluministas, também havia sido prejudicado pela gestão do visconde de Barbacena ao ser destituído do comando da cavalaria, que fiscalizava uma importante estrada da região.

O movimento conspirado pelas elites mineradoras, entretanto, não chegou a acontecer. Todos os envolvidos foram denunciados por Joaquim Silvério dos Reis, que optou por denunciar o movimento para se livrar das dívidas pessoais que havia adquirido com a Coroa Portuguesa. Assim, em 1789, o visconde de Barbacena suspendeu a derrama e prendeu os envolvidos na conspiração – entre eles, Tiradentes.

 
 

Prisão e condenação de Tiradentes

Moeda brasileira de cinco centavos com o rosto de Tiradentes estampado
Moeda brasileira de cinco centavos com o rosto de Tiradentes estampado

A prisão de Tiradentes e outros inconfidentes ocorreu após a devassa (investigação). O processo de julgamento dos envolvidos na Inconfidência estendeu-se por três anos. Durante esse período, muitos dos presos negaram sua participação no movimento, com exceção de Tiradentes, que reconheceu abertamente seu envolvimento. Alguns historiadores também afirmam que, durante os interrogatórios, muitos dos envolvidos denunciaram o papel de Tiradentes na conspiração.

A sentença dos inconfidentes saiu em 1792 e determinava a pena de morte por enforcamento a dez pessoas. Entretanto, por intermédio da Rainha D. Maria I, nove dos envolvidos na Inconfidência foram perdoados e condenados ao degredo (expulsos do Brasil), enquanto a sentença de morte foi mantida para apenas um: Tiradentes.

Atribui-se esse fato a duas possibilidades: a primeira afirma que a sentença só foi mantida a Tiradentes por ele não pertencer à elite mineradora e, portanto, não possuir influência na Coroa. A segunda possibilidade levantada pelos historiadores é a de que, por falar abertamente do seu envolvimento na conspiração durante o interrogatório, Tiradentes foi considerado um elemento perigoso pela Coroa e, por isso, deveria ser eliminado.

Assim, Tiradentes foi usado como bode expiatório pela Coroa Portuguesa. Ele foi enforcado na manhã de 21 de abril de 1792, na cidade do Rio de Janeiro. Em seguida, teve o corpo esquartejado em quatro partes e espalhado pela estrada de acesso a Ouro Preto. Sua cabeça foi exibida em uma estaca colocada na praça central da cidade. A condenação de Tiradentes foi utilizada como demonstração de força da Coroa para evitar que futuras rebeliões acontecessem.

Tiradentes como herói

A figura de Tiradentes permaneceu esquecida durante o resto do período do colonial e também no período imperial, principalmente pelo caráter republicano dos envolvidos na Inconfidência Mineira, como afirma o historiador Boris Fausto:

o episódio [Inconfidência] incomodava, pois os conspiradores tinham pouca simpatia pela forma monárquica de governo. Além disso, os dois imperadores do Brasil eram descendentes em linha direta da Rainha dona Maria, responsável pela condenação dos revolucionários|1|.

A imagem de Tiradentes como herói foi construída com a Proclamação da República. Os republicanos desejavam exaltar as figuras de republicanos brasileiros em contraposição aos tempos de monarquia e, por causa disso, Tiradentes foi escolhido pelo caráter da sua condenação. Republicano convicto, Tiradentes foi exaltado como um mártir do movimento republicano e, portanto, um herói nacional.

Em consequência disso, o dia de sua execução, 21 de abril, foi estabelecido como feriado, e sua imagem passou a ser retratada, muitas vezes, parecida com a de Cristo crucificado, uma forma de relacionar Tiradentes como mártir e herói.

|1| FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2013, p. 103.

*Crédito da imagem: Domínio Público | Acervo Museu Paulista (USP)

Por Daniel Neves
Graduado em História

EXALTAÇÃO A TIRADENTES - SAMBA-ENREDO, COM A ESCOLA DE SAMBA IMPÉRIO SERRANO


Agenda Cultural domingo, 19 de abril de 2020

DIA DO ÍNDIO - 19 DE ABRIL

 

DIA DO ÍNDIO - 19 DE ABRIL

 

Povos indígenas do Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre

 

A comemoração do Dia do Índio faz homenagem a uma ampla diversidade de povos que tiveram papel fundamental na formação cultural e étnica da população brasileira. Estando aqui muito tempo antes de os colonizadores europeus e dos escravos africanos, a população indígena desenvolveu uma rica cultura formada por diversos costumes, línguas e saberes que ainda se mostram vivos no interior da sociedade brasileira.

Quando e como os índios estabeleceram-se no Brasil?

O processo de instalação dos índios em nosso território é compreendido a partir das teorias que discutem a ocupação do continente americano. Segundo algumas pesquisas, os primeiros grupos humanos que aqui chegaram eram provavelmente oriundos de regiões da Ásia e da Oceania. Com o passar dos séculos, essas populações pré-históricas  espalharam-se pela América e, consequentemente, deram origem a uma infinidade de civilizações e culturas.

Relação dos colonizadores europeus com os indígenas

Ao longo da colonização, a relação entre os índios e os europeus foi visivelmente marcada pela lógica do conflito. Muitos colonizadores ambicionavam explorar a mão de obra indígena por meio da escravização desses povos. Sob o aspecto cultural, os índios sofreram um processo de aculturação promovido pela ação catequizadora dos padres jesuítas. Durante boa parte de nossa história, o índio era visto como uma figura “selvagem” ou “infantil” que precisava ser necessariamente “civilizado”.

Políticas públicas e direitos dos Índios

Somente no século XX, algumas políticas começaram a ser implantadas no sentido de promover a integração dos índios à sociedade brasileira. Apesar das boas intenções percebidas nesses esforços, muitos dirigentes e representantes do Estado não conseguiam ver uma política adequada que efetivamente respeitasse as peculiaridades que constituem a população indígena. Por muito tempo, o índio foi colocado sob a tutela do governo, configurando uma espécie de “cidadão menor”.

Atualmente, vários dispositivos legais procuram garantir uma série de direitos aos povos indígenas do Brasil. No entanto, os índios ainda sofrem com o interesse de fazendeiros, madeireiros e garimpeiros que tentam explorar as suas terras em benefício próprio. Em meio a esse conflito, o contato dessa população com os índios promove uma série de mudanças, que vão desde a instalação de epidemias até a mudança nas relações socioculturais que anteriormente organizavam esses povos.

19 de abril

De fato, o dia 19 de abril não serve apenas para celebrarmos a contribuição ancestral dos índios na formação da sociedade brasileira ou a necessidade de conservarmos a cultura indígena. Devemos primordialmente salientar a urgente demanda de se enxergar o índio como um cidadão que tem o direito de determinar o seu próprio destino. Não cabe à sociedade capitalista ou aos governos orientar as escolhas desses povos que há tanto tempo aqui se estabeleceram.

19 de abril: um curto espaço para a reflexão sobre a inserção dos índios na sociedade brasileira
19 de abril: um curto espaço para a reflexão sobre a inserção dos índios na sociedade brasileira
 
 
SENHOR DA FLORESTA, CANÇÃO, COM MARIA BETHÂNIA
 
 
MEU CABOCLO, CANÇÃO, COM ROLANDO BOLDRIN, SAULO LARANJEIRA E RENATO SALDANHA
 
 
 
 

Agenda Cultural sábado, 18 de abril de 2020

DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL - 18 DE ABRIL

 

DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL

 

Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado anualmente em 18 de abril.

Esta data também é conhecida como Dia de Monteiro Lobato, considerado um dos mais importantes escritores da literatura brasileira.

O dia 18 de abril foi escolhido como Dia Nacional do Livro Infantil por ser a data do nascimento de Monteiro Lobato, um colosso da literatura infantil brasileira. Esta data foi oficializada a partir Lei nº 10.402, de 8 de janeiro 2002.

Monteiro Lobato

Monteiro Lobato

Atividades para o Dia Nacional do Livro Infantil

As melhores atividades para o Dia Nacional do Livro Infantil incluem a leitura de obras brasileiras e internacionais da literatura infantil. Mas não só. Use a imaginação:

  • Faça pequenas peças de teatro baseadas nos clássicos da literatura infantil, como o Soldadinho de Chumbo, por exemplo;
  • Incentive as crianças a escreverem seus próprios contos infantis, ou se não souberem escrever ainda, a contar uma história para os coleguinhas;
  • Pinte desenhos ou histórias em quadrinhos;
  • Escreva um conto infantil usando ideias dadas pelas crianças;
  • Conte a história de Monteiro Lobato.

Leia também sobre o Dia Nacional do Livro.

Dia Internacional do Livro Infantil

A literatura infantil também é homenageada em 2 de abril, quando se celebra o Dia Internacional do Livro Infantil.

Esta data foi escolhida em homenagem a data de nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, autor de histórias infantis icônicas, como “O Soldadinho de Chumbo” e “A Pequena Sereia”.

Saiba mais sobre o significado do Dia de Monteiro Lobato.


Agenda Cultural quinta, 16 de abril de 2020

RUBEM FONSECA ENCANTOU-SE, AOS 94 ANOS, A 15.04.2020

Aos 94 anos, morre Rubem Fonseca

 

Rubem Fonseca: a luta vã por uma árvore no Leblon

 Morreu no início da tarde no Rio de Janeiro um dos maiores escritores do Brasil, Rubem Fonseca.

A menos de um mês de completar 95 anos, Fonseca sofreu um infarto hoje, perto da hora do almoço, em seu apartamento, no Leblon. Foi levado imediatamente ao hospital Samaritano, onde morreu.

De acordo com um parente próximo, "ele não sofreu nada. Simplesmente, apagou como um passarinho". Sua filha, a escritora e roteirista Bia Corrêa do Lago, o levou para o hospital, mas os médicos não conseguiram reanimá-lo. 

 
 
Talvez o maior contista brasileiro da segunda metade do século XX, Rubem Fonseca é autor, entre outros, de "Feliz ano novo" (1976), "A coleira do cão" (1963), "O cobrador" (1979).

Apesar da idade, Rubem Fonseca continuava a produzir em um ritmo raro. Somente nos últimos dez anos, lançou cinco livros: um romance ("José", de 2011) e quatro de contos ("Axilas e outras histórias indecorosas", "Amálgama", "Histórias curtas", "Calibre" e o derradeiro, "Carne crua", que chegou às livrarias há dois anos).

LEIA MAIS:

Veja aqui o obituário completo de Rubem Fonseca

O novo livro de Rubem Fonseca

R$ 6,2 milhões para o 'Caso Morel'


Agenda Cultural terça, 10 de março de 2020

FORMATURA DA PROFESSORA LUCIENE, A LU DA VITAL RECOR


Agenda Cultural sexta, 07 de fevereiro de 2020

KIRK DOUGLAS, ATOR E DIRETOR, MORRE AOS 103 ANOS

MATÉRIA DO GOOGLE

Por G1

 


 
Kirk Douglas em entrevista aos 90 anos — Foto: REUTERS/Fred Prouser/File PhotoKirk Douglas em entrevista aos 90 anos — Foto: REUTERS/Fred Prouser/File Photo

Kirk Douglas em entrevista aos 90 anos — Foto: REUTERS/Fred Prouser/File Photo

 

Kirk Douglas, ator e cineasta americano, morreu aos 103 anos nesta quarta-feira (5). Ele vinha passando por problemas de saúde desde 1996, quando sofreu um acidente vascular cerebral.

Indicado ao Oscar três vezes, o galã de filmes como “Spartacus” (1960) se aposentou depois que passou a ter dificuldades para falar, devido ao AVC.

Kirk também foi três vezes indicados ao Emmy, a premiação mais importante da TV americana. No Globo de Ouro, levou duas estatuetas: uma de melhor ator em drama (por “Sede de viver”, de 1956) e outra por sua filmografia, o prêmio especial Cecil B. DeMille.

 
Kirk Douglas em 'Sede de viver' (1956), no papel de Vincent Van Gogh — Foto: DivulgaçãoKirk Douglas em 'Sede de viver' (1956), no papel de Vincent Van Gogh — Foto: Divulgação

Kirk Douglas em 'Sede de viver' (1956), no papel de Vincent Van Gogh — Foto: Divulgação

 

O filho e também ator Michael Douglas lamentou a morte por meio de um comunicado para a revista "People": "É com tremenda tristeza que, meus irmãos, anuncio que Kirk Douglas nos deixou hoje aos 103 anos."

"Para o mundo, ele era uma lenda, um ator da idade de ouro dos filmes que viveu seus anos dourados, um humanitário cujo compromisso com a justiça e as causas em que ele acreditava estabeleceram um padrão que todos nós temos que buscar", completou Michael.

 

Mais de 80 filmes

 

 
Kirk Douglas no filme 'Spartacus' — Foto: DivulgaçãoKirk Douglas no filme 'Spartacus' — Foto: Divulgação

Kirk Douglas no filme 'Spartacus' — Foto: Divulgação

Filho de imigrantes russos analfabetos, Kirk Douglas interpretou papéis emblemáticos do cinema, do escravo Spartacus ao pintor Vincent van Gogh, passando pela lenda do velho oeste Doc Holliday.

Ele trabalhou em mais de 80 filmes, mas se notabilizou por nunca ter aceitado um papel em uma sequência, mesmo com a possibilidade de ganhar cachês ainda mais altos.

Nos anos 70, preferiu se dedicar a uma breve carreira de cineasta com os filmes "Ambição Acima da Lei" (1975) e "As Aventuras de um Velhaco" (1973).

 

Perfil

 

 
Kirk Douglas no filme 'A letter to three wives', de 1949 — Foto: DivulgaçãoKirk Douglas no filme 'A letter to three wives', de 1949 — Foto: Divulgação

Kirk Douglas no filme 'A letter to three wives', de 1949 — Foto: Divulgação

 

Issur Danielovitch foi o nome que recebeu ao nascer em um bairro pobre de Nova York, onde estudou interpretação na Academia de Artes Dramáticas.

"O invencível" (1949) rendeu sua primeira indicação ao Oscar de melhor ator, prêmio que nunca venceu. A estatueta só chegou à família com o filho Michael por "Wall Street" (1987), como ator, e por "Um estranho no ninho" (1975), como produtor.

 
 
Kirk Douglas, um dos maiores mitos do cinema, faz 100 anos

Kirk Douglas, um dos maiores mitos do cinema, faz 100 anos

Entre os filmes mais famosos de Kirk se destacam "Sede de viver" (1956), em que interpretou Van Gogh, "Duelo de titãs" (1959), "Spartacus" (1960) e "Sete dias de maio" (1964).

Os filhos mais velhos, Michael e Joel, nasceram de seu primeiro casamento, com Diana Douglas. Eles se divorciaram em 1951.

Três anos depois, ele se casou com a americana de origem belga Anne Buydens, que uma vez escreveu a respeito de Kirk: "Viver com meu marido é como sentar em um lindo jardim ao lado de um vulcão que pode entrar em erupção a qualquer momento". O casal teve dois filhos, Eric e Peter.

Kirk deixa sua esposa Anne, três filhos e sete netos.


Agenda Cultural sábado, 25 de janeiro de 2020

ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO - HOMENAGEM AOS 466 ANOS DE SUA FUNDAÇÃO, EM 25 DE JANEIRO DE 1554!

 

25 DE JANEIRO - ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO - HOMENAGEM

SÃO PAULO AUATROCENTÃO, COM HEBE CAMARGO

QUARTO CENTENÁRIO, COM OS SERRANOS

ISTO É SÃO PAULO, COMOS DEMÔNIOS DA GAROA

 

 


Agenda Cultural domingo, 24 de novembro de 2019

JORNALISTA BRASILEIRO LANÇA LIVRO EM PORTUGAL

 

JORNALISTA BRASILEIRO LANÇA LIVRO EM PORTUGAL

Raimundo Floriano

 

Wilton Fonseca 

Wilton Fonseca nasceu em Goiânia (GO), Brasil, em 1948. Iniciou a sua carreira como jornalista e editor no Rio de Janeiro. Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde foi assistente (Linguística) até 1977. Foi redator de O Século e do Jornal Novo, diretor e diretor-adjunto da ANOP (Agência Noticiosa Portuguesa) e da NP (Agência Notícias de Portugal). Também trabalhou na Lusa, no semanário Tempo e na RTP (Radiotelevisão Portuguesa). Foi colaborador e correspondente de diversos jornais e estações de rádio portuguesas e estrangeiras. Foi diretor de Comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian e da FLAD (Fundação Luso-Americana para Desenvolvimento). Trabalhou durante uma década para as Nações Unidas em Angola, Timor-Leste, Kosovo e Burundi. Foi diretor-geral do Grupo Leya, em Angola. É autor ou coautor das seguintes obras sobre as agências noticiosas em Portugal: À Sombra do Podera História da Lusitânia; Heróis Anónimos – Jornalismo de Agência (História da ANOP e da NP, 1975 – 1986); Heróis Anônimos 2 – Jornalismo de Agência (História da Lusitânia e da ANI (Agência Notícias e Informação), 1944 – 1975); e Heróis Anónimos 3 – Jornalismo de Agência (Depoimentos, 1938 – 2017).

 

 Nota do Editor: O nome completo do autor é Wilton Albuquerque Fonseca. Modéstia à parte, e com muito orgulho, informo que é primo legítimo de Raimundo Floriano, este editor que vos fala. É filho do goiano José Garibaldi da Fonseca, e da balsense Alice Albuquerque Fonseca, a Tia Alice, irmã de minha saudosa mãezinha, Maria de Albuquerque e Silva, a Maria Bezerra. Como nunca me canso em afirmar, é de Balsas para o Mundo!


Agenda Cultural sexta, 01 de novembro de 2019

JESSIER SE APRESENTA NO RECIFE

 

 

COLUNISTA  SE APRESENTA NO RECIFE

 


Agenda Cultural quinta, 31 de outubro de 2019

DIA DO SACI - 31 DE OUTUBRO - APRENDIZ DE FEITICEIRO, MARCHINHA, COM ÂNGELA MARIA

 

Dia do Saci: 31 de outubro

Daniela Diana
 

 

O Dia do Saci é comemorado em 31 de outubro, mesmo dia em que se comemora o Halloween.

A data foi criada em 2003, com o intuito de resgatar e valorizar o folclore do nosso país, promover a cultura nacional e as tradições brasileiras.

O Saci-pererê é uma das figuras mais emblemáticas do folclore brasileiro e possui influências indígena e africana.

 

Charge com Saci-pererê

Origem: como surgiu o Dia do Saci?

O Dia do Saci foi elaborado em 2003, através do Projeto de Lei Federal n.º 2.762 proposto pelo Deputado Aldo Rebelo. No entanto, somente mais tarde essa data foi oficializada.

Em 2013, a Comissão de Educação e Cultura elaborou o Projeto de Lei Federal n.º 2.479, que institui o 31 de outubro como sendo o Dia do Saci.

Os proponentes foram o Deputado Federal Chico Alencar e a Vereadora de São José dos Campos Ângela Guadagnin.

Confira trechos do Projeto de Lei n.º 2.479, de 2003:

“Instituir o “Dia do Saci” representa oferecer à sociedade um instrumento de valorização da cultura popular como elemento fundamental na constituição da identidade brasileira. Por meio da previsão anual da comemoração da data, na forma de eventos culturais e atividades festivas, as iniciativas propõem o resgate e a valorização de nossas tradições e manifestações folclóricas originais.”

“Entendemos que a comemoração anual do “Dia do Saci” permitirá um contato sistemático com a variedade e a beleza das tradições do país, de modo a fortalecer o processo de consolidação da identidade nacional bem como a auto-estima do povo brasileiro.”

Todavia, no estado de São Paulo o Dia do Saci já tinha sido oficializado em 2004 por meio da Lei Estadual n.º 11.669.

 

APRENDIZ DE FEITICEIRO, MARCHINHA, COM ÂNGELA MARIA

 


Agenda Cultural terça, 15 de outubro de 2019

DIA DO PROFESSOR E DA NORMALISTA

NORMALISTA, SAMBA, COM NELSON GONÇALVES

PROFESSORA - SAMBA, COM NELSON GONÇALVES

MEUS TEMPOS DE CRIANÇA, SAMBA-CANÇÃO, COM NELSON GONÇALVES

 


Agenda Cultural sábado, 12 de outubro de 2019

DESCOBRIMENTO DA AMÉRICA - 12 DE OUTUBRO DE 1492!

Cristóvão Colombo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cristóvão Colombo

 

A HISTÓRIA DE CRISTÓVÃO COLOMBO

DEUS SALVE A AMÉRICA, CANÇÃO PATRIÓTICA, COM FRANCISCO ALVES

ALÔ, ALÔ, AMÉRICA, SAMBA-EXALTAÇÃO, COM FRANCISCO ALVES

 

 


Agenda Cultural sábado, 21 de setembro de 2019

DIA DA ÁRVORE - 21 DE SETEMBRO! O HINO DAS ÁRVORES E A ÁRVORE DA SERRA (POEMAS DE OLAVO BILAC E AUGUSTO DOS ANJOS)
 
  

 

 

 
HINO DAS ÁRVORES
Olavo Bilac
 
Quem planta uma árvore enriquece
a terra, mãe piedosa e boa;
E a terra aos homens agradece,
a mãe aos filhos abençoa.
 
A árvore, alçando o colo cheio
de seiva forte e de esplendor,
deixa cair do verde seio
a flor e o fruto, a sombra e o amor.
 
Crescei, crescei, na grande festa
da luz, do aroma e da bondade,
árvores-glória da floresta!
árvores-vida da cidade!
 
Crescei, crescei, sobre os caminhos,
árvores belas, maternais,
dando morada aos passarinhos,
dando alimento aos animais!
 
Outros verão os vossos pomos!
Se hoje sois fracas e crianças,
nós esperanças também somos:
plantamos outras esperanças!
 
Para o futuro trabalhamos:
pois, no porvir, nossos irmãos
hão de cantar sob estes ramos,
e bendizer as nossas mãos!
 
A ÁRVORE DA SERRA
Augusto dos Anjos
 

— As árvores, meu filho, não têm alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!

— Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pos almas nos cedros... no junquilho...
Esta árvore, meu pai, possui minh'alma! ...

— Disse — e ajoelhou-se, numa rogativa:
«Não mate a árvore, pai, para que eu viva!»
E quando a árvore, olhando a pátria serra,

Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!
 

Dia da Árvore é comemorado no dia 21 de Setembro.

Esta data foi escolhida por anteceder o início da primavera no Hemisfério Sul, que dependendo do ano pode ocorrer entre os dias 22 e 23 de setembro.

O objetivo deste dia é conscientizar sobre a importância da preservação das árvores e das florestas, incentivando a proteção do meio ambiente com atitudes que trazem benefícios à natureza.

A árvore símbolo do Brasil é o Ipê Amarelo
A árvore símbolo do Brasil é o Ipê-amarelo

O Ipê-amarelo foi escolhido como símbolo da nação, pois quando suas flores amarelas caem no chão, principalmente em locais com grama verde, lembra-se da bandeira do Brasil.

Entre os meses de agosto e setembro é a época em que as flores do ipê-amarelo desabrocham, coincidindo com o dia da independência do Brasil, em 7 de setembro.

Como surgiu o dia da árvore?

Tudo começou em 10 de abril de 1872 quando um jornalista decidiu plantar muitas árvores onde vivia, em Nebraska, nos Estados Unidos.

O “Day Arbor” foi um marco para conscientização sobre o impacto gerado pela remoção de árvores na natureza e como isso afetaria a vida a longo prazo.

No Brasil, apesar de ainda ser comemorado nos dias de hoje, o Dia da Árvore foi substituído pela Festa Anual das Árvores, instituída pelo decreto federal nº 55.795, de 24 de Fevereiro de 1965.

Mesmo com esta mudança, o Dia da Árvore, em setembro, ainda é lembrado nas escolas e na mídia.

Atividades para o Dia da Árvore

  • plantar uma árvore;
  • revitalizar algum jardim que não esteja bem cuidado;
  • conhecer o Jardim Botânico da sua cidade;
  • ajudar entidades que promovam a preservação da natureza.

No dia 21 de março é comemorado o Dia Internacional das Florestas e da Árvore, que tem o mesmo propósito do Dia da Árvore, mas está associado à chegada da primavera no Hemisfério Norte.

 

 

 


Agenda Cultural domingo, 11 de agosto de 2019

DIA DOS PAIS - É SEMPRE O PAPAI, SAMBA DE MIGUEL GUSTAVO

COM JORGE VEIGA:

COM MARLENE:

 


Agenda Cultural domingo, 07 de julho de 2019

JOÃO GILBERTO, O PAI DA BOSSA NOVA, MORRE AOS 88 ANOS - CHEGA DE SAUDADE


Agenda Cultural quinta, 20 de junho de 2019

MORRE O CRÍTICO DE CINEMA RUBENS EWALD FILHO, AOS 74 AOS

 

Morre o crítico de cinema Rubens Ewald Filho, aos 74 anos

Jornalista estava internado em estado grave desde o dia 23 de maio no Hospital Samaritano, em São Paulo

Morreu na tarde desta quarta-feira, 19, o crítico de cinema e jornalista Rubens Ewald Filho, aos 74 anos. A informação foi confirmada a VEJA pelo ator Germano Pereira e pela produtora cultural Bia Venturini, amigos do crítico.

Ewald Filho estava internado em estado grave desde o dia 23 de maio, no Hospital Samaritano, em São Paulo, após sofrer um desmaio seguido de queda em uma escada. Marta Giovanelli, assistente do jornalista, afirmou que a queda foi causada por uma arritmia cardíaca.

O velório será nesta quinta-feira, 20, na Cinemateca Brasileira, das 7h as 15h. O enterro será no Cemitério dos Protestantes as 16h.

Nascido em Santos, Rubens Ewald Filho era considerado um dos maiores nomes da crítica cinematográfica do país. Ainda criança, criou o hábito de anotar todos os filmes que via em um caderno, incluindo o nome do diretor, elenco, roteirista e outras informações.

Também desenhou uma trajetória como telenovelista, com produções como Éramos Seis (1977), Gina (1978) e Drácula, uma História de Amor (1980). Sua última novela foi Iaiá Garcia, para a TV Cultura, em 1982.

Foi diretor de programação e produção da HBO no Brasil e apresentador de programas em emissoras como TV Cultura, Record, Band e no canal pago TNT. Tornou-se amplamente conhecido, porém, por comentar as cerimônias do Oscar, desde 1983 — primeiro na Globo, depois no SBT e, atualmente, no TNT — e por ter assistido a mais de 35.000 filmes.

No Oscar de 2018, Ewald Filho se envolveu em uma controvérsia ao falar sobre a atriz transgênero Daniela Vega, do longa chileno Uma Mulher Fantástica. O jornalista foi chamado de transfóbico ao comentar: “Essa moça, na verdade, é um rapaz”. Em entrevista a VEJA, o crítico se defendeu, afirmando tinha se confundido com “termos técnicos de expressão, mas nunca, em hipótese alguma, uma atitude sexista e transfóbica”.

No começo deste ano, Ewald Filho ganhou um quadro no canal no YouTube do TNT. Em Rubens Responde, o crítico falou sobre filmes, claro, mas também sobre música, empoderamento feminino e fofocas de Hollywood.

 

 
 
 

Agenda Cultural terça, 14 de maio de 2019

DORIS DAY, MUSA DE MINHA MOCIDADE, ENCANTOU-SE AOS 97 ANOS

 

Doris Day (1922-2019 / 97 anos)

TEA FOR TWO

QUE SERA SERA 


Agenda Cultural quarta, 13 de março de 2019

O OITAVO DEMÔNIO - LANÇAMENTO - 30 DE MARÇO

 

O OITAVO DEMÔNIO - LANÇAMENTO - 30 DE MARÇO DE 2019

Paulo Azevedo

 

 Romance sobre os Pecados Capitais, tendo como protagonistas um homem em seu leito de hospital e seu alter ego, passando a limpo toda uma vida, através dos seus pecados demoníacos. Não passamos pela vida impunemente. Avareza, Gula, Preguiça, Inveja, Luxúria, Ira e Soberba, demônios em prol de vícios, pecados ou virtudes? Quem está no comando? A razão, a consciência, ou os sete demônios que manipulam todos os nossos dias, ofertando-nos prazeres sem limites ou culpas? As delícias do sexo e todas as suas orgias; a obra não realizada e deixada para o eterno amanhã; o ódio pela alegria do outro; o dinheiro guardado no bolso, para levar no caixão; a comilança insana, porres homéricos e a ressaca moral; o desdém pela raça humana e, talvez, a morte como sanção aos demônios. Será? Vícios, liberdade ou prisão; pecados, culpa da alma ou redenção. Vale tudo? São argumentos finais de uma vida ácida e medíocre, sem respostas prontas, apenas a necessidade em descobrir o Oitavo Demônio. Exorcize-o se for capaz.

 

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Nota do Editor - Paulo Azevedo, colunista deste Almanaque, é Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Esportiva e pós-graduado em Fisioterapia Neurofuncional, Mestre em Ciência da Motricidade Humana, com formação em Filosofia à Maneira Clássica. É detentor de bela história de vida. Nascido em Brasília, em 1971, desde a infância se destacou como craque no futebol. No início de 1986, aos catorze anos, artilheiro no Distrito Federal em sua fixa etária, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, no intuito de firmar-se profissionalmente naquele esporte. Após frequentar as categorias de base do Fluminense, chegou ao time principal, fazendo um gol no jogo de estreia. A partir de então, no tricolor, ou emprestado a outas equipes, conheceu quase todo o Brasil. Um dia, ainda no vigor da carreira, teve um estalo: resolveu dedicar-se aos estudos, para garantir o futuro quando seu futebol entrasse em declínio. Foi uma dádiva de Deus! Hoje, com os títulos supracitados, é um dos Fisioterapeutas mais destacados no âmbito carioca e paquerado por vários artistas globais. Ganhou fama, mas não se deitou na cama! Abraçou, também, a Literatura e, em 2015, lançou o romance No Fio da Vida, com retumbante sucesso, culminando, em de 2016, com a colocação em 3º Lugar em concurso internacional, recebendo o troféu na Academia Brasileira de Letras. Agora, com O Oitavo Demônio, seu mais recente trabalho, obterá, sem dúvida, mais um galardão a coroar seu talento literário.

 


Agenda Cultural quinta, 14 de fevereiro de 2019

BIBI FERREIRA MORRE AOS 96 ANOS, EM 13.02.2019 - AQUI, NUM MEDLEY DE PIAF


Agenda Cultural terça, 25 de dezembro de 2018

CENAS DO CAMINHO - LIVRO DE VIOLANTE PIMENTEL

 

CENAS DO CAMINHO

Raimundo Floriano

 

 

  

Depois “daquilo”, leitura é a diversão mais prazenteira que existe na face da terra, em meu entender, acessível a qualquer bolso, pois as bibliotecas públicas estão aí para nossa satisfação no que tange ao segundo item.

 

Este ano, eu já havia devorado 36 bons livros, média de 3 por mês, quando me chega, para coroar essa maravilhosa estatística, o livro acima, de autoria da potiguar Violante Pimentel.

 

Ícone de Violante no Almanaque

 

Violante Pimentel é colunista do Almanaque Raimundo Floriano, onde assina a página Cenas do Caminho, que dá título ao livro, no qual, em 121 flagrantes da vida real, ou cenas vividas, observadas e apreendidas, principalmente tendo como teatro Nova Cruz, sua cidade natal, a escritora se esmera em trazer para nosso gáudio hilárias ocorrências, que nos prendem do início ao fim.

 

Tem muito cabra safado pulando a cerca, esposa dando-lhe o troco, cachaceiros a dar de pau, abrangendo imenso universo de personagens e presepadas muito familiares ao labutar e viver nordestino. Uma de suas frases preferidas: levou mais chifre do que pano de toureiro!

 

E tem também muito “daquilo”. Se você gosta da fruta, Cenas do Caminho tem de montão e, por satisfazer-nos, com o lúdico prazer da leitura, mata dois coelhos de uma só cajadada!


Agenda Cultural sexta, 14 de dezembro de 2018

14 DE DEZEMBRO - DIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO - HINO EM HOMENAGEM AO MINISTÉRIO PÚBLICO DE RONDÔNIA

 

HINO EM HOMENAGEM AO MINISTÉIRO PÚBLICO  DE RONDÔNIA:


Agenda Cultural domingo, 02 de dezembro de 2018

DIA NACIONAL DO SAMBA - 2 DE DEZEMBRO - HOMENAGEM

 

 

 

Dia Nacional do Samba ou Dia do Samba é comemorado anualmente em 2 de dezembro.

O Brasil é conhecido internacionalmente pelo samba, um estilo musical e de dança típico do país. O Carnaval é a festividade onde o samba seria popularizado virando o ritmo oficial da festa.

O samba é apreciado pelos brasileiros em todo território nacional, porém, tradicionalmente, o ritmo tornou-se “marca registrada” do Rio de Janeiro e da Bahia.

Dia Nacional do Samba

Origem do Dia do Samba

O Dia Nacional do Samba não é uma data comemorativa oficial e foi aprovado como lei estadual do Estado da Guanabara (atual município do Rio de Janeiro), através da Lei n° 554, de 27 julho de 1964.

Na Bahia, também havia um projeto de lei, de 1963, que pretendia instituir o Dia do Samba. Já considerando a sua aprovação, o projeto declara que as comemorações da data nesse ano homenageariam Ary Barroso, compositor brasileiro, autor de "Aquarela do Brasil", entre outras canções.

É possivelmente por esse motivo que se passou a divulgar a ideia de que a data seria uma homenagem ao sambista.

Assim, embora o Dia Nacional do Samba não seja oficial, a sua comemoração é conhecida nacionalmente.

Vale lembrar que existem variações do samba com outros estilos músicas. Entre eles, o que se destaca é o Samba Rock, o Samba enredo, o Samba pagode, o Samba carnavalesco, o Samba de gafieira e etc.

No Rio de Janeiro comemora-se também o dia do pagode, em 18 de maio, instituído pela Lei nº 2045 de 18 de dezembro de 1992.

 

O MAIOR SAMBA DO MUNDO

DE HERIVELTO MARTINS E DAVID NASSER, COM LINDA BATISTA

NA VIRADA DA MONTANHA

DE ARY BARROSO E LAMARTINE BABO, COM ROBERTO SILVA

AQUARELA DO BRASIL

DE ARY BARROSO, COM NÚBIA LAFAYETTE E GILBERTO MILFONT

 


Agenda Cultural sábado, 24 de novembro de 2018

LANÇAMENTO DE LIVROS EM NATAL - 28 DE NOVEMBRO

 

 
LANÇAMENTO DE LIVROS EM NATAL

Vários autores potiguares estarão lançando seus livros em Natal, no próximo dia 28 de novembro, quarta-feira.

Os livros compõem a Coleção Letra Viva Potiguar.

Um grande evento promovido pelas Edições Bagaço, a maior editora do nordeste e uma das maiores do Brasil, e a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras.

Entre estes autores está a nossa querida fubânica Violante Pimental, que assina aqui anqui no Almamnaque Raimundo Floriano e no JBF a coluna Cenas do Caminho, publicada todas as sextas-feiras.

Cenas do Caminho é também o nome do livro que ela irá autografar, e que é constituído integralmente de crônicas aqui postadas.

Violante Pimentel

A apresentação da obra é de Luiz Berto, Editor do JBF.

 

Estão todos intimados a comparecer ao grande evento!!!

 


Agenda Cultural terça, 09 de outubro de 2018

A COZINHA PRÁTICA DE VOVÓ SALIMA - LIVRO

A COZINHA PRÁTICA DE VOVÓ SALIMA

(LIVRO DE SALIMA DIB DE SOUSA E SILVA E A. C. DIB)

Raimundo Floriano

 

 

Diga-me aí, ilustre brasileiro, você que já conhece todas as maravilhas do mundo, tido como viajado e escolado, já experimentou comer uma vaca atolada?

 

E você, querida amiga, zelosa com os afazeres de casa, irrepreensível nos deveres domésticos e conjugais, já propiciou a seu querido esposo o prazer desse deliciar com uma mjadara?

 

São pratos tradicionais da cozinha goiana e árabe, cujas receitas engalanam o livro do qual ora lhes falo, da prima Salima, em parceria om seu filho A. C. Dib, cuja foto aparece na contracapa:

 

 

Conforme nela consta, cuida o livro de apresentar ao mundo pratos simples e triviais, não obstante deliciosos e muito apreciados elo povo brasileiro, que os elegeu e por nada os substitui em sua rotina diária.

 

Portanto, indispensável na estante e no repertório de receitas de todas as donas de casa que cuidam, diuturnamente da alimentação do cônjuge e de sua prole.

 

Salima, ao se casar, em 1962, na Igrejinha, com meu primo Bernardino de Sousa e Silva, o Benu, Procurador da República, filho de meu Tio Fructo, dondoca e socialite de Brasília que era, não sabia fritar um ovo.

 

Nascida em Catalão (GO), filha dos sírio-libaneses David Calixto Dib e Ivone Jubran Sabag Dib, Salima veio morar em Brasília dm 1957, funcionária do Estado de Goiás e requisitada pelo Departamento Imobiliária da NOVACAP. Ingressou no Ministério Público Federal, em 1963, do qual é hoje aposentada.

 

Nos primeiros tempos de casada, assistia regularmente ao Programa Cozinha Maravilhosa da Ofélia, na TV, pesquisava receitas e buscava orientações com Dona Ivone, sua mãe, exímia na culinária árabe e goiana. Depois, conquistada a experiência, formou, em sua cozinha, muitas das jovens que com ela trabalharam.

 

O coautor do livro é se filho, escritor Antônio Carlos de Sousa e Silva, o A. C. Dib, nascido em Brasília, em 1964, formado em Direito, com especialização em Direito Público e em Ciência Política, advogado militante e Procurador Legislativo da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

 

O lançamento do livro ocorreu no dia 26.09.2018, no Restaurante Carpe Diem da 104 Sul. Eu estava lá, com Mara, minha caçula:

 

 Salima, Raimundo Floriano, Mara e A. C. Dib

 

A quem quiser se aprofundar no assunto, tornar-se perito nos segredos da culinária familiar, aconselho a aquisição do livro.

 

Porém, no intuito de deixar o leitor com água na boca, e, também, de matar sua curiosidade, aqui vão as receitas dos pratos acima mencionados, Vaca Atolada, típico da cozinha goiana, e Mjadara – pronuncia-se mjádara –, característico da mesa árabe:

 

 

Com linda e esmerada apresentação gráfica e fartamente ilustrado, o livro é recheado com histórias engraçadas e causos vividos por A. C. Dib, todos relacionados com a gastronomia. Além disso, traz minucioso índice remissivo, o que ajuda o leitor a facilmente localizar a receita do prato desejado.

 

Falei e disse!

 


Agenda Cultural terça, 02 de outubro de 2018

CHARLES AZNAVOUR, HOMENAGEM: SHE, FOXE

CHARLES ZANAVOUR, UMA HOMENAGEM

(França, 22.05.1924 – 01.10.2018 - 94 ANOS)

She, foxe


Agenda Cultural sábado, 29 de setembro de 2018

BREVES ANOTAÇÕES DE UM ANDARILHO, LIVRO DE MARCOS MAIRTON

 

BREVES ANOTAÇÕES DE UM ANDARILHO

(LIVRO DE MARCOS MAIRTON)

Raimundo Floriano

 

 

 O lançamento em Brasília aconteceu no dia 05.09.2018, no Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça. Ambiente pra lá de requintado, amplo e luxuosíssimo salão, selecionadíssimo público leitor, coquetel de primeiríssima qualidade. Tudo no superlativo, para sermos fiéis à realidade. Eu estava lá!

 

 Marcos Mairton e este editor

 A contracapa do livro já diz a que veio:

 

 

 O livro, rica e amplamente ilustrado, contou com a genialidade do artista visual e escritor Valdério Costa. Aqui vão os currículos do autor do desenhista:

 

 Com textos curtos e instigantes, seis linhas no máximo, as anotações configuram-se em verdadeiras crônicas ou contos, deixando à imaginação do leitor o desenvolvimento do enredo e a visualização dos personagens.

Os textos são atualíssimos – outra vez a superlatividade –, condizentes com a nova realidade que vivemos, a globalização e, até – assunto hoje palpitante –, a ideologia de gêneros, como se vê à Página 20:

 

 

 Pronto! Falei e disse! Quem quiser saber mais é só comprar o livro!

 

 

 


Agenda Cultural quinta, 27 de setembro de 2018

MORRE JOAQUIM RORIZ, UMA LEGENDA NO DISTRITO FEDERAL E EM GOIÁS

JOAQUIM DOMINGOS RORIZ

(04.08.1936, Luziânia, GO – 27.09.2018, Brasília, DF - 82 anos)

Crgos políticos que ocupou:

Vereador

Prefeito de Goiânia

Deputado Estadual

Deputado Federal

Vice-Governador de Goiás

Governador do Distrito Federal por 4 mandatos

 

Aqui, um flagrante no lançamento de meu livro Do Jumento ao Parlamento,  em 2003, patrocinado pelo FAC - Fundo de Apoio à Cultura, da Secretaria da Cultura do Distrito Federal, quando ele era Governador:

 

 


Agenda Cultural quinta, 27 de setembro de 2018

CHOVE LÁ FORA, FOXE, COM TITO MADI

CHAUKI MADDI, O TITO MADI, HOMENAGEM

(Piraju, SP, 12.06.1929 – Rio de Janeiro, RJ, 26.09.2018 - 89  anos)


Agenda Cultural quarta, 05 de setembro de 2018

BREVES ANOTAÇÕES DE UM ANDARILHO - LANÇAMENTO HOJE, 05.09.18, NO STJ


Agenda Cultural segunda, 03 de setembro de 2018

A COZINHA PRÁTICA DE VOVÓ SALIMA - LANÇAMENTO - DIA 26 DE SETEMBRO, NO CARPE DIEM DA 104

 

 


Agenda Cultural segunda, 25 de junho de 2018

ARRAIAL DA ACADEMIA VitalRecor, ONDE RAIMUNDO FLORIANO É O DELEGADO - 29.06.18


Agenda Cultural sexta, 08 de junho de 2018

PARA OS LEITORES DE BRASÍLIA: PALESTRA COM A PROFESSORA DAD SQUASI, COLUNISTA DO ALMANAQUE RAIMUNDO FLORIANO


Agenda Cultural terça, 17 de abril de 2018

MORRE, AOS 97 ANOS, DONA IVONE LARA, ÍCONE DO SAMBA

RIO - Baluarte do samba, cantora e compositora, Dona Ivone Lara morreu na noite desta segunda-feira, na Coordenação de Emergência Regional (CER) Leblon, Zona Sul do Rio. Ela sofreu uma parada cardiorrespiratória. A sambista estava internada desde a última sexta-feira — dia em que completou 97 anos — quando deu entrada com quadro de anemia, e estava no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Na tarde desta segunda-feira, o quadro de saúde piorou. Em agosto de 2017, a sambista esteve internada no mesmo hospital, com crise de hipoglicemia.

A sambista será velada nesta terça-feira na quadra do Império Serrano, em Madureira, na Zona Norte do Rio. O sepultamento será no cemitério de Inhaúma, na tarde desta terça.

Filho de Dona Ivone Lara, Alfredo Lara, na porta de unidade hospitalar na madrugada desta terça-feira.
 - Marcio Alves / Agência O Globo

No início da madrugada desta terça-feira, parentes da sambista ainda estavam no hospital. Um deles era o filho de Dona Ivone Lara, Alfredo Lara da Costa, de 67 anos. Abalado com a partida da mãe, ele fez questão de ressaltar o legado deixado por ela.

— Minha mãe foi uma mulher valente e corajosa. Nos passou muita coisa boa e, graças a Deus, deixou uma obra maravilhosa. Todos gostavam dela - disse Alfredo, que, emocionado, acrescentou: - Ela viveu muito bem. No princípio, a vida da minha mãe foi sacrifício. Mas tinha a música, era o que mais gostava. Ela foi muito feliz. Eu tenho muito orgulho. A família está sofrendo muito. Mas ela ela foi com uma certa idade. Faz muita falta. Mas só fez o bem. O legado dela fica para sempre.

'ENSINOU MUITO A TODOS NÓS'

A nora de Dona Ivone Lara também estava no local. Eliana Lara Martins da Costa, de 67 anos, contou que conhece dona Ivone Lara desde sua juventude e que a considerava uma mãe.

— Eu tive não uma sogra, mas uma outra mãe, junto com a minha biológica. Sempre foi muito minha amiga. Estou muito triste. Era o doce da família. Uma pessoa gentil, não tinha defeitos. Ensinou muito a todos nós, principalmente as crianças, que hoje já estão crescidas. São apaixonados por ela. Não sei como vai ser, porque os netos eram a coisa mais querida para ela — lamentou a nora da sambista.

Nascida em Botafogo no dia 13 de abril de 1921, Ivonne Lara da Costa demonstrava um talento excepcional desde a infância, a facilidade na composição. Filha de mãe cantora, pai violonista e com um tio cavaquinista — era na casa dele onde assistia às rodas de samba e choro.

Aos 12 anos, ela compôs sua primeira canção, o samba de partido-alto "Tié, Tiê". A inspiração veio a partir de um presente dado pelos rimos e futuros parceiros, Hélio e Fuleiro, um pássaro "Tiê-sangue". Durante a adolescência, teve como professores de música erudita Zaíra de Oliveira, esposa do compositor Donga, e Lucília Villa-Lobos, casada com o maestro Heitor Villa-Lobos.

Aos 17, Ivonne começou a estudar na Escola de Enfermagem Alfredo Pinto e passou a trabalhar como plantonista de emergência. Embora tenha dedicado sua vida adulta à área da saúde, reservava as horas vagas para participar das típicas rodas de choro organizadas na casa do tio, Dionísio Bento da Silva, que tocava violão de sete cordas e fazia parte de grupo de chorões que reunia nomes como Pixinguinha, Donga e Jacob do Bandolim.

Aos 25, foi contratada pelo Instituto de Psiquiatria do Engenho de Dentro, onde permanece por 37 anos até se aposentar. Especializada em terapia ocupacional, Ivonne trabalhou no Serviço Nacional de Doenças Mentais com a doutora Nise da Silveira, médica que revolucionou o tratamento psiquiátrico no Brasil.

PRIMEIRA MULHER NA ALA DE COMPOSITORES

Dona Ivone Lara em dezembro de 2015 - Divulgação

Ainda aos 25, casou-se com Oscar Costa, filho do fundador da escola de samba Prazer da Serrinha. Sempre priorizando o trabalho de enfermeira, mas com um pé na música, programava suas férias em fevereiro para participar dos desfiles de Carnaval.

Com o fim da escola Prazer da Serrinha, começa a frequentar a escola de samba Império Serrano. Compõs alguns sambas e partidos-altos para a agremiação — que eram mostrados aos outros sambistas pelo primo Fuleiro, como se fossem dele — já que o preconceito não abria espaço para mulheres compositoras.

Apesar das desavenças, Dona Ivone foi a primeira mulher a integrar a ala dos compositores de uma escola de samba. Em 1965, a mais nova integrante da Ala dos Compositores do Império Serrano compôs, com Silas de Oliveira e Bacalhau, o clássico samba-enredo "Os Cinco Bailes Tradicionais da História do Rio".

O envolvimento cada vez maior com a agremiação rendeu-lhe, entre outras alegrias, a convivência com Mestre Aniceto do Império, Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira, que mais tarde seriam seus parceiros em algumas canções.

PRIMEIRO DISCO EM 1978

Somente aos 56 anos de idade, Ivone passou a dedicar-se exclusivamente à música, lançando em 1978 seu primeiro disco, "Samba Minha Verdade, Samba Minha Raiz", produzido por Sargenteli e Adelson Alves.

 

Mesmo tendo assumido a carreira musical tardiamente, nas décadas seguintes consagrou-se como grande compositora com músicas gravadas por Clara Nunes, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Beth Carvalho e Marisa Monte. Entre seus maiores sucessos estão “Sonho meu”, "Acreditar" e "Alguém me avisou".

Em 2002, Dona Ivone Lara foi a grande homenageada do prêmio Shell e, em 2012, escolhida como tema do enredo do Império Serrano. Ao longo da carreira, compôs mais de 300 canções e gravou cerca de 20 discos.

Dona Ivone Lara deixa três netos, nora e o filho caçula. Seu primogênito, Odir, morreu na década de 70. Em 1975, o marido da sambista não resistiu após um acidente de carro.

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Para recordar, Sonho Meu, amba de Dona Ivone Lara, que o interpreta com Clementina de Jesus:


Agenda Cultural segunda, 16 de abril de 2018

SALÃO DE HUMOR DA CIDADANIA - PRECONCEITO NÃO TEM GRAÇA


Agenda Cultural terça, 06 de março de 2018

POSSE DO PADRE JOÃO PECEGUEIRO NO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO

 

POSSE DO PADRE JOÃO PECEGUEIRO NO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO

(Raimundo Floriano)

 

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Nota do Editor: O Padre João Dias Rezende Filho, meu primo por afinidade, também conhecido por Padre João Pecegueiro, é neto de Tamar Pires Barbosa – Tamar de casada –, folha de Antônio Barbosa e sobrinha do Coronel Thucydides Barbosa, que como Deputado Estadual, foi autor do projeto convertido na Lei 775, de 22 de março de 1918, que elevou a Vila de Santo Antônio de Balsas à condição de Município, consolidando-a e dando à terra que tanto amava os foros de cidade autônoma, condizente com sua prosperidade econômica, política e cultural que naquele momento alcançava.

 

O Padre João Pecegueiro, além dos fortes laços sanguíneos com os Pereiras, os Borges, os Pires e os Barbosas balsenses, é também, Padre da Igreja Sertaneja, movimento cultural, da qual sou Fundador, Cardeal e Sumo Pontífice.

 

Graduado em Teologia e Direito e maior autoridade em Genealogia no Estado do Maranhão, o Padre João Pecegueiro nos enche de orgulho com essa nomeação para o IHGM, cujos louros se estendem, igualmente, à Igreja Católica Apostólica Romana!

 

A seguir, foto colhida em 2010, na capital ludovicense, quando o Padre João ainda era seminarista:

 

Raimundo Floriano e João Pecegueiro


Agenda Cultural quinta, 01 de março de 2018

CENTENÁRIO DE BALSAS - PROGRAMAÇÃO OFICIAL


Agenda Cultural sexta, 23 de fevereiro de 2018

O QUE EU NÃO QUERO PARA O BRASIL - VÍDEO

COM AGRACECIMENTOS AO AMIGO ZÉ ARMANDO, QUE ME MANDOU ESTE VÍDEO


Agenda Cultural segunda, 05 de fevereiro de 2018

CENTENÁRIO DE BALSAS - CONVITE


Agenda Cultural sábado, 27 de janeiro de 2018

CENTENÁRIO DE BALSAS - CONVITE


Agenda Cultural quinta, 25 de janeiro de 2018

ISTO É SÃO PAULO, SAMBA, COM OS DEMÔNIOS DA GAROA – HOMENAGEM A SÃO PAULO PELO 464º ANIVERSÁRIO

Isto É São Paulo, samba de Kazinho, com  Os Demônios da Garoa - 1954:

 


Agenda Cultural sexta, 19 de janeiro de 2018

RODA DE SAMBA EM TAGUATINGA NORTE - DIA 20 DE JANEIRO


Agenda Cultural quinta, 04 de janeiro de 2018

2ª RESENHA DE BANJO - VALPARAÍSO DE GOIÁS 1 - 14 DE JANEIRO


Agenda Cultural sexta, 20 de outubro de 2017

FESTA LITERÁRIA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS

Carlito Lima

 

Nos últimos anos estive em pelo menos 30 festas literárias e bienais de livro pelo Brasil e até Buenos Aires, Lima, Cartagena, Havana e Frankfurt. Está havendo um crescimento de feiras literárias em todo mundo, principalmente em cidades de médio porte, e em bairros, na periferia. É um fenômeno que dá importância ao incentivo à leitura em forma lúdica, festiva, apresentando artistas locais e folclore o que aumenta a autoestima e o sentimento de pertencimento. Em algumas regiões os eventos substituem as bibliotecas públicas no papel de juntar o leitor, os livros e os escritores, as festas têm um poder maior de comunicação e interação com a comunidade. A verdade é que o livro foi praticamente expulso da vida pública brasileira. Você não vê as pessoas lendo nas praças, nas ruas, nos ônibus. As publicações perderam muita força. A imagem do livro se desgastou a tal ponto que precisamos de campanhas e mais campanhas de incentivo à leitura no país. Mas as feiras e os festivais estão recolocando o livro em sua importância na cultura e desenvolvimento do país.

No Brasil praticamente começou com a Festa Literária Internacional de Paraty, a FLIP, em situação geográfica privilegiada, no triângulo econômico e cultural do Brasil, Rio, São Paulo e Minas Gerais. Esse ano no mês de julho realizou-se a 15ª edição. A FLIP tem uma característica, bem parecida com as Bienais de livro, a comercialização de livro como objetivo principal. A FLIP foi a inspiração e muitas cidades inventaram as Festas Literárias, como a FLIPOÇOS em Poços de Caldas, FLIARAXÁ em Araxá, FLIBOQUEIRÂO em Boqueirão no interior da Paraíba, entre outras.

Quando fui convidado para exercer o cargo de Secretário de Cultura de Marechal Deodoro, cidade histórica do Estado de Alagoas, planejamos e realizamos a 1ª Festa Literária de Marechal Deodoro em 2010. Foi um sucesso inesperado, às duras penas, pouca verba, convidamos grandes escritores do Brasil, como Marina Colasanti, Antônio Torres, Maurício Melo Jr, entre outros. Belas palestras, o público gostou. Porém em uma conversa com o poeta Affonso Romano de Santanna ele observou.

– O Brasil tem muitos escritores, precisamos é de fazer leitores.

Fiquei com aquela observação na cabeça. Certo dia li em um jornal alguns dados sobre leitura no mundo. A UNESCO, órgão da Educação da ONU publicou que nos países desenvolvidos cada habitante lê uma média de 14 livros por ano. Na América Latina o país melhor em leitura é a Argentina, cada habitante lê uma média de 4 livros por ano. No Brasil esses números são ridículo, nossa média de leitura é de 1,8 livros por ano por habitante. Esses dados da ONU me deixaram alarmado.

Procurei então a Secretária de Educação do município, Flávia Souza. Juntamente com sua equipe resolvemos que a FLIMARZINHA para jovens seria um programa de leitura durante o período escolar, tendo a FLIMAR como culminância desse programa. Foi uma revolução na educação em Marechal Deodoro. Cada uma das escolas durante o ano dentro de um cronograma realizou sua própria FLIMARZINHA os alunos se dedicavam à literatura e a leitura com muita alegria, com teatro, recital, contação de história. Durante o ano em todas as classes havia uma hora de leitura por semana, os alunos liam os livros trazidos da biblioteca e podiam levar para casa para continuar a leitura. Foi lançado concurso de contos inspirados em alguma poesia. Os 30 melhores contos foram editados em livro, lançado durante a FLIMAR. Ao deixar a secretaria, ano passado pedi para as professoras dos 8ª e 9ª anos realizarem uma pesquisa de quantos livros os alunos leram em 2016. O resultado foi surpreendente e gratificante, cada aluno dos 8º e 9º anos de Marechal Deodoro leu uma média de 4,2 livros. Isso basta para justificar nosso trabalho com a juventude deodorense.

“A leitura no Brasil sempre foi uma obrigação chata, um dever, não um prazer. Nesses eventos vejo crianças brincando com os livros, dessacralizando o objeto, transformando numa coisa lúdica, prazerosa. Acho que é por isso que eles são cada vez mais populares e, quanto mais se parecerem com eventos e não com aulas, melhor”. ( Zuenir Ventura).

Fui realizador de sete Festas Literárias de Marechal Deodoro (FLIMAR), em 2017 já realizei a Festa Literária do Pontal da Barra (FLIPONTAL) e na próxima semana entre 25 e 28 de outubro estarei junto ao prefeito Júlio César e a Secretária de Cultura, Isvânia Marques ajudando a realizar a 1ª Festa Literária de Palmeira dos Índios (FLIPALMEIRA), com uma programação esmerada, homenageando dois escritores palmeirenses da melhor cepa, Graciliano Ramos e Ivan Barros. A bela cidade histórica de Palmeira dos Índios se transforma na Capital da Cultura das Alagoas.


Agenda Cultural quinta, 12 de outubro de 2017

DALMA NASCIMENTO É ELEITA IMORTAL DA ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS

 

DALMA NASCIMENTO É ELEITA IMORTAL DA ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS

Alberto Araújo

 

 

A escritora foi eleita para a Cadeira 19, na sucessão do professor e escritor Luiz Calheiros. A autora é especialista em mito, no sagrado e no feminino, tendo-se tornado renomada também pelos seus estudos sobre a Idade Média.

 

A escritora pesquisadora do CNPq e crítica literária Dalma Braune Portugal do Nascimento foi eleita na tarde do dia 11 de outubro (quarta-feira) para a Academia Niteroiense de Letras (ANL). Em primeira candidatura, ela obteve 27 votos e será a nova ocupante da Cadeira 19, vaga desde o falecimento do escritor e professor emérito da UFF Luiz Calheiros Cruz. A eleição foi presidida pela acadêmica Márcia Maria de Jesus Pessanha e coauxiliada pelos acadêmicos secretários da ANL: Wanderlino Teixeira Leite Netto e Leda Mendes Jorge.

 

Votaram 27 dos 50 acadêmicos, 12 presentes e 15 por cartas, na sede da Academia Niteroiense de Letras, à Rua Visconde do Uruguai, 456, no Centro de Niterói, RJ.

 

UM POUCO SOBRE DALMA NASCIMENTO

 

Mestra e Doutorada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professora aposentada de Teoria Literária e de Literatura Comparada da Faculdade de Letras da UFRJ. Nos cursos ministrados de mestrado/doutorado sempre enfatizou a questão do feminino, da Memória, do Mito, da Utopia, do Sagrado e Idade Média.

 

Atual pesquisadora Associada do Centro de Estudos Afrânio Coutinho, da Faculdade de Letras da UFRJ no Grupo de Estudos Comparados de Literatura e Cultura nas seguintes linhas de pesquisa: Cultura e Sociedade e Estudos Medievais.

 

Ex-professora de Literatura Brasileira da Universidade de Brasília, e de Teoria Literária, Literatura Brasileira e Língua Portuguesa da Faculdade de Formação de Professores da UERJ.

Algumas obras:

 

Fabiano, Herói trágico na tentativa do Ser

Antígonas da modernidade: performances femininas na vida real ou na ficção literári.

Mitos e Utopias dos teares às páginas dos periódicos

Memórias em Jornais

Idade Média: Contexto, celtas, mulher, Carmina Burana e ressurgências atuais

Nélida Piñon nos labirintos da memória

Aventura narrativas de Nélida Piñon

Nélida Piñon entre contos e crônicas

e muitos outros.

 

Artigos e ensaios publicados sobre diferentes temas em revistas especializadas, jornais, atas de congressos, no Brasil e no exterior. Membro efetivo do PEN Clube e do Elos Clube de Icaraí.

 

"Dalma Nascimento é uma das escritoras mais representativas da literatura brasileira contemporânea, autora de dezenas obras, e proferiu mais de 300 palestras em todo o mundo", declarou a acadêmica, escritora e presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras Matilde Carone Slaibi Conti, em seu parecer acadêmico.


Agenda Cultural terça, 10 de outubro de 2017

BRASÍLIA POPULAR ORQUESTRA - BRAPO - 35 ANOS!

Brasília Popular Orquestra comemora 35 anos com apresentação única

A Brasília Popular Orquestra fará apresentação única, hoje, no auditório da Escola de Música de Brasília

  Irlam Rocha Lima
 
 
Marcelo Dischinger/Divulgação
 
Músico que sempre foi ligado a orquestras, Manoel Carvalho, pernambucano de Palmares, ao chegar a Brasília vindo de Recife, de 1968 a 1978 fez parte do naipe de sopros da banda da Base Aérea, como clarinetista. Foi lá que, pela primeira vez, tomou conhecimento de arranjos utilizados por lendárias big bands norte-americanas.
 
Depois de concluir o bacharelato em clarinete e licenciatura pela UnB, conseguiu aprovação para integrar a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional e o quadro docente da Escola de Música de Brasília (EMB). Nesta instituição, em 1982, tornou realidade o sonho de criar uma big band, ao fundar a Brasília Popular Orquestra (Brapo), que neste mês celebra 35 anos de existência. A comemoração será amanhã, às 20h30, no auditório da Escola de Música, com entrada franca.
 
“Quando decidi criar a Brapo, tinha como referência grandes orquestras dos Estados Unidos, como as lideradas por Duke Ellington, Tommy Dorsey e Glen Miller; além da Tabajara, do maestro Severino Araújo, e as dos maestros Carioca e Cipó. As brasileiras se tornaram famosas, ao atuar em programas de rádio e tocar em gafieiras, no Rio de Janeiro, lembra Manoel Carvalho.
 
A estreia da Brasília Popular Orquestra foi em 28 de outubro de 1982, no auditório da Escola de Música. Arranjos para clássicos do gênero, como Moonlight serenade (Glen Miller) e Espinha de bacalhau (Severino Araújo) foram executados pelo grupo de 18 músicos, sob a batuta do maestro pernambucano. “O concerto foi um sucesso e a Brapo foi aplaudida de pé pela plateia que superlotou o auditório”, recorda-se.
 
Como toda big band, a brasiliense, originalmente, contava na base com piano, bateria, contrabaixo, guitarra e percussão, e o naipe de sopros, incluindo cinco saxofones, quatro trompetes e quatro trombones. “Essa é a formação básica de uma orquestra com essa característica. Há situações em que incorporamos um vocal ao grupo”, explica Manoel Carvalho.
 
Logo após o concerto de estreia, a Brapo fez uma concorrida apresentação na Sala Martins Pena. A partir dali, começaram a aparecer convites para diferentes eventos. “Na inauguração do ParkShopping, em 8 de novembro de 1983, tocamos para 5 mil pessoas. À época, estávamos cumprindo temporada de um ano, às sextas-feiras, na praça de alimentação do Conjunto Nacional; e, aos sábados, no bar e restaurante Moinho, na 114 Sul”, recorda-se.
 
Uma outra lembrança que se mantém viva na memória do maestro é a da participação no projeto Venha dançar, ocorrida no Gran Circo Lar, ao lado da estação rodoviária do Plano Piloto. “Eram bailes com característica de gafieira, animados por orquestras de fora, como a de Severino Araújo. A Brapo era a única brasiliense a tomar parte. O público prestigiava bastante e a pista de dança ficava lotada a noite toda. Infelizmente, hoje em dia, não se vê mais algo assim na cidade.”

Imagens

Único registro audiovisual da orquestra disponível é um DVD gravado no programa Talentos, da TV Câmara, de 2003, com 13 músicas, que é utilizado para divulgação do trabalho do conjunto. “Houve tempo em que animávamos bailes de formatura, em clubes sociais. Mas, atualmente, com a crise que chegou também a esse setor, isso ficou cada vez mais raro, Com alguma regularidade, levamos nosso som às escolas da rede pública de ensino, numa parceria com a Secretaria de Educação. Gostaríamos de ter outros espaços para tocar”, ressalta.
 
Manoel Carvalho se anima ao falar de convite recebido da EBC. “Vamos gravar um concerto que será exibido em programas culturais do canal NBR. É uma ótima oportunidade para um público maior tomar conhecimento do talento dos músicos que integram a orquestra. Nosso trabalho se tornou referência dentro da Escola de Música, onde foram criados outras duas big band, sendo uma para iniciantes e outra para turma mais avançada musicalmente. Desde 1986, big band é uma das disciplinas do Curso Internacional de Verão da escola.”
 

Lembranças

Os contrabaixistas Jorge Helder e Oswaldo Amorim, o guitarrista Paulo André Tavares e a pianista Elenice Maranesi, todos com brilhante trajetória musical em Brasília e fora dos limites do DF, em diferentes momentos tiveram passagem pela Brapo. Os únicos remanescentes da formação original são Fernando Machado (sax) e Paulinho do Trombone.
 
Para manter a qualidade do trabalho, a Brapo ensaia todas as quartas-feiras no Centro de Ensino Caseb, na 910 Sul. “O apoio da direção do Caseb é importantíssimo para nós. Os encontros servem também para conversarmos sobre novos projetos. Um deles, que vamos dar entrada no FAC-DF, tem por objetivo a circulação da orquestra por cidades do Distrito Federal. Um outro é voltado para a manutenção do repertório e recuperação de partituras, pois com a utilização, há um desgaste desse material”, justifica.
 
No concerto comemorativo dos 35 anos, a Brapo vai passear por repertório bem variado, que vai de Nobody’s perfect (Sammy Nestico) a Aquarela do Brasil (Ary Barroso).

 


Agenda Cultural domingo, 17 de setembro de 2017

DELEGADO NO ARRAIAL VitalRecor 2016

DELEGADO NO ARRAIAL VitalRecor/2016

(Publicado no dia 01.08.2016)

Raimundo Floriano

  

 

                        Aconteceu na Academia VitalRecor, em Brasília, DF, especializada em reabilitação cardíaca e qualidade de vida para os terceiridosos, onde dou um duro lascado para manter-me nesta linda forma que vocês estão cansos de elogiar e de também invejar, em cujo Arraial sou Delegado Vitalício. Este ano, assumi também as funções de Pai da Noiva, conforme adiante vocês verão.

 

 Detalhe do Arraial – Tomada geral dos brincantes 

                        A organização do Arraial ficou a cargo da Doutora Cristina Calegaro, cada vez mais brejeira do que nunca, Presidente do CREFI, proprietária da Academia e Santa Protetora nossa aqui na Terra – no Céu, é Nossa Senhora Aparecida –, coadjuvada na operacionalidade pela Secretária e Sócia Luciene Silva Lu, formanda em Educação Física.

 

 Cristina Calegaro e Luciene Silva Lu

 

                        Este ano, houve novidades. Além de apresentar-me com minha incrementada espingarda, linda e artisticamente confeccionada pelo casal de amigos Jorge e Mércia, introduzi na liturgia do Arraial minha abrilhantosa camisa performática e meu resplendoroso chapéu Aqui, minha nova indumentária de Delegado do Arraial e Velho Fulô, personalidade que incorporei no dia 3 de julho, ao completar 80 anos, para o resto da vida, cuja duração entrego nas Mãos de Deus:

 

 Velho Fulô: Delegado e Pai da Noiva

 

 Com as Pastoras Helena e Nicole - Com a Pastora Olga

 

 Com a Pastora Lu – Com as Pastoras Adriana e Cleide Ana

 

                        A seguir, outras imagens do Arraial:

 

 Pastoras com o Senhor Bispo – Pastora com o Clero do Arraial

 Pastoras diversas – Pastoras Marcela e Estela 

                        Vocês já notaram que neste Arraial tinha muita saia e pouco paletó. Mas só nas fotos. Havia homem pra dar com pau. O problema é que eles não têm o costume de posar para as câmeras. Todos, porém, colaboraram, com sua alegria e também trazendo as guloseimas, como adiante se veem:

 

 Comidas pra tudo quanto é gosto 

                        As Pastoras eram muitas, mas nem todas tinham o gás como estas, que faziam de tudo para aparecerem:

 

 Pastoras Olga, Ruth, Cleide Ana e Adriana 

                        Olha os home aí, gente!

 

 Homem Gilvan e Pastora Vanessa Joyce – Homem Gilmar e Pastora Carol 

                        No Pastoril do Velho Fulô, a ordem é que as Pastoras, frente às câmeras, façam muitas caretas, enfeiem-se, a fim de evitarem mau olhado:

 Enfeamento das Pastoras Cleide Ana, Lu, Olga e Ruth 

                        Nesse item, Cristina sempre se esmera e exagera. Sendo uma linda mulher, tremendo pdr, bota uns travesseiros para deformar o corpo e maquia-se horrivelmente de tal forma que fica mais medonha que um yahoo swiftiano. 

                        Por ouro lado, neste Pastoril, incorporei definitivamente a personalidade do Velho Fulô, em homenagem aos Velhos Cebola, Xaveco, Faceta e Mangaba, cujas imitações serão, doravante, meus cavalos de batalha. 

                        Numa rara atuação da dupla Velho Fulô, pai da noiva, e Cristina, filha casamenteira, saiu esta paródia do Pastoril do Velho Faceta, filmada pelo celular da Professora Olga Torres:

 

 


Agenda Cultural terça, 12 de setembro de 2017

REVISTA FOCUS BALSAS: UM SONHO DE BERNADETE

 

REVISTA FOCUS BALSAS: UM SONHO DE BERNADETE

(Publicada no dia 05.10.2015)

Raimundo Floriano

 

Bernadete Alencar

 

                        A Fazenda Araçás ficava a quatro quilômetros da Tresidela, bairro balsense separado do Município-sede pelo Rio Balsas. Era propriedade do Patriarca José Miranda, que ali vivia com Dona Luísa, sua mulher, cercado da família, tendo como fonte de renda a criação de gado, a lavoura e, em especial, um engenho de cana-de-açúcar, movido por tração animal, produzindo aguardente, rapadura, alfenim, tijolos de frutas diversas e outros derivados.

 

                        Todos os anos, era rezada nos Araçás uma novena em louvor ao Divino Espírito Santo, que tinha como apoteose o Dia de Pentecostes. Na véspera do último dia, grande parte da população urbana se dirigia para lá, a pé, ou no lombo de jumento, cavalo e burro, em romaria, para tomar parte na festa e também render louvor ao Divino.

 

                        A estrada era uma trilha por onde passava, no máximo, carro de boi ou carroça. Hoje, parece que quatro quilômetros – pouco mais de meia légua – é bem ali, como dizia o matuto, apontando o rumo com o beiço inferior! Mas, em meu tempo de criança, no último Festejo do qual lá participei, com 11 anos de idade, achava uma lonjura pra mais da conta.

 

                        Embora a Araçás fosse rodeada de serras e densa floresta, o Festejo era noticiado, desde seu início, e durante os nove dias de sua duração, pelos tiros de potentes ronqueiras, que mais pareciam estrondos de canhão. Nas últimas noites, o céu era enfeitado por todo tipo de fogos de artifício, fabricados ali por Seu Elias Miranda, filho de Zé Miranda, com casa no pátio da fazenda.

 

                        Como eu dizia, o afluxo de romeiros se dava na véspera de Pentecostes. Toda aquela multidão era alimentada pelos Festeiros, numa boca-livre como jamais vi naquele sertão. Nunca me esqueço do picadinho de carne-de-sol com macaxeira!

 

                        À noite, havia uma Procissão no pátio, após a qual era rezado o Terço. Em seguida, era realizado um leilão, em benefício do Festejo, com joias nas quais predominavam itens artesanais, ali mesmo confeccionados, capões cheios, leitoas assadas, bolos e doces diversos. Terminado o leilão, começava a dança na latada, devidamente iluminada por lamparinas de três bicos, com música a cargo de sanfoneiros das redondezas, que ia até o amanhecer.

 

                        Ninguém dormia. A meninada se arranjava de qualquer jeito. Quem levava rede, atava-a em qualquer árvore, ao ar livre. Outros dormiam no chão mesmo. Pela manhã, era servido café para todos, com bolo cacete, rosca, orelha-de-macaco, frito de carne de porco, beiju e cuscuz, novamente por conta dos anfitriões.

 

                        A seguir, era celebrada a Santa Missa pelo Padre Clóvis, nela se realizando batizados e casamentos de moradores das cercanias.

 

                        Após a Santa Missa, o engenho era liberado para quem quisesse beber caldo de cana – ou garapa, com a gente falava –, saborear guloseimas diversas e, no caso dos adultos, tomar lapadas de aguardente direto do alambique. Havia também o caxixi, subproduto da borra da garapa, vinho fraco, que até crianças podiam degustar. Ao meio-dia, após o banho no riacho, era servido o almoço, e estava na hora de todo mundo voltar pra casa, ficando o ato religioso na última noite a cargo dos festeiros.

 

                        Para relembrarmos a Festa dos Araçás, ouçamos o Hino do Divino Espírito Santo – A Nós Descei, Divina Luz, de domínio público, com o Coral da Basílica do Carmo - Campinas:

  

                        Com o passar do tempo, tudo isso acabou. Em busca de proporcionar estudo para a prole, quase toda a família se mudou para a cidade, com alguns fixando residência na Tresidela. Como foi o caso de Seu Elias Alencar e Dona Adiles, sua mulher. Montando lá variado comércio, Seu Elias também participou da Administração Municipal, elegendo-se Vereador.

 

                        Também na Tresidela morava Seu Aprígio Alencar, casado com Dona Joana Miranda, mais conhecida pelo carinhoso apelido de Quinô, irmã de Seu Elias.

 

                        Um dos filhos de Seu Aprígio, José Djalma – mais tarde conhecido como Zé do Cine Éden – casou-se com uma filha de Seu Elias, de nome Maria Luísa, a Marilu, que vinha a ser sua prima-irmã. Desse casamento, nasceu Bernadete.

 

                        Em meados dos Anos 1950, Balsas possuía dois cinemas: o Cine Santo Antônio, que funcionava na Casa Paroquial, e o Cine Éden, propriedade de Enoque Miranda, filho de Seu Zé Miranda, instalado esse em sua residência, na então Praça de São Sebastião, esquina com a Rua do Frito, ou 11 de Julho. Ambos enfrentavam dificuldades advindas do fato de Balsas não possuir luz elétrica pública, ficando muito onerosa cada exibição de filme. Em pouco tempo, essa diversão se acabou.

 

                        Mas o Zé Djalma tinha um grande sonho: ressuscitar o Cine Éden. De início, quase ainda adolescente, mas já casado, deixou a família em Balsas e foi tentar a vida em São Paulo, só retornando no raiar dos Anos 1960, com os projetores e possante motor elétrico próprio, concretizando, com pompa e circunstância, o sonho perseguido. Daí, o nome pelo qual ficou para sempre conhecido: Zé do Cine Éden.

 

                        Foi um sonho que durou 22 anos! Nesse interregno, a TV chegou àquele sertão, com sua força lúdica, suas instigantes novelas e publicidade arrasadora. Tal crudelíssimo tsunami levou de roldão todas as pequenas salas brasileiras. E, assim, em 1982, o Cine Éden, aquele nosso Cinema Paradiso sertajeno, conheceu sua última sessão.

 

                        Mas não pensem que a saga cultural desse ilustre clã acabou por aí! Entra em cena Bernadete Alencar, com outro grande sonho, lindo sonho, deveras encantador: criar uma revista em sua cidade natal!

 

                        Filha do Zé e da Marilu, com 10 anos de idade já ajudava no Cine Éden. Aos 17, foi para Goiânia, com o objetivo de concluir o ensino médio e obter o diploma universitário, graduando-se em Marketing.             Em Goiânia, trabalhou em algumas empresas, mas sua vocação era negociar por conta própria, daí ter aberto uma loja de confecções de roupas, diversificando essa atividade com artigos para presente.

 

                        Casada com Joaquim Nogueira dos Santos, teve três filhos: Bianca, Beatriz e João Felipe. Visando a proporcionar-lhes instrução adequada e melhor qualidade de vida, retornou para Balsas no ano de 1999, onde, com o apoio da família, criou uma Biblioteca Comunitária, que chegou a contar com acervo em torno de 10 mil volumes.

 

                        Não encontrando retorno na Comunidade para esse trabalho voluntário, doou essa riqueza para estas unidades educacionais: UNIBALSAS, Colégio São Pio X, Colégio Padre Clóvis Vidigal, Biblioteca Municipal de Balsas, ajudando, ainda, a montar duas Bibliotecas na Zona Rural, nos povoados de Jenipapo e Santa Luzia.

 

                        Em dezembro de 2004, conseguiu, enfim, concretizar o belo sonho de sua vida, com a publicação do Número 1 da revista Focus Balsas, de circulação mensal:

 

 

Primeiro número da Focus 

                        Isso deixou todos os balsenses que amam seu torrão natal impregnados de imenso orgulho, com a autoestima nas alturas estratosféricas. Tiro isso por mim, que logo hipotequei integral apoio, colaborando com meus escritos e indicando endereços de possíveis assinantes.

 

                        Todos os começos são flores. Para funcionar a pleno vapor, no entanto, empreendimento desse porte depende, mais que dos leitores, da indispensável colaboração financeira de patrocinadores. E isso começou a rarear, com o decorrer do tempo, fazendo com que a Focus Balsas perdesse a regularidade mensal de suas edições.

 

                        Percebendo um desenlace anunciado, enviei para a Bernadete, em março de 2007, a correspondência abaixo, que passo a transcrever na íntegra, o que a faz repetitiva do que acima já foi dito:

 

                        “A Revista Focus Balsas é uma ousadia!

 

                        “Petulância sem tamanho dessa tal de Bernadete Alencar, que ousou desafiar o paradeiro cultural do sertão sul-maranhense, num momento em que o assunto em voga girava em torno do plantio, da colheita, da pecuária, da exportação de grãos. Ideia tão prafrentex só poderia mesmo sair da cabeça de pessoa com a coragem dessa guabiraba – assim chamado, carinhosa ou pejorativamente, dependendo da hora e do local, o habitante da Tresidela.

 

                        “Pioneirismo pra mais de metro!

 

                        “Mas ações pioneiras sempre marcaram a família dessa balsense metida a sebo! Elias Miranda, seu avô, foi o único fabricante de fogos de artifício do nosso sertão. Lindos fogos, maravilhosos fogos, que embelezavam os Festejos dos Araçás, fazenda do seu bisavô, o patriarca José Miranda. Um erro do Seu Elias, pequenino que fosse, e pelos ares iriam suas mãos, seus braços, seus olhos, o corpo todo. Pólvora é fogo, e ninguém com ele brinca. Seu pai, José Djalma, o Zé do Cinema, foi um bravo idealista, lutador incansável no incremento da diversão cinematográfica em nossa cidade.

 

                        “Porém, ai, porém, tocar uma revista.... Sei lá! É preciso tutano pra lascar, ter comido muito pequi com farinha e rapadura! E Bernadete Alencar assim foi criada!

 

                        “Alguns fariseus logo aparecem para depreciar o valor desse empreendimento, dizendo que, se Balsas já tem mais de 5 Faculdades, qual a serventia duma revista? E eu respondo a esses derruba-serviço: Faculdade é educação, ensino; a Revista é cultura!

 

                        “Grande falta nos fazia um periódico assim. Há muito, eu desejava que meus conterrâneos tomassem conhecimento de meus escritos. Aqui em Brasília, tudo o que escrevo é publicado por um dos maiores jornais do país, o Correio Braziliense, na Seção de Cartas ou na parte destinada aos colaboradores. Os jornais da ASA-CD – Associação dos Aposentados da Câmara dos Deputados e da ASCADE – Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados sempre estampam matérias minhas. Cheguei a assinar coluna semanal no O Diário de Alagoas, editado em Maceió. De que me valia tudo isso, pergunto, se em minha terra natal ninguém me lia?

 

                        “Meu primeiro livro, Do Jumento ao Parlamento, lançado na noite de 12 de junho de 2003, em frente á Igreja Matriz de Santo Antônio de Balsas, teve aceitação acima da esperada e continua procurado até hoje. Livro, no entanto, é lido e guardado, não tem a dinâmica que uma revista mensal nos proporciona. O surgimento da Focus Balsas veio ao encontro de nossos anseios. Nossos sim, pois, com o seu advento, muitas pessoas saíram dos seus casulos, apontaram os lápis e se entregaram às letras. Caso do comerciante balsense Cláudio Pires que, septuagenário, se revelou excelente cronista. E do octogenário conterrâneo Sileiman Kalil, inspirado poeta, cujos versos só eram conhecidos no sul-maravilha. E doutros mais.

 

                        “Quando nossa revista chegou à vigésima edição, em agosto de 2006, exultei de contentamento e orgulho. Contentamento, por ver que a idéia germinara, medrara em terreno que parecia árido e infértil. Orgulho, por ter, com minhas maltraçadas, ajudado nessa fabulosa seara. Na ocasião, exortei os jovens universitários balsenses a mostrarem suas caras, virem à tona e exibirem na Focus sua sabedoria, sua competência, sua criatividade. No número seguinte, positiva reação!

 

                        “É com temor que, ao ver sair a Edição 26, constato já não haver mais a periodicidade – 6 números em 8 meses –, denotando que, agora, a ida ao prelo depende quase exclusivamente do bom tempo que Deus lhe concede, representado esse pela abertura da mão de seus patrocinadores. É o vil metal ditando as regras, e a falta dele suplantando o saber.

 

“Será que o sonho está se acabando?

“Ou já se acabou?”

 

                        Infelizmente, eu estava prenhe de razão. Com aquele Número 26, lançado em março de 2007, a querida Focus Balsas exalava seu último suspiro:

  

                        Atualmente, Bernadete é funcionária pública da Prefeitura Municipal de Balsas e trabalha como artesã, juntamente com o Joaquim, seu marido, na arte e design em pneus sucateados. Adiante, o casal, esbanjando simpatia e criatividade:

 

Joaquim e Bernadete 

                        Nos Anais e História Balsense, ficará registrado para a posteridade que Balsas, um dia, fora do período eleitoreiro, teve um jornal, o Jornal de Balsas, nos idos dos Anos 1930, fruto do pioneirismo de Thucydides Barbosa e Ascendino Pinto, e uma revista, a Focus Balsas, efêmera concretização do Sonho de Bernadete.

 

                        Hoje, é propalado que Balsas possui, entre duas grandes Universidades, Faculdades e Entidades de Ensino Superior à Distância, 7 estabelecimentos. Ao mesmo tempo, nenhuma revista, nenhum jornal. Sob essa estreita ótica, num confronto Cultura X Instrução Balsense, a Cultura está em pior momento que a Seleção Brasileira de Futebol na Copa/2014, nos fatídicos 7 X 1:

 

                        Perdendo de 7 X 0!


Agenda Cultural quarta, 06 de setembro de 2017

DELEGADO NO ARRAIAL VitalRecor 2017

DELEGADO NO ARRAIAL VitalRecor/2017

Raimundo Floriano

 

 

Aconteceu na Academia VitalRecor, em Brasília, DF, especializada em reabilitação cardíaca e qualidade de vida para os terceiridosos, onde dou um duro lascado para manter-me nesta linda forma que vocês estão cansos de elogiar e de também invejar, em cujo Arraial sou Delegado Vitalício. Este ano, assumi também as funções de Pai da Noiva, conforme adiante vocês verão.

 

Detalhe do Arraial

Brincantes Adriana, Cristina, Márcia e Marcela

 

A organização do Arraial ficou a cargo da Doutora Cristina Calegaro, cada vez mais brejeira do que nunca, proprietária da Academia e Santa Protetora nossa aqui na Terra – no Céu, é Nossa Senhora Aparecida –, coadjuvada na operacionalidade pela Secretária e Sócia Luciene Silva Lu, formanda em Educação Física.

 

Cristina Calegaro e Luciene Silva Lu

 

Este ano, houve novidades. Além de apresentar-me com minha incrementada espingarda, linda e artisticamente confeccionada pelo casal de amigos Jorge e Mércia, introduzi na liturgia do Arraial minha abrilhantosa camisa performática e meu resplendoroso chapéu Aqui, minha nova indumentária de Delegado do Arraial e Velho Fulô, personalidade que incorporei no dia 3 de julho, ao completar 80 anos, para o resto da vida, cuja duração entrego nas Mãos de Deus:

 

Velho Fulô: Delegado e Pai da Noiva

 

Outras imagens do Arraial:

 

Marcela e Velho Fulô – Adriana, Velho Fulô e Márcia

Suéllyn, Adriana, Velho Fulô e Márcia – Velho Fulô e Cristina

Vocês já notaram que neste Arraial tinha muita saia e pouco paletó. Mas só nas fotos. Havia homem pra dar com pau. O problema é que eles não têm o costume de posar para as câmeras. Todos, porém, colaboraram, com sua alegria e também trazendo as guloseimas.

 

No final, foi apresentado o Casamento da Filha do Velho Fulô, paródia do Casamento da Filha do Velho Faceta, com os malhadores Raimundo Floriano, o Velho Fulô, e Márcia, a Noiva:

 

 


Agenda Cultural terça, 05 de setembro de 2017

HOMENAGEM À TRANSFORMISTA ROGÉRIA, MORTA ONTEM, 04.09.17, AOS 74 ANOS DE IDADE

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Agenda Cultural terça, 05 de setembro de 2017

JINGLES INESQUECÍVEIS - CASAS PERNAMBUCANAS

 

JINGLES INESQUECÍVEIS - CASAS PERNAMBUCANAS

(Pesquisa e texto da internauta Raiane Nogueira, publicado em 30.09.2010)

 

 

Para dar sequência ao especial de jingles inesquecíveis, hoje tirei do fundo do baú um clássico da propaganda brasileira, que não poderia deixar de entrar na nossa série de jeito nenhum. É o antigo comercial da linha de lãs, flanelas e cobertores das Casas Pernambucanas, tradicional rede varejista do país:

  

Composto por Heitor Carillo, o jingle começou a ser veiculado em 1962, no comercial produzido pela Lynx Film, e fez grande sucesso nos invernos da década de 60. Para ter uma noção da popularidade do anúncio, fiz um teste com a minha família. E bastou dizer “Casas Pernambucanas”, para que meus pais e todos os tios começassem, automaticamente:

 

“Não adianta bater / Eu não deixo você entrar / As Casas Pernambucanas / É que vão aquecer o meu lar / Vou comprar flanelas / Lãs e cobertores, eu vou comprar / Nas Casas Pernambucanas / E nem vou sentir o inverno passar.”

 

Pois é, não sei bem por que, mas o fato é que esses simples versinhos se tornaram memoráveis e até hoje conquistam a simpatia de muita gente mais nova. Eu acho uma graça! A propaganda parece ter um efeito tão positivo, que foi resgatada pelas Casas Pernambucanas na sua campanha de 100 anos, em 2008, e mais uma vez este ano, segundo informação da Meio & Mensagem.

 

Toc, toc, toc... Quem bate? É o frio, quase 50 anos depois, voltando a bater na nossa porta.

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Agenda Cultural sábado, 19 de agosto de 2017

LIVRO FLORIANENSES VOLUME 6 - LANÇAMENTO EM BRASÍLIA, DIA 25.08.2017, SEXTA-FEIRA!

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Agenda Cultural terça, 18 de julho de 2017

LANÇAMENTO DO ROMANCE MANGUABA, DE CARLITO LIMA

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Agenda Cultural sábado, 15 de julho de 2017

2º ENCONTRO DOS AMIGOS Du BALSA, EM BRASÍLIA (DF)

2º ENCONTRO DOS AMIGOS Du BALSA

Raimundo Floriano

  

Aconteceu na noite de 24 de junho de 2017, um sábado, Dia de São João, na Quadra 26, do SMPW, Brasília (DF), na aprazível e simpática residência da Denize, filha da Aparecida Costa e de meu saudoso primo José Bernardino da Silva, ex-Prefeito de Balsas, e irmã do Erik, atual Prefeito.

 

A festa foi organizada pela Denize, sua irmã Daniele e Corina Evelin, filha da Marilourdes Solino e do saudoso amigo e quase-primo Luiz Gonzaga Evelin, ambos balsenses da gema.

 

Compareci, juntamente com Veroni, minha mulher. Da Velha Guarda Balsense, quase ninguém. Apenas eu e a Marilourdes, dois anos mais nova. De uma geração mais moderna, a Aparecida, a Rosinha do Passo, e outras cujos nomes não me vêm agora à memória.

 

Mas a arraia miúda acorreu em peso. No total, 80 balsenses estavam lá confraternizando, em noite inesquecível, comida sertaneja de primeira qualidade, bebida a contento.

 

O Encontro começou ao meio-dia, animado por excelente Trio Nordestino – sanfona, zabumba e triângulo –, que tocou até às 18h. A partir daí, foi ligada a luz negra, e a música ficou a cargo de um DJ, durando a animação até à meia-noite, quando se encerrou a festa. Carlos César Ibiapina, com seu violão, também animou a função.

 

Senti-me o Rei da Cocada Preta, pois a maioria dos presentes, de gerações mais modernas, procurou identificar-se comigo e registrar o ato com selfies e poses diversas.

A seguir, algumas imagens da festa:

 

 

 

 

 

A certa altura, foram distribuídas camisetas alusivas ao 2º Encontro, que  todos vestimos, para a foto oficial:

 Um pequeno detalhe do espaço, à noite:

E, para coroar nosso  encontro, este pequeno vídeo produzido pela Corina, com direito a queima de fogos:

 

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Agenda Cultural domingo, 09 de julho de 2017

5º ENCONTRO DOS FILHOS E AMIGOS DE BALSAS - MARANHÃO

 

 A apoteose do Encontro será a comemoração do Cinquentenário da apresentação do Conjunto Musical Big Brasa em Balsas, levando a Jovem Guarda e o Rock a fixarem-se em definitivo no gosto daquela população sul-maranhense.

 

 Para marcar tão significativo acontecimento, João Ribeiro da Silva Neto, o Beiró, Líder do Conjunto Big Brasa, compôs esta inspiradíssima paródia à música Festa de Arromba, na qual mescla vultos conterrâneos do passado e do presente, em bonito evento, fruto de sua fértil imaginação:

 

 

 


Agenda Cultural domingo, 09 de julho de 2017

LANÇAMENTO DO LIVRO NOITES SIMULTÂNEAS, DE MAURÍCIO MELO JÚNIOR

 

 

N. E. - Maurício Melo Júnior é jornalista, apresentador da TV Senado, com vasta produção na área da Literatura Infantil, ficção para adultos e pesquisa histórica. Além disso, é colunista do JBF, do Almanaque Raimundo Floriano e de outros órgãos virtuais, Cardeal da Igreja Sertaneja e amigo deste editor há quase 40 anos.


Agenda Cultural terça, 27 de junho de 2017

CONJUNTO MUSICAL BIG BRASA – REVIVAL COMEMORATIVO DOS 50 ANOS DE SUA APRESENTAÇÃO EM BALSAS (MA)

 

 

É com imensa alegria que recebo este comunicado do primo João Ribeiro da Silva Neto, o Beiró, líder do Conjunto Musical Big Brasa:

 

"Caro primo e amigo Raimundo Floriano, para mim, João Ribeiro, vai ser uma lembrança e tanto, voltar a Balsas 50 anos depois de quando o nosso Conjunto Big Brasa tocou na cidade, em 1967! No mesmo clube, o CRB! E para meus primos Adalberto Pereira Lima e nosso saudoso Carlomagno Pereira Lima (Carló) – in memoriam –, uma homenagem e tanto. Acho que tive uma boa ideia ao relembrar a coincidência, do Big Brasa estar comemorando seus 50 anos e da realização do 5º Encontro de Filhos e Amigos de Balsas, que será realizado no dia 29 de julho!

 

Lembrei para o Erik Silva que sem dúvida seria ele a pessoa mais indicada para relembrar o fato, no dia da festa! O pai dele, nosso primo Bernardino e o meu papai, Alberto Ribeiro da Silva, foram os maiores entusiastas da ida do Big Brasa a Balsas! E marcou presença como o primeiro conjunto dos Anos 60, com guitarras! Uma data que merece ficar na história (nossa, do Conjunto Big Brasa) e na de Balsas. Um grande abraço! Vou levar mais livros para que o Erik Silva guarde no acervo dele!

 

As fotos abaixo, do Conjunto Big Brasa, têm tudo a ver com a data e tenho a impressão que foi uma boa ideia minha ao relembrar o fato, pois comemoramos 50 anos de música, com os dois livros que escrevi. Enquanto em 1967 estávamos em Balsas, apresentando as guitarras! Foi inesquecível!”

 

Nosso primo José Bernardino da Silva era médico e, em 1984, quando Prefeito e Balsas, veio a falecer, com apenas 45 anos de idade, vítima de acidente aéreo. Coincidentemente, desde o início deste ano de 2017, seu filho Erik Silva, também médico, é o Prefeito de nossa cidade, com admirável administração.

 

A seguir, algumas fotos enviadas pelo João Ribeiro, enfatizando a presença do Bernardino, em 1967, na passagem do Conjunto Big Brasa pelo sertão sul-maranhense:

 

 João Ribeiro, líder do Big Brasa – Bernardino, com uma jovem balsense

  

Bernardino, com o Conjunto – Conjunto Big Brasa

Mas Beiró não fica por aí. Intelectual, não bastasse a Música para se consagrar, também nada de braçadas na Literatura. Prova disso são estes dois excelentes livros a que acaba de nos legar, A Música em Minha Vida, 50 Anos de Lembranças, com sua biografia, e Big Brasa, 50 Anos Inesquecíveis, com a saga do Conjunto.

 

Textos leves, belos e instigantes, prendem o leitor à medida em que os capítulos se vão sucedendo. São documentos históricos que recomendo a todos os conterrâneos e amigos.

 

 

 

(João Ribeiro é filho de meu primo legítimo Alberto Ribeiro e neto de meu Tio João Ribeiro da Silva, irmão de Rosa Ribeiro, meu pai)

 

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Agenda Cultural segunda, 12 de junho de 2017

IMAGINE - ABERTURA & VERNISSAGE - EM JOÃO PESSOA (PB) - ATELIÊ DE MARIA DOS MARES, IRMÃ DO EDITOR DO ALMANAQUE RAIMUNDO FLORIANO

Inauguração do Ateliê de Maria dos Mares, artista plástica, irmã de Raimundo Floriano, editor deste Almanaque.

 

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Agenda Cultural domingo, 11 de junho de 2017

FESTA JUNINA - PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS E NOSSA SENHORA DAS MERCÊS - BRASÍLIA


Agenda Cultural sábado, 10 de junho de 2017

MARCO BRASIL EM BALSAS, DIA 12, NO PARQUE DE EXPOSIÇÕES


Agenda Cultural sexta, 09 de junho de 2017

BOBO FERREIRA HOMENAGEIA GRANES NOMES DA MÚSICA

Bibi Ferreira homenageia grandes nomes da música

Bibi Ferreira junta clássicos internacionais em show em que comemora 95 anos

CORREIO BRAZILIENSE

 
 
 
 
Bibi Ferreira soltará a voz em faixas como Fadinho serrano
 
 
Dos quatro musicais condensados em 4XBibi que a veterana atriz e cantora Bibi Ferreira apresenta nesta sexta (9/6) no auditório master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, só o que ela interpreta o uruguaio Carlos Gardel não foi visto na capital. Os outros em que ela homenageia a portuguesa Amália Rodrigues, a francesa Edith Piaf e o norte-americano Frank Sinatra receberam os aplausos do brasiliense.
 
 
 
Nesse espetáculo, já apresentado em São Paulo, Recife e Nova York, a diva das artes brasileiras, aos 95 anos, exibe impressionante jovialidade em cena, acompanhada por um sexteto, sob a direção do maestro Flávio Mendes, responsável também pelos arranjos. Há ainda a participação de Nilson Raman (corresponsável pelo roteiro), que entremeia os blocos de canções com narração de fatos históricos relacionados com a trajetória da artista.
 
Bibi abre o musical cantando Fadinho serrano e Povo que lava no rio, do repertório de Amália. Em seguida solta a voz em Esta noche me emborracho e Questa abarro, da obra de Gardel; All the way e Thats life, entre outros standards de Sinatra; A quoi ça sert lamour, Je ne regrette rien e Hymne a l’amour e mais alguns clássicos do legado de Piaf. New York New York vai ser ouvida no bis.
 

Serviço 

4XBibi
 
Auditório master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental).
Nesta sexta (9/6) às 21h. Ingressos: R$ 70 (poltrona superior), R$ 90 (poltrona B), R$ 100 (poltrona A), R$ 120 (poltrona lateral), R$ 180 (poltrona gold) e R$ 250 (poltrona front gold) – valores referentes à meia-entrada. Assinantes do Correio têm 55% no valor da inteira. Não recomendado para menores de 12 anos. Informações: 3554-4005. 

Agenda Cultural terça, 06 de junho de 2017

FESTA JUNINA NA ACADEMIA VitalRecor - 2017

ATRAÇÃO:

CASAMENTO DA FILHA DO VELHO FULÔ, COM OS ATORES

RAIMUNDO E CRISTINA!!!

 


Agenda Cultural sábado, 03 de junho de 2017

JORNALISTA E ESCRITOR CARLOS MARCELO LANÇA ROMANCE POLICIAL EM BRASÍLIA

Jornalista e escritor Carlos Marcelo lança romance policial em Brasília

O livro Preso no Paraíso se passa em Fernando de Noronha. O autor visitou o local apenas uma vez, em 2014, quando teve o insight.

  
 

 

O jornalista e escritor Carlos Marcelo lança, nesse sábado (3/6), o romance policial Presos no Paraíso, sua primeira obra do gênero. O cenário onde ocorre a trama é a paradisíaca ilha de Fernando de Noronha, visitada uma única vez pelo autor, para fazer uma reportagem sobre locais históricos, em 2014. 
 
 
 
A vontade de contar histórias que fugissem do clichê turístico e de recuperar um pouco o lado histórico de Noronha se juntou a outro desejo do autor: escrever um romance policial. "Muito antes do jornalismo, sempre fui um grande leitor de romances policiais. Foi, talvez, o primeiro gênero literário que tenha me fisgado. Entre os 12 e 15 anos li toda a obra da Agatha Christie. Achava fascinante a questão dos mistérios”, conta.
 
Antes de entrar para a lista de desejos de viagem de brasileiros e de várias pessoas ao redor do mundo, Fernando de Noronha foi uma prisão para detentos políticos. Passaram por ali Miguel Arraes e Carlos Marighella. Com o tempo, como escreve Carlos Marcelo, a ilha foi de "Alcatraz a Havaí". "Eu tinha pesquisado um pouco e estava muito interessado nessa história de Noronha como presídio, essa história mais sombria”, conta o autor, que já foi editor de cultura e editor-executivo do Correio Braziliense. Hoje, Carlos Marcelo é diretor de redação do Estado de Minas, do mesmo grupo de comunicação.
 
Segundo o autor, Noronha, além de tudo, era o lugar perfeito para a ficção.  "Quando estive em Noronha surgiu o insight de que a ilha representa uma possibilidade muito fascinante para um escritor de romances policiais. Um dos subgêneros mais celebrados do romance policial chama-se o 'crime do quarto fechado', que é quando tem um cadáver num quarto fechado e fica aquele mistério: como alguém entrou para matar e como saiu? E pensei que podia transportar essa ideia para Noronha, que é um ambiente fechado por água por todos os lados”, explica.
 
Carlos, que ficou conhecido pela biografia Renato Russo – O Filho da Revolução, vai lançar a obra nesse sábado (3/6), às 17h, na Livraria Cultura do Iguatemi (Lago Norte).

Presos no paraíso

De Carlos Marcelo
TusQuets Editores, 284 páginas.
R$ 39,90 

 


Agenda Cultural sexta, 19 de maio de 2017

CURSO DE FORMAÇÃO DE LEITORES E COMENTARISTAS - PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS E NOSSA SENHORA DAS MERCÊS


Agenda Cultural quinta, 18 de maio de 2017

CONVITE PARA PALESTRA SOBRE O ANO MARIANO


Agenda Cultural sábado, 13 de maio de 2017

JESSIER QUIRINO - XERÉM COM GRAXA - SHOW NO TEATRO RIO MAR, DO RECIFE


Agenda Cultural segunda, 23 de janeiro de 2017

PACOTÃO - CARNAVAL 2017 - CONCURSO DE MARCHINHAS

 

Para terror do Paulão de Varadero e outros encuecados, aviso que o Velho Fulô será um dos jurados!


Agenda Cultural quinta, 22 de dezembro de 2016

LIVRO HERÓIS ANÓNIMOS - LANÇAMENTO A 5 DE JANEIRO, EM LISBOA

N. E. - Wilto Fonseca, brasileiro, goiano, coautor do livro, jornalista em Lisboa, é primo legítimo do editor deste Almanaque.

 


Agenda Cultural segunda, 14 de novembro de 2016

VEM LOUVAR - XXXII EDIÇÃO

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